Luh Maza foi indicada a Roteirista do Ano no Prêmio ABRA, da Associação Brasileira de Autores Roteiristas. A indicação vem pelo roteiro da quarta temporada da série Sessão de Terapia, atualmente no ar no canal GNT. Os finalistas da premiação reúnem além de Luh Maza, Carol Rodrigues (3%, Escola de Gênios, A Felicidade Delas e Mãe Não Chora), Cleissa Regina Martins (Juntos a Magia Acontece), Gabriel Martins (No Coração do Mundo, Alemão e O Nó no Diabo) – todos jovens criadores negros – e a veterana Rosane Svartman (Bom Sucesso). A votação ocorre e ntre os membros da associação. O resultado será conhecido em cerimônia online, dia 30 de outubro, às 20h30, nas redes sociais da ABRA. “Ser uma roteirista mulher, trans, preta, artivista e ter meu trabalho ao longo do último ano reconhecido por meus colegas me emociona e enche de esperança, não só a mim, mas a todes que reescrevem a História agora. Parafraseando a grande roteirista Renata Martins (indicada pelo curta Sem Asas): “é a primavera preta cinematográfica!”, ressalta Luh Maza.
Sobre Luh Maza – Roteirista, escritora, diretora e atriz, Luh Maza foi uma das roteiristas da série Sessão de Terapia (Globoplay /GNT 2019), se tornando a primeira roteirista trans da televisão brasileira. Também em 2019 roteirizou o curta Trinta e Cinco (Young & Rubicam/Fauna, 2019), ganhador dos prêmios: Inclusive and Creative Awards Campaign, nos Estados Unidos e do Troféu de bronze de melhor roteiro no Festival El Ojo de Iberoamerica, na Argentina. Com 20 anos de experiência no teatro, escreveu mais de 10 peças, já encenadas no Rio de Janeiro, São Paulo e exterior. Entre seus espetáculos se destacam Carne Viva (2015), em Portugal, a versão brasileira de Kiwi (2016), ganhadora do Prêmio Aplauso Brasil de melhor espetáculo, e Transtopia (2019), criado a convite do Theatro Municipal de São Paulo. Possui dois livros publicados, um volume solo na col eç ;ão Primeiras Obras (Imprensa Oficial, 2009), que foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, e África intitulado Teatro (Chiado Editora, 2015), lançado em países europeus. Também integra a antologia Dramaturgia Negra, organizada por Eugênio Lima e Julio Ludemir (Funarte, 2019), além de ser a tradutora de Kiwi, de Daniel Danis (Editora Benfazeja, 2016).