Com personagens cheios de histórias sobre repressão, religião, violência contra mulher, transtornos mentais e abuso de drogas, a série “#Brecha” está disponível no YouTube para abrir o diálogo nas redes sociais.
“#Brecha” foi criada na ‘guerrilha’ com o apoio de 45 profissionais e estudantes das áreas de cinema, teatro e TV, que se voluntariaram para participar das filmagens em prol da ONG “Pensamentos Filmados”, que desde 2011 cria conteúdo audiovisual para empoderar minorias na internet.
A série já faz parte das Seleções Oficiais dos Festivais de web séries “Rio Webfest”, onde recebeu os prêmios de Melhor Roteiro (Geison Luz e Ana Maria Saad) e Melhor Ator (Andrei Bohler); “Buenos Aires Webfest”, onde recebeu o prêmio de Melhor Atriz de Elenco (Ana Tardivo); e agora também representa o Brasil no festival Italiano “Sicily Webfest 2018”.
SINOPSE
Maria (Alejandra Saiz Sampaio) é uma pastora que se afastou das igrejas desde um ataque de pânico que sofreu diante dos seus fiéis. Ela se tornou a estrela de um programa de TV repressor e preconceituoso, e seu maior medo é voltar aos cultos presenciais. Obrigada a enfrentar esse seu medo, ela fará de tudo para convencer o seu filho, Brecha (Andrei Böhler), a acompanhá-la nesse seu retorno ‘triunfal’ na maior igreja do país.
Brecha é um adolescente perturbado e cheio de segredos que se distrai nas loucuras com seus amigos. Entre eles, Lilly (Ana Tardivo), uma garota que descobriu nas drogas uma forma de alívio para lidar com as brigas diárias com a sua mãe, Lídia (Tuna Dwek), e com a violência que sofreu do seu amigo, Tony (Fernando Bercht). Junto deles, tem o divertido Ricco (Ramon D’Bello), que vive em busca do corpo perfeito e de um príncipe encantado nos aplicativos de encontro; Landa (Carolina Tartilas), que conta com o apoio da amiga, Yuki (Letícia Yumi) no tratamento contra a bulimia; e Keila (Naise Aquino), uma aspirante a it-girl que esconde vários segredos do namorado, Vinny (Edgard Jácomo). Todos eles cheios de histórias sobre o que nos tornamos quando não temos a coragem de ser nós mesmos.
PENSAMENTOS FILMADOS
Os amigos Geison Luz e Ana Maria Saad, são cineastas, roteiristas, diretores, atores e produtores independentes apaixonados por fazer cinema. Em 2011 eles fundaram a ONG virtual “Pensamentos Filmados” para criar entretenimento consciente a fim de empoderar minorias com conhecimento ‘fora da caixa’. E eles acreditam que o audiovisual é perfeito para isso, pois traz em suas histórias e personagens possibilidades de vida. O trabalho da ONG já atinge mais de 1 milhão de pessoas na internet, e foi responsável por evitar mais de 40 suicídios através do seu conteúdo com foco em comportamento humano e saúde mental.