Após a novela “Pega Pega” (de Cláudia Souto), Mateus Solano possui a responsabilidade de defender o contista, diplomata, escritor, médico e novelista mineiro João Guimarães Rosa na minissérie “O Anjo de Hamburgo” (de Mário Teixeira), que conta com direção geral de Adriano Melo e direção artística de Jayme Monjardim.
Com previsão de estreia para janeiro de 2020 na Rede Globo e no Globo Play, na sequência de “Onde Nascem Os Fortes” (de George Moura e Sérgio Goldenberg) e “Se Eu Fechar Os Olhos Agora” (de Ricardo Linhares), a história fala sobre a perseguição dos ditadores nazistas contra o povo judeu.
Na trama, João Guimarães Rosa (papel que até então havia sido oferecido para Rodrigo Santoro) é casado com Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (a princípio cotada para Alice Braga), uma diplomata brasileira que possui nacionalidade alemã, tendo em vista que sua mãe é alemã e seu pai é brasileiro.
Com o auxílio do seu marido, João Guimarães Rosa, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa – ou simplesmente “O Anjo de Hamburgo” – arrisca seu próprio pescoço ao ocultar do consulado brasileiro da Alemanha quem possui origem judaica nos pedidos de emissão de vistos para o exterior, facilitando a fuga deste povo.
Graças à medida nobre (só que considerada criminosa e passível de punição através de execução) de Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa e João Guimarães Rosa, muitas pessoas de origem judaica escapam da possibilidade de serem mortas por ditadores nazistas alemães, pois seus vistos acabam sendo assinados pelo cônsul geral.
Quando o até então presidente Getúlio Vargas se dá conta da farsa, já é tarde demais, pois a Alemanha acaba rompendo suas relações diplomáticas com o Brasil. É neste momento que o cônsul geral descobre que assinava vistos de passaportes de judeus, misturados aos documentos de estrangeiros de outras nacionalidades.