Hermila Guedes, Josi Larger e Rita Êlmor também integram o elenco da série “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente” (de Leonardo Moreira e Patricia Corso), que vai ser exibida pela plataforma de vídeo por streaming Max, sob a direção artística de Marcelo Gomes e a direção geral de Carol Minêm.
Completam este time Bruna Linzmeyer, Carla Ribas, César Augusto, Duda Matte, Eli Ferreira, Evandro Manchini, Fifo Benicasa, Ícaro Silva, Igor Fernandez, Jéssica Ritter, Johnny Massaro, Júlio Machado, Kika Sena, Lucas Drummond, Matheus Costa, Pedro Caetano, Rita Assemany, Rodrigo Ferrarini, Sérgio Menezes, Verônica Valenttino, Wayne Marinho, Wescla Vasconcelos e Ygor Marçal.
Ambientada na década de 80 no início da epidemia da AIDS e limitada à uma única temporada de cinco episódios, a minissérie de gênero de drama “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente” conta a história de um grupo de funcionários, que trabalha em uma companhia aérea quando é diagnosticado com HIV.
Até então, HIV é uma doença inédita no Brasil, o que implica na ausência conhecida de cura. Como o remédio AZT é proibido em território brasileiro por ausência de comprovação de eficácia, os trabalhadores passam a contrabandear o medicamento para ajudar quem fora surpreendentemente diagnosticado e para a própria sobrevivência.
Em 1982, foi registrado o primeiro caso de AIDS no Brasil, uma doença pouco conhecida até então e que afetou a vida de centenas de pessoas de todas as classes sociais. As pautas de liberdade em relação à expressão e orientação sexual estavam em alta na época, logo após a abertura política do país, mas esta liberdade foi impactada pela chegada da doença, que no primeiro momento afetou principalmente homens homossexuais. Os infectados não tinham acesso a medicamentos para lutar pela vida, além de enfrentarem o medo e o preconceito. O Brasil saiu à frente na América Latina, sendo o primeiro país do continente a começar os testes para detectar anticorpos para o HIV-1, causador da infecção, em 1987. No mesmo ano, foi publicado o primeiro estudo comprovando eficácia do AZT, medicamento antirretroviral para pacientes com AIDS no mundo.