A dedicação aos estudos que Ellen, personagem vivida por Heslaine Vieira, empregou nas duas temporadas anteriores de ‘As Five’ dá espaço à descoberta de outros aspectos da vida, sobretudo a compreensão sobre o que é o amor. Na terceira e última temporada da série Original Globoplay, que estreia dia 1º de março, a jovem nascida e criada na periferia, que acabou de concluir seu mestrado no MIT, finalmente reata com Lito (Matheus Campos). Quando os sentimentos entre os dois afloram, Ellen se vê perdida e desorientada, numa posição de vulnerabilidade e falta de controle com a qual ela não está acostumada.
A cientista, então, decide se aventurar nos aplicativos de relacionamentos e em diversos encontros românticos em busca de uma resposta: como é possível explicar, racionalmente, o amor? Depois de buscar exaustivamente nos livros ou nas fórmulas matemáticas, Ellen começa a desconfiar que, talvez, esse sentimento que faz o coração errar as batidas esteja mais próximo do que ela imagina.
Dividindo apartamento com Tina (Ana Hikari), Ellen também vai precisar dar suporte à amiga em sua nova fase de busca por autocontrole com a bebida, tudo isso enquanto tenta lidar com a repercussão da exposição do caso de racismo que viveu em seu último emprego, graças à matéria publicada na revista de Lica (Manoela Aliperti).
Sucesso na novela ‘Fuzuê’ como Soraya Terremoto, a visagista profissional e dançarina do Beco do Gambá, a atriz Heslaine Vieira se destacou na TV com atuações nas séries “Filhos do Carnaval” (2006; HBO) e “Pedro & Bianca” (2012-2014; TV Cultura). Em 2017, ficou conhecida por interpretar a personagem Ellen na novela ‘Malhação – Viva a Diferença’. Há sete anos dando vida a este papel ao lado de Ana Hikari, Daphne Bozaski, Gabriela Medvedovsky e Manoela Aliperti, a atriz revela como, nesta temporada final, cada uma das fivers pôde mostrar seu lado mais humano.
Confira a entrevista com Heslaine Vieira:
1. Para você, o que os fãs podem esperar da terceira temporada de ‘As Five’?
Eu adoro a terceira temporada. Ela é muito dinâmica, muito intensa, e as personagens estão experimentando novos lugares! Esteticamente é lindo, as relações entre personagens estão muito bem desenvolvidas e o que não pode faltar são essas cinco juntas! Isso pra mim é um ganho imenso. Temos uma sequência inteira d’As Five em cena contando suas questões externas, que elas estão passando na vida, e resolvendo problemas internos do grupo. Tem discussão, apoio, amor, muita amizade e muita descoberta!
2. Nesta temporada, vemos uma Ellen mais solta; mais disposta a vivenciar novas experiências. Como você descreve a personagem?
Minha vontade sempre é mostrar as camadas de cada personagem. Ninguém é uma coisa só! Nós todos somos contraditórios como seres humanos. Esses detalhes humanizam as personagens, você torce por saber que pessoas são pessoas e mudam de ideia, de postura, de atitudes! A Ellen, como qualquer personagem, tem o que eu chamo de coluna central ou pilares. A essência dela é a mesma, mas isso não a impede, por exemplo, de embarcar em aventuras amorosas, em descobertas sobre sua sexualidade, em experimentar uma leveza tão simples para outras personagens e, pra ela, tão difícil de atingir por todo contexto político e social em que ela está inserida. Em dado momento, conversando com o Rafa [diretor], nós dissemos: porque não?! Vamos experimentar, mudar cabelo, roupa, mudar um pouco sem perder quem ela é! Vamos arriscar como as pessoas na vida se arriscam e mudam de visual, de amores, e sentem e sofrem! A Ellen viveu muito pouco o amor, por N motivos! Eu sempre falo sobre a solidão da mulher negra, sobre como cuidamos ao invés de também sermos cuidadas. Mas eu resolvi resumir como: as prioridades dela sempre foram outras e nem sempre por escolha. Ela sempre cuidou de sonho, da família, de estudos… chegou um momento que nós dissemos: vai, Ellen, se joga sem medo de ser julgada. Se permita sentir muito, muito amor, muita paixão, muito sofrimento. Só vai! Vá de 0 a 100 pra ter noção depois do equilíbrio! Era o que eu e Rafa dizíamos pra ela. Como eu, em algum momento da minha vida também me disse: vai ser feliz!
3. Como Ellen se sente ao descobrir que sua amiga Tina, tem problemas com alcoolismo?
A Ana (Hikari) teve um cuidado enorme pra falar sobre essa temática. Ela estudou, visitou lugares, falou com pessoas, conversou com a gente. Acredito que falar sobre isso é muito mais importante do que supúnhamos. Convivemos com muitas pessoas passando por isso e nem sequer percebemos. É um alerta importante e um convite também. Pra falar mais sobre o assunto em rodas próximas, de amigos ou família, por exemplo. O alcoolismo é uma doença, e precisa ser tratado assim. A escuta, apoio e não julgamento são muito necessários.
4. Qual foi seu maior desafio nesta temporada?
Meu maior desafio nessa temporada foi deixar a humanidade da Ellen aparecer. Sem medir entre 08/80. Menininha, mulherão, emocionada, fria, sofre além do comum e sorri fora do costume. Foi incrível! Eu senti que devia isso pra Ellen, essa leveza!
5. No geral, como foi para você gravar a terceira temporada de ‘As Five’?
Tive alguns maravilhosos parceiros de cena nessa terceira temporada. E todos ajudaram e muito a contar a trajetória da personagem durante a trama. Eu tenho sorte de ter sempre atores disponíveis e sensíveis por perto. Sem eles, não existiria essa história nessa temporada. Sou muito grata!
6.Teve alguma curiosidade nas gravações que você gostaria de compartilhar?
Eu adorei gravar as sequências com as meninas. Me lembrou muito Malhação. É como se tivéssemos voltado no tempo só que mais maduras como atrizes e como personagens! Nós nos entendemos muito no trabalho até hoje. É prazeroso estar com elas em cena. Sou apaixonada pelas nossas personagens e espero que o público goste de nos rever assim.
Criada por Cao Hamburger e escrita por Cao Hamburger, Luna Grimberg, Maiara de Paula e Maíra Motta, com Cleissa Regina Martins, a terceira temporada de ‘As Five’, Original Globoplay, tem direção artística de Fabrício Mamberti e direção geral de Rafael Miranda. A produção executiva é de Isabela Bellenzani (Estúdios Globo), e a produção é de Caio Gullane e Fabiano Gullane (Gullane). A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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