Os atores Antonio Calloni (“Éramos Seis”), Emílio Orciollo Netto (“Topíssima”) e Paolla Oliveira (“A Dona do Pedaço”) atualmente estão rodando o filme de longa-metragem “Amanhã Eu Vou Dançar”, produzido pela empresa Clariô Filmes, que se trata de uma adaptação do livro homônio de Antonio Calloni para as telas de cinema.
Dos 3, apenas Emílio Orciollo Netto está reservado para novo trabalho: a novela bíblica “Gênesis” (de Camillo Pellegrini, Gustavo Reiz e Emílio Boechat), que estreia em abril na Record TV.
Amanhã eu vou dançar é o terceiro livro de Antonio Calloni e sua primeira incursão no universo da ficção, tão familiar ao ator em seu trabalho diário. Nesta novela de amor, como o autor a intitula, temos uma história narrada na primeira pessoa e situada num enorme prédio residencial onde se encontra uma babel de personagens que representa os mais variados tipos de pessoas. Como escreveu Pedro Bial nas orelhas: “Somente um autor poderia assinar Amanhã eu vou dançar. Um ator que parece escrever em resposta às milhares de palavras que já leu, decifrou e decorou.
O leitor desta novela é observador privilegiado do rico diálogo entre um comediante e seus autores, clássicos ou não. Antonio Calloni compartilha generosamente suas paixões com a gente. Estão lá todos, nomeados ou não: de Dostoievski ao Homem-Aranha, de Camus a Hemingway, de John Wayne a Mazzaropi, de Shakespeare a Janete Clair. Descrevendo minuciosamente paisagens exteriores que parecem delírio e paisagens interiores que arrebatam pela verdade, o narrador de Amanhã eu vou dançar passeia pelos ambientes do corpo e da alma, movido pela compaixão que o ódio carrega. Tudo para contar uma inesperada, surpreendente e inocente história de amor. Qual um autor, a voz que lemos é de ora narrador, ora personagem, diferentes o suficiente para que os reconheçamos, unos bastante pelo bem da história.