Jacó foi o progenitor da Nação Judaica. Ele teve doze filhos, que deram nome às doze Tribos de Israel. Esses filhos nasceram de suas esposas: as irmãs, Lia e Raquel; e de suas concubinas: Bila e Zilpa. Essa é a história dessas mulheres.
Labão, pai de Lia e Raquel, não é um homem de fé, pelo contrário. Astuto, oportunista e enganador, o que lhe interessa é o lucro. Ele vive com sua família (esposas, concubinas e filhos) e servos em suas terras, habitando em tendas, na área rural da cidade de Harã (Mesopotâmia). Possui rebanhos, plantações, e todos trabalham para o sustento dessa comunidade patriarcal sob seu comando.
Labão é neto de Naor, irmão de Abraão. Ele é filho de Betuel, e irmão de Rebeca, que se casou com Isaque (filho de Abraão). Nessa época era comum o casamento entre primos a fim de preservar a propriedade e a identidade familiar.
Quando Abraão partiu para Canaã, esse ramo da família permaneceu em Harã, onde as crenças pagãs eram bem fortes e disseminadas.
Lia (8 anos), filha de Labão, é uma menina doce e tímida, que vive sob o jugo de seu pai, um homem insensível e violento, e de seus meios-irmãos, criados à imagem do pai. Sua mãe lhe passou algo sobre a fé no Deus de Abraão, mas ela morre no parto de sua irmã, Raquel.
Lia, então com oito anos, perde a única pessoa que lhe dava algum carinho e atenção e assume os cuidados de sua irmãzinha. Nessa dura tarefa, ela conta com a ajuda de Zilpa (8 anos), serva de seu pai, dando início a uma forte amizade.
Raquel cresce e se torna uma moça belíssima. Lia não é bela como a irmã e guarda os olhos tristes de quem perdeu a infância.
Enquanto Lia é prendada nos afazeres domésticos e talentosa cozinheira, Raquel prefere as atividades ao ar livre, como o pastoreio. Embora esta seja uma tarefa normalmente dada a um homem, Labão não se importa. A partir do momento em que Raquel saiba cuidar do rebanho, a segurança da filha não o preocupa tanto.
A serva Zilpa sofre realizando as tarefas mais árduas como cuidar dos porcos, recolher lenha, trabalhar na plantação, etc. Além disso, pena nas mãos de Labão e seus filhos que a veem como mero objeto, abusando dela. Ciente de sua situação como serva, ela obedece e aguenta as provações sem se revoltar, procurando ver o lado bom das coisas. Sempre otimista, de bom coração, Zilpa desafia o sofrimento com um sorriso no rosto, usando o véu da leveza para esconder suas feridas profundas.
Lia (24 anos), Raquel (17 anos) e Zilpa (24 anos) dividem a mesma tenda, mas apenas Lia e Zilpa partilham seus sonhos, frustrações, alegrias e tristezas. Quando Bila (12 anos), é comprada como serva por Labão, Lia e Zilpa acolhem a menina entre elas. Raquel não tem a mesma generosidade e pouco se importa com uma serva.
Lia e Zilpa se unem para sobreviver nesse universo masculino.
Enquanto Lia guarda os ensinamentos sobre o Deus de Abraão e os passa para Zilpa, Raquel prefere continuar com os hábitos e crenças pagãs.
Raquel é uma força da natureza, linda, e mimada, sempre conquistando o que deseja com seu modo sedutor de agir.
Enquanto Raquel cresce confiante, sabedora de seus encantos femininos e a procura de um marido rico e que lhe traga muitos benefícios, Lia se sente o patinho feio da família. Apesar de ser mais sábia e madura que as outras mulheres, ela não consegue suplantar sua insegurança e está sempre tentando agradar a todos em busca de aprovação. Em seu íntimo, Lia sonha em encontrar um homem que a ame perdidamente e que a faça a mulher mais feliz do mundo.
Labão é um homem rude, trata mulheres como seres inferiores, que devem servi-lo e obedecê-lo, sem direitos maiores do que receber comida e uma tenda sobre a cabeça. Suas filhas são apenas moeda de troca num casamento, nada mais que isso. Quando Jacó, filho do rico Isaque, chega à Harã, Labão recebe o sobrinho com bons olhos, visando tirar algum proveito dele.
Jacó é filho de Rebeca, irmã de Labão que chega de Canaã à procura do tio, buscando guarita e uma mulher para desposar.
Antes de Jacó nascer, Deus disse que ele seria pai de uma nação forte e que seria exaltado acima do seu irmão gêmeo, Esaú (Gênesis 25:23). Mas Jacó usa de artimanhas para tirar a progenitura do irmão e acaba fugindo de Canaã com medo da ira de Esaú. Ao invés de confiar que o Senhor lhe daria tudo o que prometeu, Jacó segue usando de astúcia e esperteza para conseguir as coisas de seu jeito.
Até Jacó reconhecer que o Deus de seu pai Isaque e de seu avô Abraão, é também o seu Deus, a jornada será longa, árdua e com muitos dissabores …
É esse homem, que acha que consegue tudo graças à sua esperteza, que tenta barganhar com Deus a sua proteção (Gn 28:20-21) que chega a Harã em busca de uma esposa entre sua parentela, seguindo o conselho de seu pai.
Ele conhece Raquel e logo se apaixona perdidamente. Ela o leva até Labão, que o recebe de braços abertos, oferecendo trabalho.
Ao longo da história, veremos que Labão e Jacó estão sempre disputando para ver quem é mais esperto, tentando tirar vantagem um do outro. Por conta do voto que Jacó fez com Deus, ele se torna muito próspero, porém ainda é um homem que traz dentro de si o medo, questões mal resolvidas do passado, inseguranças…
A chegada de Jacó mexe com essas mulheres. Apesar de ter semelhanças com Labão, Jacó é um homem bom, que trata as mulheres com respeito e delicadeza, o que as deixa suspirando…
Mesmo sabendo que Jacó está apaixonado por sua irmã, Lia não consegue se impedir de sonhar com aquele homem e desejar ser amada por ele. Ela se culpa e tenta sufocar esse sentimento, inutilmente.
Como condição imposta por Labão, Jacó trabalha durante sete anos para desposar Raquel, mas é enganado pelo sogro, que lhe dá Lia em casamento. Sem saber que Lia foi forçada, Jacó fica furioso com ela, julgando-a uma usurpadora e traidora. Ele então cumpre uma semana com Lia e casa também com Raquel, concordando em trabalhar mais sete anos por ela, a mulher que realmente ama.
Assim começa o drama de Lia, rejeitada desde o início por seu marido… e de Raquel, quem tem o amor de Jacó, mas não consegue lhe dar um herdeiro, enquanto a irmã tem um filho atrás do outro….
Em sua trajetória, Lia irá ao encontro da sabedoria e da Fé, que a fará enxergar que ninguém está acima de Deus e que, portanto, não deve idolatrar seu marido. Ela então deixa de se colocar abaixo de Jacó, tornando-se uma mulher forte e admirável.
Já Raquel se deixa cegar pela vaidade e egoísmo, numa luta incansável em manter o “primeiro lugar” no coração do marido, usando de todas as armas ao seu alcance, sem perceber que nada disso lhe dá paz e felicidade.
As irmãs alternam momentos de ódio e disputa, numa intrincada relação permeada pela inveja e ciúmes.
Bila é a mais jovem entre essas mulheres e se torna um fantoche nas mãos de Raquel que, na frente de Jacó, a trata com zelo e carinho, mas por trás a trata com desprezo e desmerecimento. Mas sua participação na vida de Raquel acaba sendo maior do que a de uma simples serva. A fim de vencer sua irmã na luta em dar herdeiros a Jacó, Raquel entrega Bila ao marido para que lhe dê filhos em seu nome.
Zilpa não é indiferente ao charme de Jacó, mas sabe que tal homem está além do que pode ansiar para si. Apesar de ter sofrido muito, ter sido abusada sexualmente por Labão e seus filhos, se acha abençoada por ter encontrado a proteção de Lia e de Jacó. Zilpa é a desajeitada, desastrada, até engraçada. Ao contrário de Bila, ela não tem ressentimentos e nem culpa ninguém pelas coisas ruins que lhe aconteceram. Seu coração é bom, puro, alegre e generoso.
Na disputa pelo amor e atenção de Jacó, a relação das irmãs é abalada, dando início a um jogo de poder feminino onde Zilpa e Bila também serão envolvidas.
PERFIL DOS PERSONAGENS
LIA – BRUNA PAZINATO
Filha mais velha de Labão, sobrinha de Rebeca, irmã de Raquel, primeira esposa de Jacó. Mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Isaacar, Zebulon e Diná. Lia é uma menina tímida, de olhos ternos. Aos oito anos, após a morte de sua mãe no parto de Raquel, ela se vê obrigada a assumir a responsabilidade sobre os cuidados da irmã recém-nascida, tendo que amadurecer abruptamente. Com um pai insensível e uma madrasta nada simpática, ela conta apenas com a amizade da serva Zilpa, também uma menina de oito anos. Lia não é especialmente bela e sofre com o desdém de seus meios-irmãos e madrasta. Insegura, com baixa autoestima, ela se dedica à arte da culinária e se torna excelente cozinheira! Ao conhecer o recém-chegado Jacó, Lia se apaixona, mas, para sua tristeza, ele prefere sua irmã mais nova: a bela e fútil Raquel. Por conta de uma armação de seu pai, com o assentimento de sua irmã, Lia é coagida a se casar com Jacó no lugar de Raquel. Ao perceber que foi enganado, Jacó se revolta e passa a desprezar Lia. Ela continua como sua esposa, mas ele também desposa Raquel, por quem é apaixonado. Lia se empenha em ser uma boa esposa, mas, mesmo depois de ter lhe dado vários filhos, segue sendo desprezada por Jacó. Ela sofre com a rejeição e busca desesperadamente o amor do marido, mas, ao perceber que está se desvalorizando, Lia resolve dar uma virada em sua vida!
RAQUEL – GRAZIELLA SCHMITT
Filha mais nova de Labão, sobrinha de Rebeca, irmã de Lia, segunda esposa de Jacó. Mãe de José e Benjamin. Raquel é uma moça linda e sabe disso. Confiante, ela usa de seus encantos para conseguir tudo o que quer. Fútil e mimada, não se importa muito com os sentimentos dos outros, nem mesmo com os de sua irmã, Lia, que a criou como filha. Raquel, ao invés de valorizar a dedicação de Lia, se ressente ao ver a irmã sendo menosprezada pelos outros e deseja ser diferente. Raquel seduz Jacó e deseja se casar com ele, mas, quando seu pai lhe faz uma proposta, sua ambição material fala mais forte e ela aceita fazer a troca na noite de núpcias! Lia leva toda culpa pela armação e Raquel se casa com Jacó na semana seguinte. Nada parece abalar a dedicação e carinho dele para com ela, nem mesmo o fato de Raquel passar anos sem conseguir lhe dar um herdeiro. Apesar de ter o amor de Jacó, Raquel não cessará de disputar a atenção do marido, mal deixando que ele se dedique à sua outra esposa, Lia. Para Raquel, nada é suficiente, ela quer sempre mais. Depois de muitos anos, Raquel dá a luz a José (que se tornará o “José do Egito”) e a Benjamin.
JACÓ – FELIPE CARDOSO
Jacó é filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Esaú e neto de Abraão. Marido de Lia e de Raquel, pai de doze filhos e uma filha com suas duas esposas e as servas delas. Esaú e Jacó nascem, cumprindo a profecia de Deus a Rebeca sobre as duas nações que nasceriam do seu ventre. Jacó é um homem pacato, sossegado, simples, de temperamento pacífico e muito trabalhador. Quando jovem, ele se aproveita de um momento de fraqueza de seu irmão e compra o direito à progenitura de Esaú. Esaú se desfez de algo valiosíssimo em troca de um prato de lentilhas, demonstrando também que não era digno. Mais tarde, influenciado por sua mãe, Jacó engana o pai e recebe a benção de progenitura. Com medo da fúria de Esaú, Jacó deixa Canaã e parte para a região onde habita seu tio, Labão, a fim de encontrar uma esposa. Chegando a Harã, ele se apaixona perdidamente por Raquel, mas é enganado e casa-se com Lia. Revoltado, ele despreza Lia, mas cumpre suas obrigações como esposo, casando-se com a amada Raquel em seguida. A culpa pelo que fez ao irmão o perseguirá e atormentará até o dia em que decide reencontrar sua família… Jacó tem uma longa trajetória até compreender o quanto é cuidado e abençoado por Deus. Durante anos ele será cego em relação à grande mulher que tem ao seu lado, desprezando-a, até que finalmente… ele abre seus olhos!
ZILPA – THAIS MULLER
Serva de Labão, Zilpa sofre abusos dos filhos de seu senhor desde novinha. Obrigada a cuidar dos porcos, acaba se afeiçoando aos bichinhos. Zilpa é crua, simples, bronca, mas fiel e sincera como ninguém e um coração sem tamanho. Suas marcas e feridas, ela esconde sob um véu de leveza e riso, sem se entregar à dor. Ao se casar com Jacó, Lia pede a seu pai que lhe dê Zilpa como serva, a fim de protegê-la dos maus tratos que sofria. Grande amiga de Lia, estará ao seu lado por toda vida. Atendendo a um pedido de Lia, Zilpa dará dois filhos a Jacó: Gad e Aser. Costume da época, onde uma grande descendência se fazia necessária, era comum as esposas concederem suas servas ao marido para que lhe gerassem filhos.
BILA – CACA OTTONI
Serva de Labão, é dada a Raquel quando ela se casa com Jacó. Bila é uma sobrevivente e atura os maus tratos de Raquel, contentando-se no consolo de pequenos furtos. Maldosa e invejosa, não pensa duas vezes em realizar seus desejos carnais quando se envolve com um dos filhos de Jacó. Raquel, atormentada por não dar herdeiros a seu marido, entrega Bila a Jacó para que gere filhos para ela. Bila tem dois meninos com Jacó: Dã e Naftali.
LAILA – SUZANA ALVES
Esposa de Labão. Uma mulher rude, que procura sobreviver da maneira que aprendeu: preocupando-se consigo mesma. Laila sofre com o comportamento violento do marido, mas não o recrimina, já que ele não deixa faltar nada em casa. Quando Lia fica órfã, ela pouco se importa que a enteada perca a infância cuidando da recém-nascida Raquel, e trata Lia como uma serva. Mãe de Eliabe e Hananias, que se assemelham ao pai em crueldade e desprezo pelas mulheres.
LABÃO – THEO BECKER
Pai de Lia e Raquel, Irmão de Rebeca (mãe de Jacó), marido de Adinah (com quem teve Lia e Raquel) e de Laila (com quem teve Eliabe e Hananias). Um homem grosso, violento, que presa mais o dinheiro e inferioriza a figura feminina. Para Labão o que importa é o lucro e não se furta a lançar mão de artimanhas desonestas para alcançar seus objetivos. Suas filhas são moedas de troca por um bom dote, apenas isso. Durante anos se aproveitará do trabalho de Jacó, sempre usando de subterfúgios e enganações para manter o genro trabalhando para ele.
Os Doze Filhos de Jacó
RUBEM – LEANDRO LIMA
Primeiro filho de Lia com Jacó, neto de Isaque. Rubén quer dizer “o Senhor atendeu a minha aflição”, porque Lia era a menos favorecida de Jacó. Rúben e seus cinco irmãos (Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulon) constituíram metade das tribos originais de Israel. Desde menino, Rúben se ressente que sua mãe seja preterida por sua tia Raquel. É ele quem traz as mandrágoras, planta usada para tornar uma mulher mais fértil, que Lia usa para negociar com Raquel. Rúben perde o direito de primogenitura ao se deitar com Bila, a concubina de seu pai, serva de Raquel. Ele o faz por puro desejo carnal, sem grande envolvimento para com ela. Ao fim da vida de Jacó, descreve o filho como sua força, princípio do seu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder e impetuoso como a água, mas ao se deitar com a sua concubina se contaminou e perdeu seus direitos.
SIMEÃO – BRENNO LEONE
Segundo filho de Lia com Jacó. No segundo, disse: Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, e deu-me também este. E chamou o seu nome Simeão. Simeão significa “ele ouviu”. Parece que seus gritos de dor e angústia na alma finalmente foram ouvidos pelo seu Deus e, mais uma vez, sua vergonha e humilhação foram aliviadas. Com o nome Simeão, Lia novamente clama por atenção justa de Jacó, seu marido. Como se lhe dissesse: Veja que Deus não aprova seu desprezo por mim. Eu sou a sua primeira esposa e não a minha irmã. Rapaz impetuoso e inconsequente, está sempre com seu irmão, Levi. Quando sua irmã, Diná, é desonrada pelo príncipe de Siquém, os dois se revoltam, com sede de vingança. Jacó aceita o casamento e aliança propostos pelo Rei de Siquém, que se compromete a que todos os homens de sua cidade se submetam a circuncisão. Simeão e Levi se aproveitam da fraqueza dos homens após o procedimento e fazem um massacre na cidade. O ato covarde e vingativo dos filhos enche Jacó de revolta e tristeza e eles são obrigados a deixar a região, temendo reações de outros povos.
LEVI – MAURÍCIO PITANGA
Terceiro filho de Lia com Jacó. No terceiro, Lia disse: Agora esta vez (finalmente) se unirá meu marido a mim, porque três filhos lhe tenho dado; Por isso chamou o seu nome Levi. A origem do nome Levi é hebraica. Surge do hebraico Lewi e significa “ligado”, “unido” ou “vinculado a”. Os livros sagrados que regem o Judaísmo, o nome Levi teria se originado a partir da palavra yillaweh, que significa “ele vai se juntar”. Esse significado é uma referência do anseio de Lia. Outros estudiosos ainda sugerem que Levi teria surgido a partir do termo emprestado da língua Minain, lawi’u, que significa “sacerdote”. O nome Levi a faz crer que, finalmente Jacó se unirá legalmente com ela. Levi é um rapaz inconsequente, impetuoso, que não compreende soluções pacíficas. Revoltado com a desonra de sua irmã, sem respeitar a decisão do pai, une-se a Simeão e comete o massacre de Siquém, enchendo Jacó de desgosto.
JUDÁ – BRUNO MALUCELLI
Quarto filho de Lia com Jacó. No quarto, Lia disse: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso chamou o seu nome Judá. Judá significa “exaltado”, “glorificado” ou “louvado”. Só uma pessoa de fé assumida daria este nome ao seu filho. O nome Judá, por um tempo a faz “esquecer” seu marido e honra apenas ao SENHOR. Rapaz discreto e de poucas palavras, conta com a proteção de seu irmão mais velho, Rúben.
DÃ – RAFAEL AWI
Filho de Bila, a escrava de Raquel, concubina de Jacó. Jacó antes de sua morte descreve o filho em Gênesis 49:17 e o compara com uma cobra que morde os calcanhares do cavalo, e faz cair o seu cavaleiro por detrás. Herdou da mãe o egoísmo e o senso de sobrevivência.
NAFTALI – CAIO LUCAS LEÃO
Filho de Bila, a escrava de Raquel, concubina de Jacó. Descrito por seu pai em Gênesis 49:21 como um homem de palavras formosas. Assim como seu irmão materno, Dã faz o que é necessário para sobreviver, sem grandes envolvimentos com problemas alheios. Mantem-se discreto e reservado.
GAD – WALTER NUNES
Filho de Zilpa, a escrava de Lia, concubina de Jacó. Jacó o descreve em Gênesis 49:19, onde diz que uma tropa poderia ataca-lo, mas por fim ele a venceria. Rapaz forte e robusto, amoroso e sincero. Amigo e companheiro de José.
ASER –MATHEUS VENÂNCIO
Filho de Zilpa, a escrava de Lia, concubina de Jacó. Aser é um rapaz trabalhador e discreto. Está sempre com seu irmão materno, parceiro de José.
ISSACAR – MARCUS BESSA
Quinto filho de Lia com Jacó. No quinto filho, disse: Deus me tem dado o meu galardão… E chamou o seu nome Issacar. Issacar significa acordo, ou contrato, em referência ao acordo de Lia para coabitar com Jacó. Issacar faz cobrar ao marido a aliança dele com ela, ainda que sob a imposição de seu pai. Isaacar está sempre com seu irmão de idade próxima: Zebulon. Em meio a tantos irmãos, vive sob o domínio dos mais velhos e procura fazer sua parte, sem alarde.
ZEBULON – IGOR FERNANDEZ
Sexto filho de Lia com Jacó. No sexto, disse: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou o seu nome Zebulom. O nome Zebulom vai lembrar a Jacó que é ela, Lia, quem tem o direito da sua companhia como esposa. Assim como Isaacar, Zebulon não procura encrenca, fazendo sua parte sem chamar a atenção.
JOSÉ – BRUNO PEIXOTO
Filho de Raquel com Jacó. Descrito por seu pai antes de morrer em Genesis 49:22-26. Um homem justo, que coloca a Deus em primeiro lugar. Por ser muito amado por seu pai gera continuas implicâncias de seus irmãos. Rapaz sensível e amoroso, se ressente do tratamento que a mãe dá a bondosa tia, Lia. Muito ligado à sua irmã, Diná. José tem forte senso de justiça e lealdade. Dedicado à família e trabalhador.
DINAH – JULIA MAGGESSI
Filha de Lia com Jacó. E por último, depois teve uma filha, e chamou o seu nome Diná. Gênesis 30.14-21 O nome Diná significa preferencialmente “julgamento” e “aquela que julga”. Como sétima gestação de Lia com Jacó, o nome Diná pode sugerir o número de Deus ou da perfeição que, a julgar pela justiça, dá o recado final de que Deus é com ela e que a rejeição de Jacó por ela é injusto. Em outras palavras, a Diná reforça a ideia de que rejeitando sua mãe Lia, Jacó estaria rejeitando o próprio Deus. Diná é uma bela moça, impetuosa e sonhadora. Filha amorosa, possui enorme carinho por Zilpa. De bom coração, ingênua, se deixa envolver pelas más companhias e comete um erro que lhe custará muito caro.
ELIABE – FELIPE CUNHA
Filho de Labão com Laila. Cruel e violento como seu pai. Menospreza Lia e abusa de Zilpa, junto com seu irmão Hananias. A figura feminina para ele não tem valor, apenas a usa para seu proveito. Mesquinho e ambicioso, inveja Jacó e apoia o pai em suas artimanhas para passar o cunhado para trás. Eliabe e seu irmão, Hananias, são a imagem e semelhança de Labão. Homens que oprimem e dominam pela força bruta. Embora se assemelhem ao pai em maldade, não possuem a mesma esperteza de Labão.
HANNANIAS – SAULO MENEGHETTI
Filho de Labão com Laila. Tão cruel e violento quanto seu pai e irmão. Hananias e Eliabe desprezam Lia desde criança e abusam de Zilpa, que consideram uma propriedade, assim como uma cabra. Mesquinho e ambicioso, inveja Jacó e apoia o pai em suas artimanhas para passar o cunhado para trás.
SAUL – AUGUSTO GARCIA
Pastor de ovelhas, servo de Labão, apaixonado por Raquel, que brinca com os sentimentos do rapaz. Com a chegada de Jacó, Saul perde totalmente as esperanças com Raquel e, com o tempo, torna-se amigo de Jacó. Casa-se com Dalila, com quem vive um bom casamento.
PARTICIPAÇÕES
ADINAH – PAULA JUBÉ
DALILA – MARIANA CYSNE
ESAÚ – PEDRO MONTEIRO
ISAQUE – SILVIO MATOS
PRÍNCIPE SIQUEM – BRUNO AHMED
REBECA – ROSE ABDALLAH
REI AMOR – PAULO CARVALHO
BENJAMIN
A minissérie Lia estreia no próximo dia 26 de junho e será exibida de segunda à sexta-feira, a partir das 20h45.
Classificação indicativa: Programa recomendado para maiores de 10 anos.