Nos próximos capítulos da supersérie “Os Dias Eram Assim” (de Ângela Chaves e Alessandra Pggi), que chega ao fim em setembro, quando estreia sua substituta, que se trata da minissérie “13 Dias Longe do Sol” (de Elena Soarez e Luciano Moura), a professra Natália (Mariana Lima) vai ser presa por causa de uma aula de história sobre repressão militar em uma universidade. No presídio, a esposa de Josias (Bukassa Kabengele) e mãe de Cátia (Bárbara Reis) vai ser torturada pelo delegado Amaral (Marco Ricca), na frente de uma tropa de policiais, o que vai deixá-la traumatizada para o resto da vida.
Acusada pelo crime de subversão, assim como Gustavo (Gabriel Leone), Renato (Renato Góes) e Túlio (Caio Blat), Natália vai ser obrigada a tirar a roupa na frente dos policiais que comandam a ditadura militar brasileira. “Vagabunda comunista, você gosta de negro, é?”, diz Amaral diante da sua recusa. Depois disso, o delegado estoura os botões da sua blusa com truculência e se gaba: “A gente ainda nem começou, imunda”. Na sequência, ele passa um bastão pelas pernas de Natália, tirando sua calcinha e sua saia. A personagem tenta se desamarrar, mas grita de dor ao ser violentada com esse bastão.
Após uma sequência em que Natália aparece encolhida no chão, gemendo de dor e medo, a história avança para a segunda fase, ambientada no ano de 1979. Nestas alturas, ela ainda está traumatizada por causa da humilhação de Amaral e se recusa a ser tocada por Josias. “Não me deixa tocar em você. Pra onde você acha que nosso casamento vai assim?”, reclama o marido. Na terceira fase da trama, ambientada no ano de 1983, a mãe de Cátia começa a fazer sessões de terapia para superar o trauma sexual, o que dá certo em função do término dos anos de chumbo.
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