Aos 81 anos, a atriz Íris Bruzzi, assim como vários outros artistas, está processando a Rede Record por ter sido demitida, sem aviso prévio, durante as gravações do telefilme “Manual Prático da Melhor Idade” (de Renê Belmonte), que aconteceram em Foz do Iguaçu, no Paraná, entre julho e setembro de 2014. Por causa da terceirização da produtora paulista Casablanca, a emissora, desde então, está desfazendo os vínculos de exclusividade com praticamente todo o seu casting, conforme os contratos terminam. Contudo, não estão sendo assegurados os direitos trabalhistas aos contratados, como é o caso, por exemplo, da atriz Íris Bruzzi, daí o processo.
Em decisão inicial, a 72ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro reconheceu como procedente a ação peticionada pela profissional, com o testemunho dos também atores Cecil Thiré e Taumaturgo Ferreira, recusando o pedido de recurso interposto pela Rede Record. No processo, a atriz alega ter sido demitida, sem aviso prévio pela emissora, durante as gravações do telefilme “Manual Prático da Melhor Idade”, período no qual o seu contrato de exclusividade se encerrou. Por não ter recebido seus direitos trabalhistas, ela teve que vender o seu apartamento para quitar dívidas e se mudar para a casa do filho, nos Estados Unidos.
Como forma de indenização, a atriz, que viveu a personagem Conceição no telefilme, pede que o seu acordo como PJ – Pessoa Jurídica, feito por obrigação, seja transformado em CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, com anotação em carteira de trabalho, assim como também fizeram Cecil Thiré e Taumaturgo Ferreira, além de Mário Frias. Esses artistas alegam que, obrigados a abrirem empresas somente para poderem receber as suas remunerações, perderam os seus direitos em relação ao seguintes benefícios; férias, décimo terceiro e descanso semanal remunerado. Além disso, sofriam um desconto mensal de 40% na folha de pagamento quando estavam fora do ar.
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