O público já percebeu que Darlene (Carol Castro) está cada vez mais presente nas memórias de Frei João (Allan Souza Lima), especialmente quando ele conversa com o noviço Luís (Paulo Mendes) sobre os desafios da vida religiosa. No passado, Darlene e João se envolveram, mas acabaram seguindo caminhos distintos: ela viveu outra relação; ele seguiu o chamado de sua vocação, tornando-se padre. Em cenas previstas para irem ao ar nesta segunda-feira (12), em ‘Amor Perfeito’, Darlene chega a Águas de São Jacinto, causando um rebuliço na vida de ambos em um reencontro inesperado e carregado de emoções.
Viúva, a jovem vai até a cidade para apresentar ao religioso a menina Clara (Vitória Pabst). O que João nem imagina é que a criança é fruto de sua relação com Darlene. Com oito anos, a filha deles é uma garota muito inteligente, com interesse especial pelas ciências e a matemática, e, inevitavelmente, vai conquistar o coração de seu pai. Clarinha também será grande amiga de Marcelino (Levi Asaf). Darlene e a filha vão acabar se estabelecendo em São Jacinto e a chegada delas fará João ficar dividido entre a vida religiosa, o amor do passado por Darlene e o novo sentimento que nasce no momento em que descobre que tem uma filha.
Confira a entrevista de Carol Castro sobre a chegada de sua personagem na trama e detalhes dos bastidores. A atriz também será vista, em breve, em ‘Mulheres Apaixonadas’, sua estreia na televisão, dando vida a Gracinha.
ENTREVISTA COM CAROL CASTRO
Como foi dar início às gravações de ‘Amor Perfeito’? Fale um pouco sobre a recepção dos colegas de equipe.
Foi demais reencontrar tantos colegas de trabalho, de tantos anos, principalmente da equipe. Conheço praticamente todo mundo! Câmeras, assistentes de direção, além de elenco, maquiagem, figurino, camareiras! Foi uma alegria só. Achei interessante começar com cenas mais leves e logo partir para as mais intensas, como aconteceu. Isso me ajudou muito.
Quais suas inspirações para a construção dessa personagem? Já fez algo parecido?
Já fiz uma mulher ativista. Darlene foi uma mulher ativista. E essa força, essa garra, essa luta pela sobrevivência tenho forte em mim no filme que “Ainda Somos os Mesmos”, que ganhou o Festival Independente de Cinema de Montreal e que ainda chegará no Brasil. Mas nunca vivi algo parecido, em outros aspectos, com a vida da Darlene.
O que o público pode esperar com a chegada de Darlene e Clara à trama?
Com certeza, um ar de mistério, segredos e muita diversão.
Como tem sido a parceria com Allan e Vitória?
Está sendo ótima a parceria com Allan e Vitória! O Allan já é um ator maduro, com longa estrada, concentrado. Troca em cena. O que é superimportante para o ‘jogo’ funcionar. E a Vitória é uma espoleta! Assim como a personagem dela, a Clarinha.
Em breve, a Gracinha, sua personagem em ‘Mulheres Apaixonadas’, voltará a aparecer na novela. Ela foi sua primeira personagem na TV e, na trama, foi um dos grandes obstáculos no romance de Cláudio e Edwiges. Como foi acompanhar a repercussão dessa trama na época?
Eu era literalmente odiada por todos (risos)! Até hoje tem pessoas que comentam comigo sobre isso: “Como eu adiava aquela Gracinha!”. Mas acho que hoje os comentários seriam diferentes. São outros tempos.
Quais são as memórias mais marcantes desse trabalho?
A Gracinha praticava esportes radicais, então lembro bem das filmagens de asa-delta, nas quais obviamente não quis dublê (risos). Também houve cenas de moto. E, é claro, o frio na barriga de estar começando numa novela de sucesso, trabalhando com pessoas superexperientes quando eu não sabia nada de TV. Já tinha tido contato com teatro e cinema, mas TV era algo novo. Tinha feito apenas algumas publicidades. Tudo foi marcante!
Costuma rever trabalhos antigos como esse de ‘Mulheres Apaixonadas’. Como é para você assistir às cenas?
Não costumo, mas sempre que acontece é interessante ver a evolução, a maturidade, como tudo muda. Na época da Gracinha, por exemplo, eu era crua, com nenhuma quilometragem de TV nem tempo de set de filmagem suficiente para passar mais experiência. Mas acho que era isso que estavam procurando: uma atriz nova com esse frescor de começo; uma certa ingenuidade que dá veracidade ao papel. Eu lembro que tentei muito entrar na Globo, já tinha até mandado currículo por correio (risos).
Você voltará ao ar em dose dupla, com ‘Mulheres Apaixonadas’, no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, e a estreia em ‘Amor Perfeito’. Como está a expectativa?
Estou adorando! Será um retorno com ar de recomeço. Vai ser interessante a nova geração conhecer meu primeiro trabalho e, ao mesmo tempo, conhecer melhor como atuo hoje em dia. E para os que me acompanham há 20 anos – o tempo que passou desde a estreia de ‘Mulheres apaixonadas’ – só tenho carinho e gratidão. Recebo sempre mensagens muito queridas nas redes sociais perguntando sobre minha volta à TV. Então, agora teremos em dose dupla. Fico muito feliz com isso. Esse ano faço 30 anos de profissão, sendo que 17 foram na Globo. É bastante tempo! Estou muito feliz com esse reencontro com o meu início na TV. É como se fosse o futuro, no caso presente, olhando para o passado.
‘Amor Perfeito’ é criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer com direção artística de André Câmara. A obra é escrita com Elísio Lopes Jr, com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Oscar Francisco, Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e Mônica Fernandes e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.
Exibida no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, ‘Mulheres Apaixonadas’ tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso. ‘Mulheres Apaixonadas’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, logo após ‘Sessão da Tarde’.