Depois de um intervalo forçado de dois anos, apesar de todas as dificuldades para a indústria do entretenimento, o Rio2C retorna ao calendário de eventos do país com uma programação ainda mais ampla, robusta e diversa em relação à apresentada em sua última – e bem-sucedida – edição, que teve a participação de 1.060 palestrantes, gerando um total de 780 horas de conteúdo. O maior encontro de criatividade da América Latina ocupa novamente a Cidade das Artes, de 26 de abril a 01 de maio, agora com dez palcos tematicamente variados e transversais voltados às áreas de tecnologia, ciência, audiovisual, música, games, novas mídias, marcas, sustentabilidade e futuro do trabalho, entre outros.
Sempre conectado com as tendências dos mais variados segmentos desde a sua concepção, a atual edição aposta no slow content e no consumo inteligente como bases temáticas, bem como no encontro presencial, cultivando a sua essência de ser um lugar de troca de experiências e de fomento de ideias in loco. Embora a espinha dorsal do evento permaneça a mesma – dividido entre os pilares conferência, mercado e festival –, em 2022 novos assuntos e seções foram acrescentados à programação (veja a grade completa em https://www.rio2c.com/programacao/).
GLOBAL STAGE
O mais heterogêneo de todos os palcos, o Global Stage promove a maior interseção entre os segmentos abraçados pelo evento. Situado na maior sala do complexo cultural, um auditório com capacidade para 1250 espectadores, reúne personagens nacionais e internacionais das áreas de tecnologia, inovação, ciência, audiovisual, música, games, mídia e marcas, sustentabilidade, educação e futuro do trabalho.
Aberto somente a partir do segundo dia do Rio2C, o palco inicia a programação com uma palestra de John Plunkett, cofundador da Wired Magazine, a mais influente e visionária publicação de tecnologia e inovação do mundo. O americano falará sobre a sua trajetória profissional e sua experiência na revista, que além de promover uma nova compreensão de como a tecnologia da internet mudaria o fluxo de informações, previu como a revolução digital transformaria radicalmente o modo de viver de todo o mundo.
No painel “Antes do Brasil da coroa, existe o Brasil do cocar”, o DJ e produtor musical brasileiro Alok, que acumula mais de 26 milhões de seguidores no Instagram e quatro bilhões de streams no Spotify, senta-se com a líder indígena Celia Xacriabá para discutir a urgência em compreender o passado, as tradições e a sabedoria dos povos originários e sobre a jornada musical e espiritual do artista em busca de um Futuro Ancestral. Juntos, eles compartilharão experiências, perspectivas e ideias sobre a necessidade de ressignificar a história do Brasil, da importância em corrigir erros históricos e possibilitar que as novas gerações se orgulhem e valorizem a sabedoria dos povos indígenas.
O futuro das indústrias criativas, sob a perspectiva do campo da propriedade intelectual, que está muito em voga por conta do avanço cada vez mais rápido das novas tecnologias e da transformação digital, será o tema da mesa “Futuro do Entretenimento” e será abordado com diferentes enfoques em outros palcos do evento. A francesa Sylvie Forbin, vice-diretora geral da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), apresentará dados inéditos sobre o impacto do COVID-19 nas indústrias criativas, antes de se juntar ao conterrâneo Bertrand Chaverot, diretor da empresa de jogos eletrônicos Ubisoft e Marcelo Castello Branco, CEO da UBC (União Brasileira dos Compositores), para discutirem as mudanças e tendências que moldarão as diferentes áreas da indústria, tanto para artistas, criadores e empresas, mas também para o público em geral.
A transversalidade do conteúdo proposto pelo Rio2C está evidente na palestra encabeçada pelo americano Scott Steindorff. Diagnosticado com o transtorno do espectro autista, o produtor especialista na adaptação de livros bestsellers para cinema e TV compartilhará sua própria experiência na produção de conteúdo a partir da canalização de emoções para a arte. Além da carreira no audiovisual, que inclui os filmes “Chef”, “O Poder e a lei” e “Amor nos tempos do cólera”, bem como as séries “Empire Falls”, vencedora do Globo de Ouro, e “Station Eleven”, ainda não lançada no Brasil, mas aclamada pela crítica internacional, Steindorff é professor do curso de ciências e artes integradoras na Universidade do Arizona, onde trabalha na capacitação de psicólogos e mentores licenciados para a assistência de indivíduos neurodivergentes e as suas famílias.
A série “Grey’s Anatomy”, um dos maiores sucessos da televisão e do streaming de todos os tempos, mundialmente, está no ar desde 2005, batendo a marca de 400 episódios, é uma das mais longevas do mundo. O brasileiro Beto Skubs, no time de roteiristas da série desde 2021, e a americana Kiley Donovan, que, além do roteiro, assina a produção executiva do programa, subirão ao palco para falar sobre como funcionam todas as etapas de produção de um episódio – da sala de roteiro à produção final. O painel também abordará “o encontro de séries”, o processo de desenvolvimento de roteiros de projetos análogos, que se cruzam constantemente e compartilham alguns personagens nas tramas, uma vez que Kiley também está na equipe de roteiro de “Station 19”, spin-off de “Grey’s Anatomy”, atualmente na quinta temporada.
Outros destaques incluem: “Porta dos Fundos – 10 Anos de Irreverência, Humor e Inovação”, com Antonio Tabet, Gregório Duvivier, Ian SBF e Crocas; “Trap-se”, com Ice Blue, Jairo Andrade e Xamã; “Roberto Medina – A Vida é ao Vivo”; “Amazon Studios: Home for Talent”, com Ingrid Guimarães, Lázaro Ramos e Malu Miranda; “Como Adiar o Fim do Mundo – Uma Conversa com Ailton Krenak” e “Entre Ritmo e Poesia”, com Criolo e Mano Brown.
STORYVILLAGE
Segundo maior palco do Rio2C, com lotação máxima de 450 pessoas, o StoryVillage reverencia a arte da criação, da narrativa, dos roteiros, da composição, do traço e da fórmula, seja na concepção de uma série, de um filme, uma música, um livro, uma startup ou um projeto de arquitetura.
Fundador e CEO da Primary Wave, a maior editora independente da indústria musical, o executivo Larry Mestel está à frente de catálogos de artistas como Whitney Houston, Bob Marley, Prince e Aerosmith, entre outros pesos pesados, e transformou sua empresa em uma potência de música e entretenimento, com a gestão e marketing das carreiras de artistas como Cee Lo Green e Cypress Hill. O americano, que integrou a lista dos 100 nomes mais poderosos da revista Billboard, em 2020, conversará sobre os mais de 30 anos de trajetória, sobre a crescente atração e demanda pela venda de catálogos de música e como isso tem movimentado o mercado em cifras milionárias.
Em celebração aos 40 anos do movimento conhecido como BRock, os músicos Evandro Mesquita, George Israel, Leo Jaime e Toni Garrido, se juntam a Bernardo Araújo e Sarah Oliveira, jornalistas especializados no gênero, para conversarem sobre os bastidores de uma das mais significantes confluências musicais do país. Intitulado “Rock Brasil: 40 Anos de Estrada, História e Rebeldia”, o painel se aprofunda no impacto exercido por aqueles artistas na cena cultural, em que os arranjos fortes e as letras politizadas, clamando por liberdade de expressão, influenciaram o comportamento de toda uma geração.
O audiovisual ganha destaque nas mesas “O Futuro do Melodrama” e “True Crime”, em que se debatem os gêneros como centro do conteúdo original produzido na era do streaming. A primeira, com participação de Mônica Albuquerque, gestora de talentos da Warner Bros. Discovery Latin America, e dos roteiristas Patrícia Moretzsohn e Raphael Montes, trata da renovação do melodrama na era dos streamings, diante da profunda mudança na maneira em que o público consome conteúdo.
A outra propõe uma reflexão sobre o fenômeno das produções de true crime, que continuam dominando as listas de preferência nas plataformas. Branca Vianna, presidente da Rádio Novelo, Mayra Lucas, CEO da Glaz Entretenimento, a autora Ilana Casoy, e Clarisse Goulart, diretora executiva da Conspiração Filmes, debatem o gênero e a obsessão do público por histórias de crimes reais, como são criadas as narrativas, como são negociados os direitos e como adaptar o gênero para um projeto de documentário ou ficção, seja na literatura, em podcasts, séries ou filmes.
À medida que as cidades se recuperam da pandemia de covid-19, cada uma compete para atrair e reter talentos, melhorar a qualidade de vida e criar experiências únicas que atraem negócios e turismo. Shain Shapiro, diretor executivo do Center for Music Ecosystems e fundador da empresa Sound Diplomacy, defende que a música é uma ferramenta poderosa para cidades, governos e lugares impulsionarem o crescimento econômico de suas comunidades, bem como criar planos de investimento globais. E, embora todas as cidades tenham música, festivais, patrimônio musical e artistas, poucas investigam o papel que a música – em todas as suas formas e funções – desempenha em tornar os lugares melhores.
Na palestra “O Poder da Indústria Criativa na Transformação das Cidades”, o americano, que trabalhou em parceria com mais de cem cidades no mundo, como Nova Iorque e Londres, para desenvolver estratégias musicais e usar a música para criar empregos, falará sobre as vantagens desse tipo de iniciativa e como o Rio de Janeiro, com toda a sua história na música, além da contínua produção de novos talentos, pode se tornar uma potência global no segmento não apenas na arte, mas na política e na prática.
A programação do StoryVillage inclui ainda conversas sobre “Fantasia, Ficção e Fatos Reais”, “Música, Marcas e Artistas”, “Terror, Sobrenatural e Sci-fi”, Construção de Narrativa para e pela Geração Z”, “O Esporte no Centro do Conteúdo Original”, “Narrativas em XR” e a “Volta dos Grandes Festivais”, com nomes como as cantoras Luísa Sonza e Adriana Calcanhotto, Elisabetta Zenatti (Netflix), Ana Paula Castello Branco (TIM), Sarah Buchwitz, (MasterCard), Ivan Martinho (World Surfing League) e Luis Justo (Rock In Rio), entre outros.
BRAINSPACE
Espaço dedicado a temas únicos sobre cérebro, criatividade e descobertas incríveis que surpreendem o público, o Brainspace tem a premissa de transformar a ciência em entretenimento.
Na palestra “Entendendo Mulheres Neurodivergentes”, Zhara Astra, executiva de TV e professora na Universidade do Arizona, onde ministra um curso sobre neurodivergência feminina, assunto que também será o tema de uma série documental produzida por ela, apresenta uma análise profunda sobre o assunto, com forte ênfase no espectro autista, do qual faz parte. A representatividade de mulheres neurodivergentes na mídia, bem como o seu trabalho na indústria do entretenimento, também está na pauta do painel.
Com o célere avanço tecnológico e digital das últimas décadas, surge um novo quadro de patologia na sociedade: a dependência em jogos eletrônicos. Especialistas no assunto, os psiquiatras Cristiano Nabuco, do Grupo de Dependências Tecnológicas da USP, e Rogerio Panizzutti, da UFRJ, conversam sobre os aspectos positivos e negativos do advento e das relações entre saúde, jogos e neurociência. Inventado no início da década de 1970, o videogame se tornou, ao longo dos anos, cada vez mais sofisticado e popular. Os atraentes softwares que estimulam o mecanismo de recompensa cerebral podem ser usados como remédio ou veneno, a depender da dose. Enquanto o uso abusivo de jogos eletrônicos por jovens e crianças ganha status de doença, estudos indicam que o treinamento cognitivo com games é capaz de reduzir os riscos de desenvolvimento de Alzheimer.
O palco recebe ainda renomados especialistas, cientistas, acadêmicos, artistas e empresários em mesas dedicadas aos estudos da neurociência voltados para tecnologias educacionais, a biologia do envelhecimento, reflexões sobre meditação no cotidiano urbano, bem como os avanços de pesquisas científicas nas áreas de arte e criatividade, cannabis, experiência espiritual e os tratamentos com psicodélicos para cognição e saúde mental.
HOUSE OF BRANDS
Palco das marcas, do marketing, da mídia, da publicidade e propaganda, o House of Brands traz as principais tendências, cases e transformações da área, nas vozes de executivos de marketing e comunicação, criativos, publicitários, produtores de conteúdo, jornalistas, artistas, influencers e gamers.
No painel “Te dou um dado”, André Vellozo, fundador & CEO da Drumwave, e Alexandre Cadena, diretor de vendas da Logan, dialogam sobre a questão do uso e proteção de dados pessoais na internet e as possibilidades derivadas de sua análise pelas empresas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor no Brasil desde o final de 2020, acompanhando um movimento global neste sentido, estimulou mudanças em diversos domínios, desde as novas regras para uso dos cookies a modelos de monetização por meio de vendas de dados. No entanto, ao mesmo tempo em que pode impulsionar a criatividade e gerar insumos para construção de narrativas diferenciadas, os dados podem limitar o processo de desenvolvimento, estabelecendo barreiras temáticas e uniformizando a produção de conteúdo.
O papel das marcas no fomento à inclusão e diversidade social vem ganhando cada vez mais espaço nas pautas das empresas. Os painéis “Comunicação de Marca, Inclusão, Respeito e Diversidade” e “A Força da Criatividade Preta” abordam a temática com perspectivas distintas. No primeiro, Maria Fernanda Albuquerque, CMO da Havaianas, aborda a importância da discussão sobre a linguagem neutra no que se refere à promoção da diversidade na comunicação publicitária e como as marcas podem entrar de maneira simbiótica em debates necessários para mudança da sociedade, entendendo como os signos linguísticos que carregam as marcas de transformações históricas e culturais são usados na contemporaneidade, para que seja, então, possível construir outros horizontes.
A crescente demanda das marcas por ideias com senso de propósito e o avanço de pautas sociais, como premissa para identificação, vem desafiando os criativos das agências. “A Força da Criatividade Preta”, com participação de Ary Nogueira, sócio e diretor de criação da Agência Gana, Patricia Garrido, diretora de marketing do Nubank e Raull Santiago, CEO e fundador da Brecha, se aprofunda na potência das mentes, das vozes e dos corações que criaram tantos ritmos e movimentos culturais, desta vez, para focar nas marcas e na importância de mensagens originárias e autênticas que se conectem com o público.
Outros temas abordados no palco incluem “O Áudio no Centro do Conteúdo Original e Seu Poder na Construção de Narrativas”, “Neuromarketing e Padrões de Consumo”, “Construção de Cadeia de Valor”, “O Papel das Marcas em Mercados Fragmentados”, “O Marketing na Velocidade da Cultura”, Branding Brasil: uma Reflexão sobre o que o Brasil Gera” e “Esporte: Renovação da Audiência e Novas Plataformas”, discutidos por nomes relevantes do mercado, como Peter de Albuquerque, diretor de cultura e criatividade da Ambev, Billy Nascimento, neurocientista e CEO da Forebrain, Ana Couto, fundadora da Ana Couto Branding e Kim Farrell, diretor de marketing do Tik Tok na América Latina, entre outros.
SCREENING ROOM
Destinado ao universo do audiovisual em todas as suas frentes, o Screening Room visa a estimular a reflexão sobre o segmento a partir de temas como plataformas de streaming, alternativas de financiamento, propriedade intelectual e coprodução, entre outros.
Eduardo Gaspar, vice-presidente de criação da Endemol Shine Brasil; Elisa Chalfon, diretora de séries originais brasileiras de não-ficção da Netflix, e Luisa Barbosa, diretora executiva de não-ficção da Conspiração Filmes, se reúnem para discutir o assunto “Formatos Originais com Alcance Global”. Apesar de o Brasil ser um país altamente criativo e com uma consistente produção audiovisual, ainda está longe de ser um potente criador e exportador de formatos de conteúdo non-scripted, ou seja, sem roteiro. No painel, executivos debatem o potencial do mercado brasileiro para desenvolver formatos de não-ficção originais e a oportunidades de vendas para o mercado global. Serão apresentadas oportunidades, cases de sucesso e modelos de negócios para o gênero.
Na palestra “A Demanda da Audiência Brasileira em Múltiplas Janelas”, Adriana Pascale, da Parrot Analytics, empresa que conecta criadores de conteúdo com consumidores, facilitando a tomada de decisões através da análise de dados das audiências, revela as últimas tendências de demanda no Brasil com a finalidade de colaborar nas escolhas estratégicas por parte de produtores e players do mercado de audiovisual. Na economia de atenção de hoje, onde todos estão competindo por públicos que têm opções ilimitadas de entretenimento, é imperativo entender as preferências que capacitam as decisões do público. A apresentação aponta os programas e gêneros mais procurados no Brasil, bem como as séries e filmes mais populares que atraem a atenção internacional, bem como que tipo de conteúdo é mais atraente para plataformas específicas e um estudo de caso destacando o impacto dos dados de demanda em ação.
Também estão entre os destaques as mesas “Desenvolvimento e Produção de Obras de Ficção com Autenticidade”; “Showrunner ou Head Writer: Que Posição é Essa, Afinal?”; “Conteúdo Original Kids: o Desafio de Criar para os Nativos Digitais”; “O Futuro do Streaming”; “Novas Tecnologias e o Audiovisual do Futuro”.
NEW FRONTIER
O New Frontier traz o futuro para o presente, analisando quem está por trás das mais novas tecnologias e como essas mesmas tecnologias impactam a vida cotidiana e transformarão o mundo como o conhecemos.
Dois painéis voltados a inovações de sustentabilidade na área de alimentos estão entre os destaques do palco. Em “Fazendas Urbanas: o Cultivo desde a Terra até os Telhados”, profissionais com diferentes perspectivas conversam novas formas de se produzir em cidades grandes. O relatório da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional de 2021 declarou que 55,2% da população brasileira não tem garantidas três refeições por dia e 19 milhões de brasileiros vivem em privação extrema de comida. Lucas Moreira, CEO da CBA sementes, o diretor e arquiteto ecoeficiente Rafael Loschiavo e Timotheo Silveira, sócio da Redsoft A.I., se aprofundam nas diferentes propostas de transformação que visam a mudar a forma como produzimos, consumimos e descartamos os alimentos, do processo artesanal à tecnologia de ponta, de hortas cultivadas em apartamentos a galpões com luz e temperatura controlados.
Na outra mesa em torno do assunto, líderes de duas das maiores empresas do setor alimentício no Brasil e no Mundo – Sergio Pinto, diretor de inovação da BRF, Camille Lau, diretora de marketing da Seara – dividem o palco com dois empreendedores – Fabio Zukerman, presidente do Grupo Planta e Marcelo Szpilman, diretor-presidente da Sustineri Piscis – para falar sobre as ações e tecnologias emergentes na indústria, alinhadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU e a busca por produtos mais saudáveis no prato dos brasileiros.
A impressão 3D já é considerada uma das grandes invenções da 4º Revolução Industrial e tem conquistado cada vez mais espaço em pesquisas científicas, com muitos desenvolvimentos na saúde e medicina. Apesar de ser um novo advento, já é possível ver a tecnologia aplicada com muita versatilidade ao redor do mundo: impressoras de foguete, construções civis, peças industriais e até órgãos humanos. Na mesa “Soluções Transformadoras por Impressão 3D”, Alberto Blay, fundador e CEO da Plenum Bioengenharia, Carolina Caliari, fundadora da In Situ, e Renato Maciel, fundador e CEO da Pineal 3D, discutem o potencial transformador da impressão no formato, os próximos avanços área e o quão longe essa indústria pode chegar.
Na palestra “O Veículo do Futuro”, Ana Luiza Durães, da Eve Air Mobility, uma das responsáveis pelo desenvolvimento do eVTOL, veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, fala do projeto e como o design e a criatividade podem ajudar a revolucionar a mobilidade aérea urbana.
A programação inclui ainda “Avatares: os Novos Influenciadores”; “Moda, Inovação Aberta e Sustentabilidade”; “A Ascensão do Venture Capital no Brasil”; “Deeptechs: Impacto, Tempo e Investimento para Transformar o Mundo”, entre outras mesas.
CYBERSTAGE
O CyberStage pretende aproximar o público desse incrível – e muitas vezes assustador – universo digital paralelo. O palco vai dissecar a indústria de games e eSports, reunindo alguns dos principais nomes do segmento, além de se aprofundar em assuntos como VR, XR e AR, mídias imersivas, metaverso, criptomoedas, NFTs, entre outros.
Diretor global de desenvolvimento criativo da Meta, conglomerado que controla o Facebook, Instagram e Whatsapp, entre outras empresas do ramo de mídias sociais e tecnologia, o brasileiro Fabio Seidl está à frente do painel “O Futuro é uma página em Branco”. Apesar de todas as previsões sobre o que vai acontecer com o futuro da internet e da economia criativa, só existe uma certeza: o futuro será escrito por nós, agora. Fabio refletirá sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da nossa capacidade e experimentação criativas, diante da nova – e descentralizada – jornada da ideia, a criatividade coletiva, a transformação de dados em inspiração e inovação, que são os três motores principais das mudanças para os próximos anos.
Um dos temas mais quentes do mundo digital hoje, o mercado de NFTs também é assunto para o CyberStage. Afinal, o que são as tão famosas NFTs e por que devemos estar atentos a elas? Embora haja muita gente falando a respeito, para outros a resposta ainda não é clara. No painel “Decodificando NFTs”, a advogada Julia Pazos e Thiago Valadares, CEO da NFMarket Agency, comentam sobre as expectativas do mercado, além das limitações e possibilidades de investimentos, para esses ativos digitais.
SOUNDBEATS
O Soundbeats discute o show business da música com temas atuais e urgentes como o streaming, lives, direito autoral, empresariamento, turnês e festivais.
O painel “Quando a Música Vira Investimento” abordará quem é quem no game da música. O vice-presidente da Downtown Music, Heli Del Moral, e a diretora administrativa da Ingroove Brasil, Cris Garcia, fazem um apanhado sobre as disputas milionárias que estão acontecendo no mercado no Brasil e no Mundo.
No painel “Underground, Midstream, Mainstream: Mudando de Fase no Game da Música” serão abordadas as etapas da projeção de uma carreira artística: do underground, nichado e seleto, passando pelo midstream, o meio do caminho entre extremos, até chegar ao mainstream, o estágio mais comercializado, considerado o auge da popularidade e do sucesso. Afinal, é sempre do interesse do artista pular para a próxima fase? E, nessa corrida por plays e likes, como sair dos porões da visibilidade e atingir as massas? O produtor e compositor Pablo Bispo, Flávio Saturnino, CEO da POPline, e Monica Brandão, coordenadora de Conteúdo Musical do Multishow, Bis e Grupo Globo, discutem essas questões.
Além dos painéis, o Soundbeats recebe o PitchingShow, em que artistas e bandas se apresentam ao vivo no palco diante do público e de uma comissão formada por nomes estratégicos da indústria (mais informações no trecho dedicado a mercado, abaixo).
FUTURE U
O Future U abordará temáticas e tendências sobre o futuro do trabalho, das empresas e da educação, com foco especial no idadismo, empreendedorismo, educação continuada, novas habilidades e profissões do futuro.
Segundo dados do IBGE, cerca de 2 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência auditiva. Boa parte dessa população tem como seu primeiro idioma a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e não consegue se comunicar usando o português. Nos EUA, há cerca de 2,6 milhões de pessoas amputadas, de acordo com estudos do governo de 2020.
No painel “Tecnologias Assistivas: Inclusão e Autonomia”, pessoas portadoras de deficiência e profissionais da área demonstram como esses recursos são ferramentas importantes e desmistificam a conversa sobre o tema. No primeiro caso, a AME – entidade que desenvolve projetos de inclusão e acessibilidade – criou, em 2014, o ICOM, uma plataforma online de tradução simultânea de Libras para português que facilita a interação dessas pessoas com os ouvintes. Desde sua criação, o ICOM registra mais de 5 mil horas/mês de conversas entre surdos e ouvintes, mediadas por intérpretes profissionais de Libras. “Agora, a meta é multiplicar esse número e dobrar o faturamento do serviço até o final do ano”, afirma o advogado Cid Torquato.
O empresário Pedro Pimenta, por sua vez, criou um centro de reabilitação para pessoas amputadas na cidade de Barueri, São Paulo, a partir de uma experiência própria. Pedro aprendeu o benefício do convívio entre pessoas amputadas fora do país e trouxe a experiência para o Brasil. Ele conhece bem a importância dessa vivência. Com 18 anos, o empresário teve partes dos braços e das pernas amputados após uma meningite meningocócica.
O empresário criou o modelo de negócio da Da Vinci durante o curso de economia nos EUA, para onde se mudou após as amputações. No país, participou de clínicas com acesso a novas tecnologias e metodologias, mas havia algo além das novidades técnicas: a interação entre os pacientes. É comum que atendimentos a pessoas com deficiência ou recém-amputadas sejam feitos em salas fechadas e com horário marcado. Pedro, porém, foi atendido em uma clínica onde conviveu com pessoas com diabetes, ex-soldados, vítimas de acidentes, infecções – todos ali compreendiam o que ele estava vivendo. No fim das contas, ele não se considera um guerreiro. É um empresário que entendeu a importância em trabalhar, dar visibilidade e ajudar cada vez mais pessoas a “fazerem o seu”.
No painel “Talent Hunting: Trabalhar e Empreender na Era Prateada”, o escritor Alex Bretas, a fundadora do Sputnik Mariana Achutti e Rafael Cunha, sócio do Descomplica, conversam sobre novas perspectivas na busca por talentos para o mercado de trabalho. A expectativa de vida global deve aumentar de 72,6 anos em 2019 para 77,1 anos em 2050. Isso significa uma expansão significativa na população de pessoas maduras e novas formas de pensar o futuro e o trabalho. De acordo com a Hype50+, a geração prateada é digital: 88% estão conectados no Whatsapp, 65% no Facebook e 48% no Instagram. Porém, sete em dez empresas no Brasil acreditam que os mais velhos não acompanham as transformações tecnológicas. Neste painel será discutida a temática do etarismo sob o ponto de vista de pessoas que se reinventaram para empreender e trabalhar após os 50 anos.
Novas perspectivas sobre a busca por talentos para o mercado de trabalho é o tema do painel “Talent Hunting: A Implosão das Caixinhas Geracionais”. O encontro entre gerações é mais poderoso do que se imagina. Inovação e expansão da criatividade são algumas das potências inexploradas, mas o idadismo é uma âncora que impede a navegação, em velocidade, nesse novo oceano de possibilidades. Preconceitos ligados à idade, muitas vezes, põem em lados opostos jovens e maduros. O debate entre Alan Schulte, da Zendesk, Ananda Armani, gerente de RH sênior da OLX, e Tati Costa, da Descomplica, vai mostrar como romper amarras e quebrar estereótipos impulsionam a exploração de universos diversos.
BIODOM
O Biodom engloba as tendências e desafios urgentes de fatores sociais e ambientais que podem impactar o futuro do planeta a partir de temas como a agenda ESG, meio ambiente, energia, diversidade, comunidades e cidades do futuro.
No painel “Criando Círculos Virtuosos”, Ingrid Souza, diretora de crescimento da Bioxxi, e Luciano Kleiman, sócio e fundador da B4waste, conversam sobre como a economia circular associa o nosso desenvolvimento econômico com o melhor uso dos recursos naturais do planeta e, portanto, seu reaproveitamento, o que implica um novo modelo de negócio e na otimização de processos. Trata-se de abordagens sistêmicas que fazem uso de uma nova inteligência, baseadas no fluxo circular de recursos e na regeneração do meio ambiente. Os empreendedores compartilham suas experiências e refletem sobre a relevância do apoio do cidadão.
Os cientistas e gestores de bioeconomia Hannah Simmons (ERA), Ismael Nobre (Amazônia 4.0) e Mário Frota Jr. (Regenera Moléculas do Mar) se reúnem para falar sobre os progressos e as novas possibilidades para o futuro do setor em “Caminhos para uma Economia Biodiversa”. A bioeconomia, cujo papel é promover a integração entre os sistemas biológicos e as novas tecnologias para o desenvolvimento de produtos e serviços mais sustentáveis, tem múltiplas aplicações e engloba uma série de segmentos industriais, já que grande parte deles faz uso de nossos recursos naturais.
O pediatra Daniel Becker, Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinha da WWF, e Marjorie Enya, gerente de projeto da Purpose, debatem sobre como o ambiente tem o poder de influenciar o bem-estar mental e emocional das pessoas.
Outros temas do palco incluem os impactos da humanidade nos oceanos, mudanças climáticas, novas formas de sustentabilidade e inclusão financeira.
SUMMIT GAME+
Pela primeira vez, o Rio2C terá um dia inteiro reservado aos games, no dia de abertura do evento, 26 de abril. A curadoria do Summit Game+ é de Leandro Valentim, do Player1 Gaming Group, spin-off da unidade de games e eSports da Globo, hoje uma startup independente, investida pela Globo Ventures.
Entre os ilustres personagens reunidos no evento, Nobru, Gaules e Playhard, três dos mais bem-sucedidos e renomados nomes da indústria, são importantes destaques da grade de programação. Em entrevistas individuais, compartilharão suas trajetórias, desafios, conquistas, marcas de criação de conteúdo, bem com suas visões de negócios.
Assim como no universo dos games, as mulheres estão representadas de forma ampla na programação do evento. Afinal, as mulheres são maioria no mundo dos Games. No Brasil, o público feminino representa 51,5% dos jogadores do país, segundo a Pesquisa Game Brasil. Porém, apesar do crescimento da presença feminina nesse universo, o desrespeito e o preconceito são uma realidade, especialmente no cenário competitivo dos eSports.
O painel “Game + Elas” traz importantes nomes de diferentes setores da indústria para discutirem as diferenças no mercado de trabalho, desrespeito e preconceito no ambiente online, oportunidades e polêmicas do mercado, e o poder das mulheres dentro e fora dos jogos. Participam da conferência Carlos Antunes, Head de eSports da RIOT Games, Anna Carolina Martins Teixeira, diretora de marketing da Mondelēz International (Trident) e a poderosa Nicolle CherryGumms, ex-jogadora profissional, influenciadora digital, dona e CEO da organização de eSports Black Dragons.
A relevância dos games, tanto como ferramenta de inclusão quanto como plataforma de ascensão social, está entre os temas abordados nesta edição. Recentes casos de assédio, discriminação de gênero e preconceito alertaram a comunidade para a necessidade de se levar mais a fundo o debate sobre o assunto, e desenvolvedores, ligas, influenciadores e times têm se unido para jogar luz no tema, criar condições favoráveis e incentivar a inclusão no universo gamer.
No painel “Game+ Diversidade: a busca por equidade e inclusão de minorias”, Bárbara Toscano, diretora de marketing da Lenovo Brasil, Henrique Ramires, diretor artístico da Mynd8, e a apresentadora e comentarista Maah Lopez conversarão sobre os desafios da importância da diversidade para a narrativa gamer, não só através de personagens, mas no mercado de trabalho, e como se tratar das questões de gênero.
O papel social dos games e competições virtuais está na mesa “Game+ Social: Os games estão transformando vidas”, em que Marcos Vinícius Athayde, da CUFA (Central Única das Favelas), William Reis, coordenador executivo do Afroreggae, e Cerol, gamer da Fluxo, discutem como os games têm se tornado a nova alternativa de elevador social.
Outros nomes de destaque incluem Rodrigo El Gato, criador de conteúdo e dono da organização Los Grandes; Felipe BrTT, hexacampeão de League of Legends; Jaime Pádua, Fundador e CEO da Fúria eSports, eleita melhor organização de eSports pelos últimos 2 anos no Prêmio eSports Brasil; Ramon Hermann, vice-presidente sênior da ESL, maior empresa de eSports do mundo; Bruno Motta, gerente sênior da Microsoft Xbox no Brasil; Gustavo Steinberg, fundador e CEO do BIG Festival, o maior festival de games da América Latina; Diego Martinez, líder da Riot Games no Brasil; Fernando Mazza, líder de operações da Garena Free Fire no Brasil; Jonathas de Vargas, Head de Conteúdo e eSports da Player1; e Rodrigo Vicentini, Head da NBA Brasil.
SUMMIT MEIO & MENSAGEM
O Rio2C reedita em 2022 a parceria com o jornal Meio & Mensagem, estabelecida desde a edição de 2018 com o objetivo de mapear e impulsionar a criatividade brasileira. O Summit M&M, que reúne CMOs, criativos, designers, influencers, executivos de mídia, jornalistas, agências, produtores, plataformas e empresas de tecnologia, assim como o de games, é realizado somente no primeiro dia de evento.
No painel “Criatividade & Conteúdo: Novos Formatos para uma Audiência Always On – uma Conversa entre Boninho e Sergio Gordilho”, o executivo da TV Globo conversa com o copresidente da agência África, no ano em que o BBB completou 22 edições, sobre como reinventar um formato tão conhecido, o desafio desta renovação e o papel do conteúdo e da criatividade em tempos de streaming.
O tema das fake news também ganha destaque no summit com o painel “Um olho na Notícia e os Dois nos Dados: o Fim da Dicotomia entre Bom Jornalismo e Audiência”. Numa época em que nunca foi tão necessário, o jornalismo sofre ataques em escalas inéditas na história recente das nações democráticas. Se parte do processo de desconfiança é alimentada pela indústria de Fake News, veículos também precisam investir em inteligência para melhorar o relacionamento e ampliar o conhecimento sobre seus leitores. Nesse contexto, Allen Chahad, head de produto da Vibra Digital, Camila Marques, editora de digital e audiência da Folha de São Paulo, e Marco Túlio Pires, coordenador da Google News Lab, discutem se o uso pragmático dos dados como fonte de pautas pode ajudar a sustentar a imparcialidade jornalística em uma sociedade polarizada.
Outros destaques incluem os painéis “Na alegria e no Cancelamento: a Dinâmica Ética no Relacionamento entre Marcas e Influencers”; Integrando Mídia, Estratégia e Criatividade: o Meio é a Mensagem. De Novo”; “Branding e Realidade Virtual: Criando Experiências e Construindo Marca no Metaverso”; e “Diversidade não é Hype, é Inovação: como Gerar Valor e uma Jornada Sustentável para sua Empresa”, entre outros.
MERCADO DO RIO2C
Voltado à realização de negócios nos setores de audiovisual, inovação e música, a seção de mercado do Rio2C foi uma das grandes responsáveis pela movimentação de mais de R$ 250 milhões na última edição presencial.
AUDIOVISUAL
Depois de promover 1537 reuniões entre profissionais do setor audiovisual, gerando mais de R$ 180 milhões em projetos firmados em 2019, o evento terá este ano a participação de 208 players – incluindo mais de 30 empresas internacionais inéditas – um número maior do que 300 executivos do mercado global em busca de novas parcerias para projetos originais nos segmentos de ficção, documentários/factual e Kids, em diversos estágios de produção.
Embora a maioria dos encontros sejam presenciais, alguns players internacionais participarão virtualmente. Entre as novidades desta edição estão a presença de distribuidoras de cinema, que procuram conteúdo para ser exibido nas telonas do país, e de empresas do mercado editorial e de games interessados em negociar propriedades intelectuais a serem adaptadas para o formato audiovisual.
Estão confirmados executivos de empresas de grandes players, como Warner Media, Red Bull Studios, Star+, Amazon Studios, Netflix, Globoplay, Discovery, Paris Filmes e Sony Pictures, Viacom International Studios e The Walt Disney Company entre muitos outros. A lista completa de players pode ser vista no link www.rio2c.com/players/.
Assim como em 2019, as reuniões serão realizadas no Business Hall, espaço exclusivo para profissionais do audiovisual, em uma área privilegiada da Cidade das Artes. Com acesso apenas para os portadores de credenciais Industry e Industry+, a área oferece amplos lounges para networking, com objetivo de promover a maior interação entre produtores de conteúdo e os executivos da indústria, com salas privativas para patrocinadores e expositores. No espaço também serão realizados workshops de coprodução internacional, encontros com delegações nacionais e internacionais e o Pitching do Audiovisual.
INOVAÇÃO
Voltado a executivos de startups interessados em apresentar suas soluções a investidores, o mercado de inovação tem o objetivo de impulsionar o ecossistema da indústria criativa nacional e internacional do setor. O Rio2C busca negócios de impacto que estejam engajados com um ou mais dos 17 (ODS) objetivos de desenvolvimento da ONU, inseridos nos segmentos de games e eSports, ciência e tecnologia, trabalho e educação, marketing e mídias, moda, gastronomia, lifestyle, arquitetura, design e artes.
Além de participar das rodadas de negócios ou do pitching, os inscritos ganham a oportunidade de adquirirem conhecimento através de mentorias e de painéis com importantes nomes do mercado, bem como ampliarem suas redes de contatos em lounges de convivência, almoços, eventos de happy-hour e festas exclusivas. Uma das novidades desta edição é o Desafio Corporativo, em que grandes empresas convidarão startups a apresentarem ideias e soluções únicas para quatro desafios institucionais, em sessões fechadas de pitching.
As instituições parceiras do Mercado de Inovação do Rio2C são a ABstartups, ACATE, Anjos do Brasil, BR Angels e WOW, entre outras.
MÚSICA
Baseado na perspectiva de se construir pontes e parcerias entre todas as pontas das indústrias criativas, os organizadores do Rio2C criaram uma de suas iniciativas mais originais. O PitchingShow, uma adaptação do formato de sucesso das sessões de pitching do mercado audiovisual e de startups, onde produtores de conteúdo apresentam os seus projetos diante de uma plateia composta por profissionais renomados com o conhecimento e a experiência para ajudar a desenvolver e comercializá-los.
No caso da música, 18 artistas e bandas, de diferentes gêneros musicais e trajetórias, ganham a oportunidade única de tocar suas canções diante de uma comissão formada por 18 nomes estratégicos e influentes do segmento. O grupo reúne programadores de rádio e TV, produtores, jornalistas, curadores de festivais, além de executivos do mercado fonográfico e do show business, todos em posições estratégicas para impulsionar as carreiras dos contemplados.
Composta por nomes de diversas partes do país, a comissão desta edição traz Ana Garcia (Coquetel Molotov, Recife); André Noblat (Coma, Brasília); André Brasileiro (Festival FIG, Garanhuns); Luciana Simões (BR135, São Luis do Maranhão); Pedro Seiler (Queremos, Rio de Janeiro); Carol Morena (Radioca, Salvador); Ana Morena (Festival do Sol, Natal); Gabriel Andrade (Coala, São Paulo); Renne Chalu (Se Rasgum, Belém); Ana Laura Guedes Diaz (Magnólia, Chapecó); Hernan Halak (Festival Mucho, São Paulo); Morrodália (Paulo Zé Barcelos, São Francisco do Sul, RS); Eduardo Leite (Rádio Alpha); Alexandre Hovoruski (Brasil Mix/Paradiso); Luciano Gomes (Rádio Nova Brasil); Renata Mader (Altafonte); Pedro Kurtz (Deezer); Gabriel Lupi (Amazon Music) e Tony Aiex (Tenho Mais Discos que Amigos).
A seleção dos artistas do PitchingShow foi realizada por uma banca comandada pelo produtor e compositor Zé Ricardo, curador de música do Rio2C, mediante inscrição gratuita no site do evento. Os pocket shows, com duração de 30 minutos cada, são realizados em um palco aparelhado com equipamentos de som e luz de alta qualidade, dentro de uma sala privada.
As atrações escolhidas desta edição, assim como a comissão convidada para assisti-las, provém de cidades e estados de norte a sul do país: Juliana Linhares (Rio Grande do Norte); Anna Lu (São Paulo); Madayati (Curitiba); Thalia Abdon (São Paulo); Maraia Takai (Pernambuco); Cinco Nós (Espirito Santo); 2de1 (Santos); Victor Mus (Rio de Janeiro); Drenna (Rio de Janeiro); LX_Trocen (Rio de Janeiro); Renegado (Minas Gerais); Black Pantera (Minas Gerais); Bivolt (São Paulo); El Pavuna (Rio de Janeiro); Liége (Amazonas); Amanda Magalhães (Rio de Janeiro); China (Pernambuco); Pedro Mahal (Rio de Janeiro).
A FESTIVALIA
No fim de semana, o Rio2C abre suas portas para o grande público com uma série de atrações. A programação, batizada de Festivalia, inclui experiência de realidade virtual, palestras, bate-papos, oficinas com profissionais da indústria criativa e encontros nos bastidores dos fãs com seus ídolos, além de um amplo cardápio gastronômico nos food trucks espalhados pelo evento.
A edição deste ano é apresentada pela Petrobras e tem patrocínio do Banco do Brasil.
Veja a programação completa: https://www.rio2c.com/programacao/