Reencontrar a vilã Marcela, que chega em ‘O Cravo e a Rosa’ para tumultuar ainda mais a relação de Catarina (Adriana Esteves) e Petruchio (Eduardo Moscovis), além de movimentar outros núcleos, é motivo de grande alegria para Drica Moraes. A novela de Walcyr Carrasco está entre os trabalhos de maior sucesso da longa e bem-sucedida carreira da atriz. “Essa novela marcou o meu retorno à Globo, depois de ter trabalhado com Walter Avancini e Walcyr Carrasco na TV Manchete, e foi um reencontro com grandes artistas em uma comédia. Foi um prazer enorme poder mudar o registro”, relembra a atriz.
A ambientação nos anos 20 é uma das características da novela que mais encantaram Drica na época das gravações. Em especial pelo figurino de Marcela. “Li bastante sobre a época, os hábitos. Os figurinos da Marcela eram chiquérrimos, amava me vestir. Trouxe um chapéu que tinha sido de minha avó para a personagem. Era uma viagem me imaginar naquele tempo”, conta. Em entrevista, Drica revela um pouco mais sobre o trabalho na obra e os bastidores.
‘O Cravo e a Rosa – Edição Especial’ tem autoria de Walcyr Carrasco, coautoria de Mário Teixeira e colaboração de Duca Rachid, direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e direção de Amora Mautner. A direção de núcleo é de Dennis Carvalho.
ENTREVISTA COM DRICA MOARES
Como está sendo acompanhar a reexibição de ‘O Cravo e a Rosa’?
Que felicidade a volta de ‘O Cravo e a Rosa’. Amo essa novela! Brejeira, doce, suave. Histórias leves. Acho que foi um grande acerto de programação.
Na sua opinião, quais fatores fazem a novela ser sucesso em todas as exibições?
O fato de trazer de volta uma narrativa leve. Tramas divertidas. Personagens muito bem construídos. O público precisa de escapes pra aliviar a rotina que tem sido bem puxada.
Qual a importância desse trabalho em sua carreira? Considera a Marcela um de seus papéis mais marcantes?
Foi um retorno à Globo, depois de ter trabalhado com Walter Avancini e Walcyr Carrasco na TV Manchete e um reencontro com esses grandes artistas em uma comédia. Foi um prazer enorme poder mudar o registro.
O que recorda da preparação para viver uma mulher dos anos 20?
Li bastante sobre a época, os hábitos. Os figurinos da Marcela eram chiquérrimos, amava me vestir. Trouxe um chapéu que tinha sido de minha avó para a personagem. Era uma viagem me imaginar naquele tempo.
O que mais te marcou na trajetória da personagem e seu comportamento obsessivo em relação ao Petruchio?
A Marcela era uma mulher compulsiva pelo homem alheio. Muito engraçada a fixação dela. Parecia um carrapato atrás daquele homem (Risos).
Como foi a parceria com o elenco, teve alguma mais especial?
Minha família na trama era um luxo: Taumaturgo Ferreira, Carlos Vereza! Morríamos de rir com a porca que era a minha irmã, e herdeira de “papai”. Fora o elenco todo de ouro, Ney Latorraca, Suely Franco, Pedro Paulo Rangel, Luís Melo, Adriana Esteves, Du Moscovis, Leandra Leal. É elenco de peso mesmo!
Teve alguma cena que ficou mais marcada na memória?
Uma cena do final da novela, quando “papai” morre e deixa uma herança que Marcela tem que dividir com a irmã porca. No início da gravação era uma porquinha fofa. Neste final entra um pequeno javali no estúdio. A porca tinha virado adulta!
Até hoje o público fala da novela com você? Como são essas abordagens? E agora com a reprise?
O público ama essa novela e ama a Marcela. Sempre tenho um feedback legal, falam muito da beleza dos figurinos e do corte a la garçon que eu usava na época.
É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?
Adoro rever trabalhos. Geralmente gosto de tudo. Esse especialmente assisto pra me divertir com Ney Latorraca, Maria Padilha e a Eva Todor que protagonizam meu trio favorito na novela.