Direto do ‘Globo Esporte’ para ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’. Alex Escobar, apresentador do programa esportivo, numa licença poética, entra a partir da próxima segunda-feira na novela das sete. Em cena, ele será o repórter que vai acompanhar o retorno de Neném (Vladimir Brichta) aos gramados. Depois de longo período sem clube, o jogador ganha uma nova chance no América, clube do coração do apresentador, que viverá ele mesmo na trama. No capítulo 19, ele vai ao campo do tradicional clube entrevistar o ex-ídolo do Flamengo que tentar retomar sua carreira. Logo de cara, vai ter que lidar com as intervenções do técnico Trombada (Marcelo Flores), que quer aparecer às custas de Neném na entrevista.
A participação de Escobar não se resumirá a esse capítulo. Ele voltará em flashes e transmissões de partidas do jogador, além de ter gravado seu quadro, o ‘Cafezinho com Escobar’, com o craque, que será exibido ao longo de trama. Na entrevista abaixo, Escobar conta detalhes sobre sua entrada na novela.
Como chegou à novela? Como nasce esse convite?
O convite veio do diretor Allan Fiterman, através do grande e querido produtor, o Cabeça, com quem trabalhei no carnaval há alguns anos. E eu fiquei superfeliz.
Na primeira participação, você faz às vezes de repórter. Como foi essa gravação?
Foi mais fácil porque eu estava fazendo eu mesmo. Mas eu tive que refletir como é que eu sou? E tentei ser o mais natural possível. O Vladimir Brichta, o Marcelo Flores, o diretor Bernardo Sá, enfim, todo o pessoal que estava envolvido na gravação me ajudou bastante, porque foram de uma simplicidade enorme, me deixaram bem tranquilo e acabou que, durante a gravação, fiquei bem relaxado.
Foi tranquilo decorar o texto? Incluiu cacos?
Tive muita liberdade para falar o texto do jeito que eu quisesse. O tempo todo, a orientação do Bernardo, diretor que participou diretamente dessas cenas, era: ‘faz do seu jeito, porque a gente quer exatamente que seja o mais perto da realidade possível, então faz como você falaria, como você faria’. E isso facilitou bastante as coisas pra mim, acabei incluindo cacos, às vezes, mudando mesmo o texto. O tempo todo eles me deram essa liberdade.
Como foi o clima das gravações? Na sua diária você tinha mais cenas que o Neném para gravar…
O clima era excelente nas gravações. Pessoal muito simples, muito tranquilo, acolhedor, sem estrelismo e, ainda mais no campo do América. Lá me sinto à vontade, é como a minha segunda casa, então foi bem tranquilo. Eu gravei um monte de cena para entrar mais pra frente, de flashes, de transmissão de jogos do Neném. Então aproveitamos para, num dia, fazer um montão de coisas, por isso, que fiz mais cenas que ele nesse dia.
Você vai voltar ao longo da novela, teremos ainda o ‘Cafezinho do Escobar’, como a sensação de ver o quadro ser inserido na trama?
Gravar com o ‘Cafezinho’ foi maravilhoso, que considero como um dos grandes prêmios que eu ganhei na minha vida. Eu nunca ganhei um troféu do tipo ‘melhor apresentador’, nunca venci. Mas esse foi um grande prêmio. Quer dizer, primeiro o convite para participar como eu mesmo, que já me senti homenageado e feliz demais. E o ‘Cafezinho’ entrar na trama foi um grande troféu mesmo, como uma Libertadores. E o Vladimir entrou no clima do quadro totalmente. Antes da gravação começar, a gente ficou levando uns sambinhas para descontrair, e depois, durante o Cafezinho, tive a liberdade de colocar um caquinho aqui e ali, e foi a maior das homenagens que eu já recebi.
Depois dessa experiência, poderia dizer atuar é mais uma possibilidade na sua carreira?
Aí eu deixo a pergunta para o Allan Fiterman (diretor artístico da novela), para o Vladimir Brichta, que me acompanharam nessa empreitada aí. Se eles acharem que essa é uma possibilidade, eu vou ficar muito feliz de aceitar o convite, na hora que eles fizerem. Eu adorei, achei maior barato. Foi uma coisa que eu nunca tinha imaginado fazer na minha vida, e me joguei, gostei de fazer. Mas essa resposta ai, se atuar é mais uma possibilidade, a pergunta é pra eles.
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.