Depois do sucesso como Capitu em ‘Laços de Família’, exibida pela primeira vez em 2000, Giovanna Antonelli deu um grande salto na carreira. No ano seguinte, ganhou sua primeira protagonista, a muçulmana Jade em ‘O Clone’, que está de volta a partir de 04 de outubro no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. O sucesso foi ainda maior e até hoje ela é lembrada pela personagem, seja no Brasil ou no exterior, já que a novela foi vendida para mais de cem países. “Não importa em que lugar do mundo estou, sempre alguém me reconhece como Jade”, conta.
‘O Clone’ tem como fio condutor a história de amor vivida por Jade com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). A trama tem início na década de 1980, quando os dois se conhecem no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio Ali (Stênio Garcia) após a morte da mãe. Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade. Uma história de amor cheia de reviravoltas que gerou enorme torcida e engajamento do público. “Dentro de culturas tão ricas, nasceu uma linda história de amor! A junção do Oriente com o Ocidente trouxe muitos ingredientes saborosos para a minha personagem e sua trajetória”, relembra Giovanna. Em entrevista, a atriz conta mais sobre as lembranças do trabalho que marcou sua carreira.
De volta a partir do dia 04 de outubro, ‘O Clone’ é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.
ENTREVISTA COM GIOVANNA ANTONELLI
Como foi o processo de trabalho para viver a Jade e qual foi o maior aprendizado para interpretar uma jovem muçulmana?
Foi um trabalho que exigiu muito esforço, muita dedicação, muito comprometimento de toda a equipe e ao mesmo tempo proporcionou uma grande experiência de vida profissional e pessoal. Mergulhar numa cultura diferente da sua sempre é um desafio e ao mesmo tempo traz magia, novas descobertas, e um novo olhar.
Relembre um pouco a trajetória da Jade e seu encontro com o Lucas.
Dentro de culturas tão ricas, nasceu uma linda história de amor! A junção do Oriente com o Ocidente trouxe muitos ingredientes saborosos pra minha personagem Jade e sua trajetória.
Jade é a personagem mais marcante de sua carreira? De que forma ela impactou sua trajetória profissional?
Jade foi muito marcante, minha primeira protagonista, mas tive várias personagens muito populares. Levo a Jade com muito carinho na minha trajetória.
Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? Como eram os bastidores?
Nos divertíamos muito. Minha principal lembrança é a viagem. Imagina ficar quase 50 dias aos 20 anos de idade, no Marrocos. Que aventura!
Até hoje o público fala da Jade com você? Como são essas abordagens?
Sim, até hoje. As pessoas comentam muito da dança do ventre. Mas é interessante porque cada um tem sua preferência por alguma personagem que já fiz.
Com a venda da novela para muitos países, em suas viagens você deve ter sido bastante reconhecida. Em quais países que visitou o público foi mais caloroso?
Não importa em que lugar do mundo estou, sempre alguém me reconhece como Jade (risos).
‘O Clone’ é uma das novelas de maior sucesso da história da teledramaturgia. A que você atribui o êxito da obra?
Gloria Perez é uma mulher a frente do tempo. Sempre trazendo temas relevantes e interessantes para o público. Uma inovadora. Acredito que o sucesso nunca vem sozinho. É resultado do esforço coletivo. ‘O Clone’ é a prova de que boas histórias nunca envelhecem.
Você pretende assistir novamente à trama? É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?
Sabe que não? Não vivo do que já passou, seria uma perda de tempo. Estou trabalhando muito nas gravações da próxima novela das sete, mas sempre que der vou dar uma espiada em ‘O Clone’.
Jade tinha um figurino que lançou moda, como muitos de sua carreira. Ainda guarda peças do figurino de Jade como recordação?
Sim! Guardei um pano lindo dela.