Zezinho, Beto e, agora, Agnaldo. Emplacando sua terceira novela das sete em sequência, João Baldasserini comemora a volta de ‘Pega Pega’, depois do sucesso de ‘Salve-se Quem Puder’ e de se rever na edição especial de ‘Haja Coração’. “É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia. Sobre Pega Pega, foi uma fase que eu realmente me realizei bastante. Tive a oportunidade de exercitar o lado do humor, da comédia, e conhecer diretores, atores, fiz amizades”, reflete o ator.
Entre as lembranças que João Baldasserini guarda da novela, destaca-se o entrosamento do elenco dentro e fora de cena, principalmente quando se reuniam para gravar os vídeos descontraídos de ‘loucodance’, que viralizaram nas redes. “Nanda (Costa) me convidou para fazer uma dancinha para postarmos na Internet, e aquilo ganhou uma repercussão muito grande! O público adorava! Quanto mais irreverente e à vontade dançávamos, sem cobrança, sem julgamento, mais o público gostava. Thiago Martins, Marcelo Serrado e mais pessoas do elenco também participavam”, conta o intérprete de Agnaldo, recepcionista e um dos ladrões do roubo milionário do Carioca Palace. “As dancinhas foram uma marca das gravações. Acho que era um capítulo à parte da novela”, brinca.
‘Pega Pega’ é escrita por Claudia Souto, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção de Ana Paula Guimarães, Dayse Amaral Dias, Luis Felipe Sá, Noa Bressane, e direção geral de Marcus Figueiredo.
Entrevista com João Baldasserini
São três novelas em sequência no horário das sete. Qual a sensação?
Eu já fiquei muito feliz quando soube que ia reprisar ‘Haja Coração’, então, fazendo a regrinha de três, o resultado é muita felicidade! É praticamente uma missão impossível o que está acontecendo comigo, três novelas em sequência no mesmo horário. Só realmente nesse momento de pandemia. ‘Pega Pega’ é uma novela na qual me diverti muito, fui muito feliz. Foi uma fase em que eu realmente me realizei bastante como ator. Tive a oportunidade de exercitar o lado do humor, da comédia, e conhecer diretores, atores, fiz amizades.
Você gosta de revisitar e rever seus trabalhos?
Com certeza, é muito gratificante rever o trabalho porque vem sempre a lembrança da época em que foi gravada a novela. Relembrar a fase, o momento, como estava minha vida na época, como eu estava me sentindo naquela cena. Relembrar os bastidores, todos os detalhes. É divertido reviver, poder assistir novamente. Estou assistindo com o maior prazer e relembrando os momentos felizes e divertidos, e foram muitos!
Qual a importância do Agnaldo na sua carreira?
Eu tinha acabado de fazer o Beto, eu estava terminando as gravações de ‘Haja Coração’ quando fui convidado para fazer ‘Pega Pega’. Eu fiquei muito feliz porque eu vinha de um trabalho que estava sendo um sucesso no ar, a novela em si estava indo muito bem, e eu também, através do Beto, conquistando uma popularidade que até então eu não tinha. Eu já estava em êxtase. Praticamente saí de uma novela e entrei em outra em sequência, e mergulhei no universo do Agnaldo, que é um recepcionista de hotel, um cara simples, tem uma vida humilde, não esbanja uma vida de luxo. O Agnaldo é muito divertido, carismático. Ele tem uma paixão, a Sandra Helena, e ele é totalmente alucinado por ela. Ele embarca e abraça todas as ideias da Sandra Helena. Tudo o que ela cogita fazer ele faz junto. Agnaldo é um personagem vulnerável, não tem aquela maldade estampada. É um cara inconsequente que toma atitudes inconsequentes, é claro, comete um erro e acaba pagando por isso, que é o que esperamos que aconteça em nossa sociedade. Mas Agnaldo foi um personagem muito gostoso de interpretar, que tinha um tom leve e foi um prazer muito grande fazê-lo.
Como você se preparou para interpretar o Agnaldo?
Foi uma preparação muito gostosa, onde eu, Nanda Costa, Thiago Martins e Marcelo Serrado ficamos bem próximos e criando essas relações entre os personagens, descobrindo características das personalidades, nos aprofundando bastante no texto da Claudia Souto. O Agnaldo, como todos os outros personagens, foi muito bem escrito, e isso facilita muito o processo criativo do ator, quando o texto já vem com muitas características do personagem. Não é um processo fácil, mas é necessário e é um momento de muito prazer. Foi muito gratificante ver o Agnaldo nascer, perceber que, através dos outros personagens, ele existia ali. E fui me apoderando daquela pessoa, entrando naquele universo. Até que uma hora tomamos uma posse, realmente fica enraizado na nossa alma, é só nos colocar em cena e deixar fluir porque o personagem já existe. A preparação vai acontecendo durante toda novela e, conforme gravamos, descobrimos novas características, novos comportamentos, vai se formando o caráter do personagem. É um processo evolutivo junto com a novela. A evolução está em constante mudança, assim como somos na vida.
O que mais te marcou na época das gravações da novela? Qual a principal lembrança que ficou de ‘Pega Pega’?
Foi a amizade que construí com o elenco todo. A Nanda Costa foi uma amiga que já conhecia de outros trabalhos, mas em ‘Pega Pega’ nos aproximamos bastante, e foi uma delícia, tive o prazer de conviver com ela e aprender muito. A Nanda é uma atriz muito entregue, honesta, verdadeira. Foi muito bom nesse sentido. E também o que me marcou muito na novela foram as dancinhas, que começou com ela. Nanda me convidou para fazer uma dancinha para postarmos na Internet, e aquilo ganhou uma repercussão muito grande! O público adorava! Quanto mais irreverente e à vontade dançávamos, sem cobrança, sem julgamento, mais o público gostava. Thiago Martins, Marcelo Serrado e mais pessoas do elenco também participavam. As dancinhas foram uma marca das gravações. Acho que era um capítulo à parte da novela.