Rodrigo (Rafael Cardoso) ama Ana (Fernanda Vasconcellos). De repente, o destino muda, Ana entra em coma e as circunstâncias fazem com que Rodrigo ame também Manuela (Marjorie Estiano). Mas as irmãs se adoram tanto que ambas abririam mão do amor do rapaz – irmão de criação delas – em prol da felicidade da outra. ‘A Vida da Gente’, novela das seis que volta a ser exibida a partir de 1º de março, fala dessa relação e também da configuração familiar dessas pessoas – que poderiam ser nossos amigos, vizinhos, parentes ou até nós mesmos. Na história, escrita por Lícia Manzo, é Rafael Cardoso quem dá vida a Rodrigo, o primeiro protagonista de sua carreira. Na conversa abaixo, o ator relembra momentos especiais do trabalho, a oportunidade de viajar e rever os amigos de sua cidade e a felicidade em poder assistir novamente esse trabalho. “Foi um período de grande responsabilidade e um momento de muito aprendizado também. Sou grato por todas as experiências que ‘A Vida da Gente’ me proporcionou”, conta Rafael.
Entrevista com o ator Rafael Cardoso
‘A Vida da Gente’ foi escolhida para ser reexibida a partir da próxima segunda e a receptividade do público tem sido muito boa. Como você recebeu a notícia da volta da novela?
Rafael Cardoso – Foi uma surpresa para mim! ‘A Vida da Gente’ foi meu primeiro trabalho como protagonista e, realmente, a novela foi um sucesso. Fico muito feliz de ver como todo mundo gosta da novela.
Rodrigo foi seu primeiro protagonista, imagino que guarde um carinho especial por ele… Conta um pouquinho como era viver aquele personagem.
Rafael Cardoso – Sim, foi meu primeiro protagonista e era um momento em que eu estava ansioso e inseguro. Mas sempre acreditei que se algo acontece é porque tem que ser! Foi uma grande responsabilidade e um momento de muito aprendizado também. Sou grato por todas as experiências que este trabalho me proporcionou.
Tem alguma cena inesquecível, que te marcou, e que você vai fazer questão de rever?
Rafael Cardoso – A cena debaixo d’água com Fernanda Vasconcellos. Estávamos com muito frio, mal conseguíamos dar o texto por conta de tanto frio. Foi trabalhoso e precisamos repetir a cena duas vezes para cumprir às expectativas! Deu certo! (risos) Esse foi um grande dia.
E tem alguma que tenha sido muito difícil? Qual e por quê?
Rafael Cardoso – Essa mesma cena que acabei de contar. Outra difícil foi a cena em que o Rodrigo explicava para a Ana tudo o que tinha se passado durante o período que ela esteve em coma e as circunstâncias que levaram tudo a acontecer. Foi muito forte.
Quais são suas principais recordações das gravações ou curiosidades dos bastidores, das viagens, que você guarda com carinho?
Rafael Cardoso – Guardo com muito carinho a viagem que fizemos a Bonito e para a Serra Gaúcha. Poder estar em casa novamente e conviver com vários atores do Rio Grande do Sul, amigos que estudei que estavam fazendo elenco de apoio para a novela, foi muito bom neste momento de mudança. Estava com saudades, inseguro, precisando do apoio dos amigos. Foi muito sincrônico este momento.
Como foi a parceria com a Marjorie Estiano e a Fernanda Vasconcelos? Você contracenou muito também com artistas superconsagrados como Paulo Betti, D. Nicette… Como era a troca entre vocês?
Rafael Cardoso – Eu só tenho a agradecer, pois estava vivendo um momento de mudança e estava inseguro. Me acolherem e deram todo o conforto para que pudéssemos trabalhar. Ganhei duas irmãs, que por mais que o tempo e o trabalho tenham afastado, guardamos um carinho gigante uns pelos outros. Paulo hoje é meu vizinho querido, de muro. E Nicette foi sempre uma grande vó! Conversamos sempre com muito amor e carinho. Uma troca que ficou até agora há pouco.
Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com a personagem que levou para a vida ou para outros trabalhos?
Rafael Cardoso – Muita coisa deste trabalho carrego comigo até hoje. Foi um período prazeroso e de muito aprendizado. E assim tem sido. ‘A Vida da Gente’ me ajudou a firmar os pés no chão!
‘A Vida da Gente’ estreia em 1º de março, na faixa das seis. A novela é escrita por Lícia Manzo, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, e direção geral de Fabrício Mamberti.