Guaracy (Paulo Rocha) é um homem honesto, bonito e de muito bom caráter. Apesar de suas qualidades, foi por Renê (Dalton Vigh) que Griselda (Lilia Cabral) se apaixonou, mesmo com todas as declarações e investidas do português. Cansado de insistir no amor que sente por Griselda, Guaracy acabou se aproximando de Esther (Julia Lemmertz). E os dois deram uma chance ao sentimento que surgiu daquele encontro.
Esther e Guaracy já não escondem o carinho que sentem um pelo outro. Depois do primeiro beijo, o dono do Tupinambar e a estilista vão deixar que o romance siga em frente. É na casa de Esther que o casal passa a primeira noite junto. Guaracy afirma para Esther que gostaria de assumir a paternidade do filho que ela espera. A nova sócia de Amália (Sophie Charlotte) fica emocionada com a declaração e mais encantada ainda pelo português.
‘Fina Estampa’ é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo.
ENTREVISTA COM PAULO ROCHA
Neste momento da trama, o Guaracy está se envolvendo com a Esther. Como você enxerga esse momento do personagem?
Eu acho importante para o personagem. Acho que faz parte de um pêndulo que aproveita também para mostrar uma série de características bastante agradáveis que o Guaracy tem, como um olhar sobre o mundo e sobre o outro que são muito bonitos. Então, eu acho que isso foi fundamental para a trama.
Qual a importância de Fina Estampa em sua carreira?
Fina Estampa é mais do que um projeto importante na minha carreira. Foi o projeto que marcou a minha vida, marcou a minha mudança de Portugal para o Brasil. Então, acho que isso revela bem a importância que essa novela e esse personagem tiveram em minha vida.
A novela é a mais antiga das que estão sendo reprisadas, como você enxerga seu trabalho agora com esse distanciamento?
Eu acho que a minha memória desse personagem é um pouquinho injusta com ele e comigo. Na época, eu acreditava que o sucesso do Guaracy se devia muito mais às questões estéticas e às características de caráter mesmo do personagem; achava que era um conjunto dessas duas coisas o que agradava, o que deixaria a minha execução em segundo plano. Mas, hoje em dia, com um certo distanciamento, eu vejo que a forma como eu executei ajudou a enrolar isso tudo e foi também responsável pelo sucesso do Guaracy. Ele era um personagem muito vivo, eu acho que ele estava muito inteiro na trama. Na época, eu não tinha tanto essa consciência que tenho hoje com esse distanciamento.