Amália (Sophie Charlotte) tem sofrido muito desde que descobriu a verdade sobre as armações de Rafael (Marco Pigossi) e decidiu terminar o relacionamento com o rapaz. Só que, mesmo decepcionada, ela não consegue tirá-lo da cabeça e, quando ele a procura, mais uma vez, para pedir perdão, a jovem reafirma que só reatará o noivado se o ex se entregar à polícia.
Disposto a ter Amália de volta, Rafael cogita a possibilidade de confessar seus crimes. Ele vai até a delegacia, mas, quando é questionado por um agente sobre o motivo de estar ali, perde a coragem e vai embora sem dizer nada, decepcionado mais um vez a filha de Griselda (Lilia Cabral).
‘Fina Estampa’ é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo.
ENTREVISTA COM SOPHIE CHARLOTTE
O que você tem ouvido dos amigos e do público? Como está a repercussão com a volta de ‘Fina Estampa’?
É curioso, porque tem alguns anos que gravei a última novela que participei, que foi ‘Babilônia’. Desde então, fiz outras séries, o Globoplay foi ganhando espaço, então, os meus trabalhos têm sido feitos e depois entregues ao público. A repercussão acaba sendo depois de tudo já feito, como é no cinema. Mas é diferente estar em uma novela. Fico feliz com essa repercussão. Muitas pessoas que têm falado comigo nas redes sociais estão revendo, brincando com essa parte curiosa de ver o meu “avatar” mais jovem. As pessoas estão felizes de terem esse conteúdo para aproveitar e se divertir nesse momento tão incerto, sabendo que nós, artistas, estamos preservados nas nossas casas esperando para voltar logo para gravar novos conteúdos.
Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com a Amália que ficou pra sua vida?
‘Fina Estampa’ foi minha primeira novela das nove. Foi uma grande transformação no jeito com que eu entendia o trabalho porque a Lilia Cabral é uma grande parceira. Ela me ensinou muito. O ritmo é outro, a convivência é intensa e a resposta das ruas é muito forte. A personagem foi muito bem aceita, fui muito feliz durante aquele período. O que ficou comigo foi isso: ela batalhava, vendia os cremes dela, depois montava uma loja. Quantas mulheres também têm essa jornada e agora estão, de alguma forma, suspensas? Porque a gente não sabe exatamente como vai ficar nossas vidas nos próximos meses. Só que ‘Fina Estampa’ continua no ar com muita história pra contar, trazendo muita alegria.
Qual a importância desse personagem na sua carreira?
Além de ter sido a primeira novela das nove, teve o companheirismo com a equipe, a compreensão do nosso poder de alcance – que é gigante -, a importância de como você conta uma história. A história é escrita pelo autor, dirigida pelo diretor, mas realizada pelo atores com a equipe, com câmeras, camareiras, faxineiras, figuração, com todo mundo. Essa percepção um pouco maior do trabalho apareceu nessa novela.
Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Todos os momentos com a Lilia Cabral. Acho que a Lilia se tornou realmente uma mãezona para mim para sempre. Ela foi no meu casamento, está nos momentos mais lindos e importantes da minha vida. Sempre que a gente se encontra é só alegria. Ela foi uma grande líder para todos nós do elenco.