Quem assistiu ‘Êta Mundo Bom!’ com certeza se lembra das situações vividas pela doce e ingênua Mafalda (Camila Queiroz). A filha mais nova do casal Cunegundes (Elizabeth Savalla) e Quinzinho (Ary Fontoura) sonhava viver um grande amor e conhecer o “cegonho”. Dividida entre o batalhador Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi) e o malandro Romeu (Klebber Toledo), ela protagonizava momentos românticos e ao mesmo tempo divertidos enquanto buscava entender seus sentimentos. “Era uma delícia gravar com o Anderson e com o Klebber. Nos divertíamos muito, principalmente nas cenas do chiqueiro, lembro de uma em que os três caiam juntos nele. Eu torcia pela felicidade dela e para que finalmente conhecesse o ‘cegonho'”, conta a atriz, aos risos.
Na entrevista abaixo, Camila fala sobre os desafios ao viver a personagem, as lembranças que guarda do trabalho e a importância da mensagem otimista da trama nos dias atuais.
Quais as lembranças que guarda do trabalho em ‘Êta Mundo Bom!’?
Foi um trabalho muito especial. É uma novela pura, leve e que traz uma mensagem muito bonita ao público. Tenho muita saudade da equipe, do elenco, da Mafalda. Até hoje comentam sobre ela quando me param na rua. Eu tenho um carinho enorme por ‘Êta Mundo Bom!’.
Mafalda foi sua segunda personagem na TV após ter feito muito sucesso na estreia. E novamente você se destacou e ganhou prêmios. Como foi esse processo?
Fui convidada para fazer a novela quando ainda gravava ‘Verdades Secretas’ e o início das gravações foi mais ou menos uma semana após o término. Foi um novo desafio para mim, afinal eu vinha de uma personagem totalmente oposta à Mafalda e que carregava muita intensidade. Tive que me desconstruir e construir a Mafalda em pouquíssimo tempo. Mas tive muito o apoio do Jorge Fernando e de todos os diretores. Sem falar que tive grandes parceiros de cena que me ensinaram muito. Rosi Campos, Elizabeth Savalla, Ary Fontoura, Marco Nanini, Dhu Moraes, só contracenava com feras!
Qual a cena mais divertida que você gravou? E a mais difícil?
Essa é quase impossível responder (risos). Todas as cenas na fazenda eram muito engraçadas e nos divertíamos muito gravando. Adoro as cenas do chiqueiro, amo a busca pelo cegonho. Foram grandes momentos com Rosi Campos e Elizabeth Savalla. A mais difícil eu não sei, mas uma cena que foi mais delicada para gravar foi o primeiro casamento da Mafalda, quando o vestido ia se desfazendo a caminho do altar. Foi um trabalho muito bem feito pela equipe do figurino.
Quais as características da Mafalda que mais te atraem?
A pureza dela. Mafalda era uma menina inocente e iluminada. Acreditava no amor e viveu ele.
Como acha que será para você e para o público rever a novela nos dias atuais?
Nesse momento que estamos vivendo, a novela cai como uma luva. Ela vem pra trazer leveza e a esperança de que dias melhores estão por vir. Eu fiquei muito emocionada com a volta de ‘Êta Mundo Bom!’ porque a vejo também como uma bela homenagem a nosso eterno Jorge Fernando.
Conte um pouco sobre sua rotina durante a quarentena.
Eu e meu marido Klebber Toledo estamos há mais de um mês em casa, passamos a maior parte do dia cuidando dela. Pouco tempo antes de entrar na quarentena havíamos adotado mais duas cachorrinhas – agora temos três cachorrinhas e uma gata -, então estamos aproveitando para curtir bastante elas. Além de ver filmes, séries, e jogar jogos.
De volta a partir do dia 27, ‘Êta Mundo Bom!’ é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.