Nos próximos capítulos da novela “Salve-se Quem Puder” (de Daniel Ortiz), exibida pela Rede Globo, Luna/Fiona (Juliana Paiva) começa a trabalhar como fisioterapeuta na casa de Helena (Flávia Alessandra), Hugo (Leopoldo Pacheco), Micaela (Sabrina Petraglia) e Téo (Felipe Simas), sem ninguém desconfiar que seu nome é Luna e não Fiona.
Após ser repreendida por Helena por ser flagrada mexendo em sua Virgem de Guadalupe, Fiona cai aos prantos quando Téo se lembra do momento em que salvou a vida de Luna durante um furacão em Cancún (México). Téo não se lembra direito de Luna e, por isso, não reconhece Fiona.
“Olha, cê me fez suar mais que o Alê”, diz Téo. “Mas tá na hora de parar. Já suou o suficiente por hoje”, avisa Luna. “Dá pra ver que quer se recuperar rápido. Mas lembra que a fisioterapia que a gente tá fazendo não é o que vai te livrar da cirurgia na coluna”, alerta Luna. “Tou ligado que se a medula não desinchar sozinha vou ter que entrar na faca. Mas tenho esperança que vai rolar. Tou contando com você pra me ajudar”, torce Téo. “O emocional conta muito”, anima Luna.
“Sempre curti esporte radical. Mas saber que talvez precise de cirurgia. E que tem chance de ficar paralisado… Aí pegou pra mim… Tá me achando medroso, né?”, pergunta Téo. “Medroso? Uma pessoa que se arrisca tentando salvar uma desconhecida no meio de um furacão? Cê se machucou feio, podia ter morrido…”, lembra Luna. “Mas não morri. E não me arrependo de nada. Fiz o que tinha que ser feito. Não consegui ver o rosto da garota. Tava escuro, chovendo, ventando demais. Mas eu senti que ela precisava de mim”, garante Téo.
“Senti que a vida dela dependia da minha ajuda… E quando ela falou que o pai precisava dela. Aquilo me tocou de uma maneira, Fiona… Olha como eu fico quando falo desse assunto”, se lembra Téo, com os olhos molhados. “Cê foi um herói, Téo! Tenho certeza que essa garota lembra assim de você. Um anjo que salvou a vida dela”, se emociona Luna.
“Só queria saber se ela sobreviveu. Se tá viva, se tá bem. Pra ficar tranquilo… Aí pode vir cirurgia, paralisia, o que for. Que eu vou saber que o meu sofrimento valeu a pena. Porque eu salvei a vida dela”, se penaliza Téo. “Imagina, chorar desse jeito, que vergonha”, chora Luna. “Fiona, diz alguma coisa. Tá passando mal? Quer que eu pegue uma água?”, pergunta Téo, preocupado. “É que… Eu sou manteiga derretida, mesmo. Choro por qualquer coisa. E isso que cê disse, que o seu sofrimento valeu a pena se a garota sobreviveu. Isso… Me comoveu muito”, responde Luna. “Sabe, se eu fosse essa garota. Quase morrendo naquele furacão, desesperada. Ia te agradecer pro resto da vida, por ter me salvado. Você foi… Alias, é… Um ser humano muito especial”, continu Luna. “Cê falando desse jeito, é como se aquela garota tivesse me agradecendo, aqui, agora. Me deu uma paz”, retribui Téo.