Daniel de Oliveira vai interpretar o cartunista, escritor e jornalista Henrique de Souza Filho na série “Betinho” (de Sérgio Machado e Victor Navas), que vai ser exibida pela plataforma de vídeo por streaming Globoplay, em formato de coprodução com a Afroreggae e a Formata, sob direção artística de Sérgio Machado.
Popularmente conhecido como Henfil, ele é irmão do ativista e sociólogo Herbert José de Sousa (Júlio Andrade), cujo apelido é Betinho, personagem que dá o título do projeto. Os dois são mencionados na música “O Bêbado E A Equilibrista”, composta por Aldir Blanc e João Bosco para Elis Regina.
Atualmente, Daniel de Oliveira aguarda a estreia da série “Onde Está Meu Coração” (de George Moura e Sérgio Goldenberg). A trama revela a jornada da jovem e brilhante médica Amanda (Letícia Colin), que busca na droga um alívio para as pressões do dia a dia. Sua família, de classe alta, precisa então enfrentar a dependência química, e as delicadas relações de afeto vêm à tona.
“Estamos exultantes da série, mesmo ainda antes da estreia, ter sido selecionada para uma das mostras mais importantes do mundo. São seriados relevantes realizados por TV’s e produtoras das mais diferentes latitudes. É um sonho vivido de olhos abertos. E é muito bom quando o Brasil consegue se tornar visível para o mundo, não pela corrupção ou pela queima das florestas, mas por uma dramaturgia que aborda temas universais como família, amor e dependência química”, celebram George Moura e Sergio Goldenberg.
“Fico muito feliz e com o coração acelerado de saber que a série já atravessou o oceano e tocou as pessoas, que cuidam de uma seleção tão complexa e diversa como a do Festival de Berlim… Saber que fazemos a diferença dá fôlego pra seguir lutando por uma sociedade que reflita e represente na arte as preocupações do nosso tempo, as relações e a condição humana. Foi um ano intenso de dedicação e trabalho para contar a história de uma família que se vê frente a frente com um tema cada vez mais recorrente nos dias de hoje: dependência química e afeto. Como diretora, num primeiro trabalho solo, fico radiante de poder dialogar com as produções do mundo inteiro. Incrível!”, comemora a diretora Luísa Lima.