Aposta do Globoplay para 2020, Onde está Meu Coração, desenvolvida pelos Estúdios Globo, foi selecionada para um dos principais eventos de audiovisual do mundo. O primeiro episódio da série original será exibido na 70ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale), no dia 24 de fevereiro, durante o Berlin Series Market & Conference.
Escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, a trama revela a jornada da jovem e brilhante médica Amanda (Letícia Colin), que busca na droga um alívio para as pressões do dia a dia. Sua família, de classe alta, precisa então enfrentar a dependência química, e as delicadas relações de afeto vêm à tona.
“Estamos exultantes da série, mesmo ainda antes da estreia, ter sido selecionada para uma das mostras mais importantes do mundo. São seriados relevantes realizados por TV’s e produtoras das mais diferentes latitudes. É um sonho vivido de olhos abertos. E é muito bom quando o Brasil consegue se tornar visível para o mundo, não pela corrupção ou pela queima das florestas, mas por uma dramaturgia que aborda temas universais como família, amor e dependência química”, celebram George Moura e Sergio Goldenberg.
Com supervisão artística de José Villamarim e direção de Luísa Lima, que repetem a parceria de sucesso (O Rebu, Justiça e Onde Nascem os Fortes), a série faz um mergulho vertical na vida de Amanda e tenta entender como e porque ela foi tão fundo no seu abismo.
Onde está Meu Coração, que tem ainda nomes como Mariana Lima, Fábio Assunção e Daniel de Oliveira no elenco, trata, sem preconceitos e sem julgamentos, de um tema agudo da sociedade contemporânea.
“Fico muito feliz e com o coração acelerado de saber que a série já atravessou o oceano e tocou as pessoas, que cuidam de uma seleção tão complexa e diversa como a do Festival de Berlim… Saber que fazemos a diferença dá fôlego pra seguir lutando por uma sociedade que reflita e represente na arte as preocupações do nosso tempo, as relações e a condição humana. Foi um ano intenso de dedicação e trabalho para contar a história de uma família que se vê frente a frente com um tema cada vez mais recorrente nos dias de hoje: dependência química e afeto. Como diretora, num primeiro trabalho solo, fico radiante de poder dialogar com as produções do mundo inteiro. Incrível!”, comemora a diretora Luísa Lima.