Além de Gabriela Moreyra (“Segundo Sol”) e Renan Monteiro (“Malhação – Vidas Brasileiras”), Cláudia Abreu (“Cidade Proibida”) e Luís Miranda (“Mister Brau”) também integram o elenco da supersérie “O Selvagem da Ópera” (de Maria Adelaide Amaral), que estreia em abril de 2020 na Rede Globo, sob direção artística de Denise Saraceni.
Baseada em fatos reais, a história possui início quando a dona de casa Fabiana Maria Jaguari Cardoso (Gabriela Moreyra) é brutalmente assassinada, deixando, em vida, seu filho e seu marido, respectivamente, o compositor de ópera Antônio Carlos Gomes (Renan Monteiro) e o mestre de ópera Manuel José Gomes (Luís Miranda).
O principal suspeito do crime – cometido na cidade de Campinas (localizada no interior do estado de São Paulo) no ano de 1844 – é o escravo Francisco Zuanda (ator não escalado), que é alforriado no dia em que Fabiana é encontrada no Largo do Mercadão Municipal com um tiro e quatro facadas.
A polícia prende Francisco por ele ser a única testemunha presente no Largo do Mercadão Municipal com três moedas de ouro no bolso, algo improvável para um escravo da época, mas ele é morto a pauladas no mesmo dia, na Fazenda Chapadão (atual Exército Brasileiro), anunciando uma queima de arquivo.
A Fazenda Chapadão pertence à família da fazendeira Maria Luzia Nogueira de Sousa Aranha (atriz não escalada), que se torna a principal suspeita de ser a mandante do assassinato de Fabiana, executado por Francisco. A baronesa e viscondessa possui como álibi um clube de cartas, fazendo o inquérito ser arquivado.
Além de Manuel, quem mais sofre com a ausência de resolução do caso de Fabiana é o filho do casal, Antônio, até então com apenas 8 anos de idade, que carrega um trauma para toda sua vida, fazendo com que todas as suas composições de ópera terminem de forma trágica: facadas.