Chegou o dia de acompanhar a saga de Paula (Debora Ozório) para retomar sua vida e reconquistar seu grande amor, Lucas (Daniel Rangel). Após armação de Soraia (Jade Picon), vilã implacável e amiga de infância do casal, a mocinha acaba presa injustamente, acusada de envenenar o noivo, abrindo caminho para Soraia ocupar o coração do jovem milionário.
A partir daí se desenrola a história da primeira novela vertical da TV Globo, ‘Tudo por uma Segunda Chance’, que estreia hoje nos perfis da TV Globo nas redes sociais, logo após a exibição de cena com referência à novelinha em ‘Dona de Mim’, na TV Globo. No capítulo de hoje da trama de Rosane Svartman, Kami (Giovannna Lancellotti) aparece assistindo à novelinha e explica ao noivo Ryan (L7nnon) sobre o conteúdo, o formato e onde assistir.
Nas entrevistas abaixo, o autor, Rodrigo Lassance, e diretor artístico, Adriano Melo, falam sobre a experiência de criar e filmar a primeira novela vertical da TV Globo.
‘Tudo por Uma Segunda Chance’ é produzida pelos Estúdios Globo, escrita por Rodrigo Lassance, com direção artística de Adriano Melo, produção de Juliana Castro e produção executiva de Lucas Zardo. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
Serviço
– ‘Tudo por uma Segunda Chance’, a primeira novelinha da TV Globo, estreia nesta terça-feira, dia 25.
– Estará disponível nos perfis da TV Globo:
TikTok: https://www.tiktok.com/@tvglobo
Instagram: https://www.instagram.com/tvglobo/
Facebook: https://facebook.com/tvglobo/
X: https://x.com/tvglobo
YouTube: https://www.youtube.com/@tvglobo
– A partir do dia 12 de dezembro, os capítulos de ‘Tudo por Uma Segunda Chance’ também estarão disponíveis no catálogo do Globoplay para todos – https://globoplay.globo.com/
– Serão 50 capítulos ao todo, com 10 disponibilizados semanalmente, às terças-feiras.
ENTREVISTA COM O AUTOR RODRIGO LASSANCE
Jornalista de formação, Rodrigo Lassance sempre trabalhou com TV. Seu primeiro programa foi ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’. Passou uma temporada na TV Manchete e no exterior antes de voltar à Globo para integrar a equipe do ‘Domingão do Faustão’ e do ‘Casseta & Planeta’. Trabalhou por 10 anos no departamento de internet da emissora, produzindo conteúdo sobre novelas como ‘Mulheres Apaixonadas’ e ‘Páginas da Vida’. Foi roteirista de ‘TV Xuxa’, ‘Video Show’, ‘Big Brother Brasil’, além de outros programas. Atualmente, é também um dos redatores do ‘Encontro com Patrícia Poeta’. ‘Tudo por uma Segunda Chance’ é sua estreia como autor em dramaturgia.
Como surgiu a ideia de escrever uma novela vertical e de onde veio a inspiração para criar essa história de amor, intrigas, redenção e justiça?
Os microdramas têm feito muito sucesso pelo mundo, e estudamos o formato para começar a experimentá-lo na Globo. Nesse mergulho, pensei em várias ideias, que culminaram na sinopse de ‘Tudo por Uma Segunda Chance’. A equipe toda gostou da história, que tem uma inspiração de bem contra o mal, vilões contra mocinhos. Serão episódios de dois a três minutos de diversão intensa, direto ao ponto, com todos os elementos de um melodrama.
De que forma você define essa história?
‘Tudo Por Uma Segunda Chance’ é um melodrama que vai ter uma grande intensidade. Temos um pouco de thriller psicológico também. É uma trama bem histriônica, que tem elementos absurdos, mas com os quais nos deparamos cotidianamente nos jornais.
Temos um triângulo amoroso que conduz a história. Fale mais sobre o ponto de partida da trama.
Tudo gira em torno de Soraia (Jade Picon), Paula (Debora Ozório) e Lucas (Daniel Rangel). Paula é uma moça de caráter irretocável, sonhadora que leva uma vida de classe média e estuda Design. Quando começa a história, ela está na véspera de seu casamento com Lucas, por quem é apaixonada desde a infância. Na noite da despedida de solteiros, ela vê seu noivo passar mal e cair da escada, não entende nada e acaba sendo presa por causa de um frasco de veneno encontrado em sua bolsa. Não passa pela cabeça dela que esse golpe tenha sido orquestrado por Soraia, supostamente sua melhor amiga. Soraia se faz de amiga da Paula, mas nutre, na verdade, uma inveja profunda por ela. Lucas, por sua vez, é um rapaz tímido, trabalhador, e funciona como um vértice de um triângulo entre duas forças femininas antagônicas. Ele é apaixonado por Paula, mas perde a memória e não se lembra disso. É aí que Soraia vai tentar se aproveitar da situação, com objetivo de realizar seu grande sonho de ficar com Lucas e, além de tudo, ser rica.
Esta será a primeira novelinha vertical da Globo. Qual é sua expectativa?
Este formato pode ser assistido a qualquer hora e em qualquer lugar. É um movimento superbacana, um produto que nasce da internet. Minha expectativa é que as pessoas se conectem com a história e queiram acompanhar todos os capítulos.
Cada episódio deixa um gancho para o próximo. Como isso é pensado para engajar o público?
O efeito especial do gancho nasce de um desejo de querer saber o que acontece depois. Nessa novelinha, tudo vai acontecer muito rápido: o novo vem dois minutos depois.
ENTREVISTA COM O DIRETOR ARTÍSTICO ADRIANO MELO
A paixão de Adriano Melo pela TV começou ainda na infância. Quando criança e adolescente, fez figuração em diversas novelas, o que despertou seu interesse pelo universo audiovisual. A partir de 1997, participou como ator em ‘Malhação’, ‘Hilda Furacão’, ‘Caça Talentos’, ‘Zorra’ e outras produções. Foi assistente de direção de ‘Linha Direta’ e ‘Malhação’, além das novelas ‘América’ e ‘Páginas da Vida’. Como diretor, integrou a equipe de ‘TV Xuxa’, ‘Casos e Acasos’, ‘A Vida da Gente’, ‘Salve Jorge’, ‘Malhação’ (2010), ‘Saramandaia’, ‘Sete Vidas’ e ‘Malhação – Seu lugar no Mundo’. Foi diretor-geral de ‘Malhação: Pro Dia Nascer Feliz’, ‘Tempo de Amar’, ‘O Tempo Não Para’ e ‘Família É Tudo’. Assinou ‘Malhação: Toda Forma de Amar’ como diretor artístico.
Como você enxerga a entrada da Globo na tendência dos microdramas verticais?
A Globo faz 100 anos em 2025, sendo 60 da televisão, e estamos estreando uma nova linha de produção com as novelas verticais. É uma nova forma de fazer dramaturgia, para um consumo mais rápido pelo celular, que se conecta com a rotina de muitos brasileiros, com a expertise da Globo. Isso comprova que a Globo se renova constantemente. Nós temos uma métrica de velocidade e qualidade que faz da empresa o que ela é. Vamos aplicar isso ao nosso processo criativo, aproveitando as dependências da Globo, os jardins, os estúdios, as inúmeras cidades cenográficas e cenários. O objetivo é usar essa estrutura com a nossa leitura para o que o formato pede.
O que é um microdrama?
O microdrama é uma boa história contada de uma forma ágil, com personagens e temas muito bem definidos, além de ganchos que nos permitem acompanhar essa história e se interessar do começo ao fim. Eu imagino o microdrama como uma novela sem trama paralela, em síntese. O grande mote do formato é manter o público sempre interessado.
Como é gravar na vertical?
Gravar na vertical é diferente porque precisamos pensar no que traz a força da verticalização. A forma de enquadrar e de marcar figuração e elenco é diferente. Eu preciso ter mais teto e chão. Em uma novela tradicional, esse tipo de acabamento não é tão necessário porque o enquadramento é mais fechado. Os closes também funcionam de forma diferente, e tudo foi definido após um grande estudo. Estamos trabalhando com câmeras de muita qualidade, mais leves, menores.
A popularidade dos microdramas mostra, mais uma vez a força das novelas?
Com certeza. Esta é apenas mais uma forma de fazer novela, com um DNA próprio. O formato “tradicional” é campeão e consolidado. Trata-se aqui de mais um olhar, com releituras de coisas interessantes, que podem conectar um público nascido no meio digital ou que simplesmente deseja novelas mais rápidas, para serem vistas a qualquer hora do dia, e na tela ou plataforma que for mais conveniente.