“Melhor do que a subida, só mesmo assistir à queda” é o que diz a canção de Gloria Groove, que, em versão instrumental feita especialmente para ‘Amor Perfeito’, embala os mandos e desmandos de Gilda Rubião. E a partir deste sábado, 16, o público vai poder acompanhar os rumos surpreendentes do julgamento de Marê (Camila Queiroz), acusada injustamente pela morte de Leonel (Paulo Gorgulho), que revelarão para a cidade de São Jacinto as vilanias de Gilda.
Com a ajuda de seu inseparável parceiro Gaspar (Thiago Lacerda), Gilda até tenta subornar parte do conselho de sentença para garantir a condenação da ex-enteada, o que lhe dá plena certeza de vitória. No entanto, nem o suborno dos jurados, nem o depoimento falso de Benedita (Geovanna Zampenini) – a viúva de Ronaldo (Breno Di Filipo) – culpando Marê pelo crime vão ser suficientes para livrar Gilda. A verdade começa a vir à tona com o relato de Madame Chantilly (Lêda Ribas), lembrando dos tempos em que Gilda, à época Shirley, ambicionava casar-se com o magnata das águas, Leonel Rubião.
Depois de tempos desaparecida, temendo pela sua vida, Catarina (Cristiane Amorim) finalmente senta-se no banco de testemunhas e repete a versão que deu ao desembargador, falando da sua relação com Ronaldo, da fuga depois de ser ameaçada e de não poder ter sido Marê a assassina. Laura (Gabz) também fala em juízo que Gilda teve um envolvimento com seu pai, o promotor Silvio (Bukassa Kabengele), apresentando como prova os registros do diário, datados logo após a morte de Leonel. Júlio (Daniel Rangel) apresenta, ainda, um documento encontrado por Odilon (Bruno Quixotte) na Gazeta de São Jacinto onde constam os nomes de Turíbio (Glicério do Rosário), Delegado Albuquerque (Beto Militani) e do promotor Silvio, com valores que teriam recebido de Gilda. O documento ganha ainda mais força quando vêm à tona os extratos bancários da vilã, confirmando os pagamentos. Com isso, Silvio não pode mais seguir à frente da promotoria do caso.
Mais um fator pesa contra Gilda: na véspera do julgamento, ela acaba sendo reconhecida por Beto Cavaquinho (Guarnier), integrante do Trio Diamante, que veio para uma apresentação no Grande Hotel Budapeste. Nove anos antes, Beto esteve na banda de Carmen Miranda (Priscilla Alcantara), na noite em que Gilda tentou matar Leonel. Beto lembra que esbarrou com ela no corredor do hotel exatamente durante o show, colocando em cheque o álibi da vilã de que nunca havia saído do café-concerto naquela noite. Depois de ter sido convencido por Júlio, Marê e Orlando (Diogo Almeida), Beto também depõe no julgamento.
O detetive Norberto Carreira (Flávio Ozório) é a última testemunha chamada por Júlio. Contratado por Leonel (Paulo Gorgulho), Norberto foi o responsável por revelar no começo da trama que Gilda e Gaspar eram amantes, produzindo provas que levaram à tentativa de assassinato. Seu depoimento é fundamental para que Leonel se recorde de tudo, se revele a todos do tribunal e acuse a esposa que, completamente desnorteada, não tem mais como reverter a situação: Gilda é presa.
‘Amor Perfeito’ é criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer com direção artística de André Câmara. A obra é escrita com Elísio Lopes Jr, com a colaboração de Dora Castellar, Duba Elia e Mariani Ferreira. A direção é de Oscar Francisco, Alexandre Macedo, Lúcio Tavares, Joana Antonaccio e Larissa Fernandes. A produção é de Isabel Ribeiro e Mônica Fernandes e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.