O próximo episódio de ‘Cine Holliúdy’ promete muita ação e reviravoltas. Em cenas previstas para irem ao ar na quinta-feira, dia 15, Francis (Edmilson Filho) e Rosalinda (Larissa Goes) exibem uma remontagem do filme ‘Lampião e Maria Bonita’. Ele entrega um colar de família para a moça, em mais uma tentativa de reconquistá-la, mas o Diabo (Alexandre Borges) aparece para dizer que alguns segredos passados de geração em geração devem ficar enterrados, o que deixa o cinemista preocupado.
Francis revela a Munízio (Haroldo Guimarães) que seu avô, dono do medalhão, contava a história de que um bando de cangaceiros tinha perdido o objeto e vagava pelo sertão em busca dele. O problema é que, de dia, eles pareciam pessoas normais, mas, à noite, se mostravam mortos-vivos.
Até que um grupo de motoqueiros mal-encarados chega à cidade procurando Rosalinda. O líder do bando, Cara de Vaca, interpretado por Vladimir Brichta, faz de tudo para sequestrar a moça. Isso porque ele a viu em uma foto de divulgação do mais novo lançamento do Cine usando o medalhão que eles procuram, e acredita que ela seja a herdeira do artefato.
Enquanto isso, Socorro (Heloisa Périssé) e Olegário (Matheus Nachtergaele) decidem se separar e dividir seus bens. Só que eles não conseguem concordar sobre quem ficará com Jujuba (Gustavo Falcão). Socorro oferece ao rapaz o cargo de vice-prefeito na chapa de Tião Ferrabrás (Heloisa Périssé), enquanto Olegário lhe propõe um programa só seu na TV Pitombas, o ‘Caldeirão do Jujuba’.
Confira a entrevista com Vladimir Brichta, que interpreta Cara de Vaca:
Como foi a experiência de participar de ‘Cine Holliúdy’?
A experiência de participar de ‘Cine Holliúdy’ foi muito especialporque é um programa que eu gosto muito, gostava já dos filmes, desde quando assisti ao primeiro, eu era encantado com ele. Acho o elenco muito talentoso, a direção, o roteiro. É o tipo de programa que eu torcia para que tivesse a oportunidade de participar. Alguns colegas que já conhecia eu pude rever. Outros, que já admirava, eu pude conhecer. Acho que ‘Cine Holliúdy’ tem um valor muito grande, além do humor, da inteligência, da leveza. Dá muito protagonismo ao Nordeste: não só a história se passa lá, como os atores são nordestinos e boa parte da equipe, que não é vista nas telas, também é nordestina. Eu, como nordestino, obviamente fico feliz de fazer parte disso.
Quais foram as suas inspirações para a construção de Cara de Vaca?
Eu não tive uma inspiração especial para fazer o Cara de Vaca, não. Na verdade, eu li o texto e fiz da forma como eu entendi o personagem. Fui lendo, fui entendendo. Talvez eu tenha, de alguma forma, sido visitado pela memória de inúmeros filmes e séries que têm zumbis. Esse personagem, esse arquétipo, é explorado com muita frequência. Provavelmente é um misto de tudo que eu vi, só que com humor, que é uma coisa única, e faz parte da linguagem da série.
Do que mais você gostou ao fazer este personagem?
Talvez uma das coisas que eu tenha mais gostado foi poder contracenar com pessoas que eu gosto muito, que eu admiro, e que já me divertiam. Mas eu também gostei muito de me caracterizar. É uma equipe muito talentosa, e eu achei muito legal a caracterização brincar de fazer um zumbi. Foi uma caracterização longa, de três horas. Eu fiz alguns testes, também, de caracterização, até a gente chegar na melhor solução, e brincar com esse faz de conta. A caracterização é uma oportunidade para o ator se divertir. Eu vi o episódio com a Nanda Costa, em que ela virava a Mulher Gorila, na temporada passada, também com uma caracterização fugindo do realismo, e é muito legal poder brincar dessa forma.
O que o público pode esperar do episódio em que você participa?
Além de diversão, o público pode esperar essa surpresa, de não ter compromisso com a realidade. Esse convite para a fantasia, para a imaginação, de forma tão divertida. Isso é muito exclusivo do programa.
‘Cine Holliúdy’ é uma série criada e escrita por Claudio Paiva e Marcio Wilson, baseada no longa-metragem homônimo escrito e dirigido por Halder Gomes e coproduzido pela Globo Filmes. A terceira temporada é escrita por Marcio Wilson com Péricles de Barros, Gabriela Amaral e Angélica Lopes, e colaboração de Marcelo Magano. A direção artística é de Patricia Pedrosa com direção de Halder Gomes e Renata Porto. A produção é de Erika da Matta e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.