Em ‘O Rei do Gado’, Silvia Pfeifer surgiu com um visual bem diferente, na pele de uma personagem controversa, o que marcou o público e também a atriz. 26 anos após a exibição original da novela, Silvia conta que Léia, a esposa de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes), que viveu uma paixão tórrida com o mau-caráter Ralf (Oscar Magrini), é sempre lembrada pelas pessoas que a abordam. “Eu fiquei superfeliz ao saber que a novela vai passar novamente, porque foi uma das que fiz que mais gostei e que me trouxe reconhecimento. As pessoas me viram com o visual diferente, a história é incrível, fazem referência à personagem sempre”, conta a atriz.
Silvia considera que a parceria com os atores – especialmente Oscar Magrini – foi fundamental para a realização do trabalho de sucesso. “O Oscar Magrini foi muito importante para mim como parceiro, a gente conversava muito sobre como íamos fazer determinada cena. Ele foi um supercolega, tanto que o personagem dele ia morrer no capítulo 30 e ficou até o 135, e, não apenas pela nossa parceria que funcionou, mas pelo trabalho dele. O Antonio Fagundes foi maravilhoso, o Fabio Assunção, que já tinha sido meu filho em ‘Meu Bem, Meu Mal’, também, a Lavínia Vlasak é uma querida, a gente se entendeu superbem. Foi realmente um privilégio ter a oportunidade de contracenar com atores como eles em uma história incrível e ter encontrado tanto prazer, tanta felicidade”, revela.
Confira, abaixo, entrevista em que Silvia Pfeifer relembra mais sobre o trabalho, curiosidades e bastidores.
ENTREVISTA COM SILVIA PFEIFER
Como foi a sensação ao saber que ‘O Rei do Gado’ será a próxima novela do ‘Vale a Pena Ver de Novo’? Como é sua relação com a obra até hoje?
Eu fiquei superfeliz ao saber que ‘O Rei do Gado’ vai passar porque foi uma das novelas que eu mais gostei de fazer e que me trouxe reconhecimento, as pessoas me viram com visual diferente, a história é incrível, fazem referência à personagem sempre. ‘O Rei do Gado’, ‘Meu Bem, Meu Mal’ e ‘Torre de Babel’ são os trabalhos mais reconhecidos que fiz. Estou curiosa em rever depois de tanto tempo, eu vejo cenas soltas nas redes sociais, mas não a novela toda.
Como são as abordagens do público?
A Léia sem dúvida é uma das personagens que as pessoas mais falam, às vezes se referem pelo visual, às vezes pela sensualidade, pela violência doméstica que ela sofria. Ela também tinha questões com o filho, muitos problemas, mas tinha um colorido próprio que as pessoas não esquecem.
Como foi a construção para a personagem?
Eu construí o personagem, visualmente, junto com o diretor Luiz Fernando Carvalho. Ele já me deu a ideia pronta e eu achei genial, adorei, e faz toda a diferença para o ator também se ver de uma maneira diferente, o figurino também ajuda muito na composição. Eu tive um apoio de uma preparadora de ator e de uma fonoaudióloga, a Marcia Tanure, que me ajudou muito a encontrar o caminho, ela foi fundamental para mim. O Luiz Fernando foi o diretor que em número de cenas foi o que mais me dirigiu, e isso foi muito importante para mim.
Como foi a parceria com os atores do elenco que você mais conviveu durante a novela? Alguma foi mais especial?
O Oscar Magrini foi muito importante para mim como parceiro, a gente conversava muito sobre como íamos fazer determinada cena. Ele foi um supercolega, tanto que o personagem dele ia morrer no capítulo 30 e ficou até o 135, e, não apenas pela nossa parceria que funcionou, mas pelo trabalho dele. O Antonio Fagundes foi maravilhoso, o Fabio Assunção, que já tinha sido meu filho em ‘Meu Bem, Meu Mal’, também, a Lavínia Vlasak é uma querida, a gente se entendeu superbem. Foi realmente um privilégio ter a oportunidade de contracenar com atores em uma história incrível e ter encontrado tanto prazer, tanta felicidade.
O que participar de uma obra tão grandiosa como essa representou para a sua carreira?
Foi um momento muito importante na minha carreira, foi um trabalho reconhecido, bom de fazer, a novela toda foi um sucesso. Eu me senti afortunada em participar de um trabalho como esse, de poder ter crescido na parceria com os atores, na sabedoria deles, no conhecimento que eles puderam me passar, os experientes ou não. Eu aprendi muito com o Fabio Assunção, com a Lavínia. Foi muito marcante, um trabalho lindo, tão prazeroso, tão gratificante para a alma e gratificante no reconhecimento dele, no resultado e também pelo público.
Você gosta de rever trabalhos antigos? É muito autocrítica?
Para mim é difícil, não é todo trabalho que eu gosto de rever, tem cenas que eu acho muito ruins, fico muito autocrítica, mas tem outras que eu revejo e digo “Até que eu não fiz tão mal, não lembrava que essa cena tinha sido boa”. No caso de ‘O Rei do Gado’ saber que foi uma novela tão reconhecida e que as pessoas curtiram tanto está me dando uma alegria, uma vontade realmente de rever.
De volta a partir de 07 de novembro no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, ‘O Rei do Gado’ tem autoria de Benedito Ruy Barbosa, com colaboração de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, e direção geral e de núcleo de Luiz Fernando Carvalho. Direção de Luiz Fernando Carvalho, Carlos Araújo, Emilio Di Biasi e José Luiz Villamarim.