Relembrar o egípcio Zein em ‘O Clone’ está sendo prazeroso para Luciano Szafir, que considera o trabalho o mais marcante que já fez na TV. O personagem, que chegou há pouco na trama exibida no ‘Vale a Pena Ver de Novo’ para mexer com a vida de Jade (Giovanna Antonelli), exigiu muita dedicação e preparo do ator. “O Zein foi desafiador. Neste personagem entendi que posso tudo! (risos). Mesmo antes dessa reprise, ele nunca me abandonou. Volta e meia recebia mensagens. Na época teve uma repercussão absurda. Rever este trabalho é uma viagem ao passado. Uma nostalgia maravilhosa!”, conta Luciano.
Chegar com a novela em andamento e dançar em cena foram os maiores desafios de ‘O Clone’ para o ator. “Foi complicado entrar com a novela em andamento. Eu estava extremamente ansioso. Mas, por outro lado, tive uma preparação maravilhosa. Aulas de dança e muita conversa com a direção”, relembra. Em entrevista, Luciano recorda um pouco mais sobre o trabalho.
Exibida no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, ‘O Clone’ é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso.
ENTREVISTA COM LUCIANO SZAFIR
Como está sendo a experiência de rever ‘O Clone’ 20 anos após a exibição original?
Essa experiência é uma delícia. Tive a oportunidade de receber esse presente da Gloria Perez e do Jayme Monjardim, que são profissionais do meio que eu admiro muito. O Zein foi um personagem maravilhoso e teve uma repercussão absurda. Rever este trabalho é uma viagem ao passado. Uma nostalgia maravilhosa!
Como foi entrar com a novela já em andamento? E a preparação para viver o Zein?
Eu estava extremamente ansioso, mas tive uma preparação maravilhosa. Aulas de dança e muita conversa com a direção.
Como descreve a relação do personagem com a Jade? E como foi a parceria com Giovanna Antonelli?
O Zein se apaixonou por ela perdidamente. Ele era um cavalheiro e falava palavras encantadoras. Lembro de uma cena em que ele dava uma joia para ela e se despedia. No texto o Zein explicava que o momento em que uma mulher sai da vida de um homem tem de ser tão bonito como o que ela entrou. É uma frase que guardei para a minha vida. Esse personagem me ensinou muita coisa. Giovanna é uma das atrizes mais generosas, talentosas e bonitas com quem eu já trabalhei. É de uma sensibilidade, de um ‘timing’…
Qual foi o maior desafio desse trabalho e de interpretar um homem egípcio?
Entrar e fazer a primeira cena. Conhecia pouco o elenco. O Gazolla (Raul) e o Victor Fasano estavam na minha boate para a cena. Eu estava bastante nervoso para fazer a dança. Já para interpretar um egípcio foi relativamente tranquilo. Tive tempo para me preparar e o fato de conhecer bastante a cultura deles foi um facilitador.
Essa novela é um de seus trabalhos mais marcantes na carreira na TV? De que forma ‘O Clone’ impactou sua trajetória profissional?
Sem sombra de dúvida foi o trabalho em TV mais marcante que eu fiz. O Zein foi desafiador. Neste personagem entendi que posso tudo! (risos). Mesmo antes dessa reprise, ele nunca me abandonou. Volta e meia recebia mensagens sobre ele.
Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação da trama? Como eram os bastidores e a relação com o elenco?
Com certeza a dança e as palavras dele. Era um personagem com muita inteligência emocional. Como disse, aprendi muito com ele. O elenco só tinha fera. Nos intervalos dávamos boas gargalhadas. Bons tempos…
Até hoje o público fala desse trabalho com você? Como são essas abordagens? E agora com a reprise, mesmo antes da entrada do personagem o público o abordava sobre a novela?
Direto! Antes mesmo já era abordado. Recebo muitas mensagens carinhosas, pedidos para que eu dance. Uma delícia!
Quais são seus projetos atuais? Tem um tempo que você está longe das novelas, sente falta?
É, faz tempo que estou longe das novelas. Estou com saudade! No momento tenho duas peças sendo escritas. Tem cinema, televisão. Muita coisa boa vindo por aí.