É hoje a inauguração do Bar Wollinger em ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’. Na trama, Gabriel (Caio Manhente) recém-chegado dos Estados Unidos, ganhou da mãe, Carmem Wollinger (Julia Lemmertz), um bar, com decoração nova-iorquina. O espaço foi feito para ele exercitar seu talento como mixologista. A técnica da gastronomia mistura os conhecimentos de um sommelier com os de um chef de cozinha para criar bons drinks.
Mas na inauguração do bar não são as bebidas que vão chamar a atenção. Logo no início do evento, Carmem expulsa Flávia (Valentina Herszage), acusando a dançarina de ser uma golpista tentado se aproveitar de seu filho. Arrasada, ela chega na casa de Paula (Giovanna Antonelli), que toma as dores da dançarina, e resolve ir à festa com ela para tirar satisfação com a rival. O encontro, claro, como de costume, vai acabar em confusão. Na entrevista abaixo, Caio Manhete fala sobre sua participação na novela.
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
ENTREVISTA COM CAIO MANHENTE
Como vê a relação do Gabriel com a mãe?
Gabriel e Carmem são colados. Desde que o Celso Terrare (Cândido Damm) morreu, acho que o filho é a única coisa que a Carmem ama no mundo. Isso faz com que eles tenham uma parceria e uma intimidade únicas, mas tanta proximidade pode causar problemas mais para frente…
Você já tinha ouvido falar em mixologia? Como foi interpretar um especialista nessa arte? Está preparando vários drinks para os amigos?
Sim! Já tinha ouvido falar, mas nem de longe sabia que era uma arte tão complexa. Foi um desafio para mim porque os protocolos da pandemia impediram que eu tivesse um workshop presencial com profissionais. O jeito foi estudar bastante sobre a teoria em casa, conhecer os instrumentos, os drinks… Quando começamos a gravar tive ajuda do Michell Agues, um profissional incrível que preparava nossos drinks falsos (não podiam ter álcool) e me ensinava os movimentos certos!
Você tem alguma semelhança com o Gabriel?
Temos mais diferenças que semelhanças eu acho… O Gabriel tem uma coisa de ir atrás do que quer que eu admiro muito e acho que tenho em mim também. A questão é até que ponto ele vai pra conseguir né? (risos). Também tenho, como o Gabriel, uma necessidade de provar o meu valor. Por motivos diferentes, mas acho que compartilho desse desejo dele.
Como vê a relação dele com a Flávia? É uma relação possessiva?
Acho que o romance entre o Gabriel e a Flávia vai passar por muitas etapas… Antes de tudo, rola um encanto. São dois jovens adultos resolvidos, com atitude, de gênio forte. Eles se atraem por isso, mas as diferenças de perspectiva de vida vão causar problemas! O Gabriel é um cara que sempre teve tudo. Quando queria e como queria. É capaz que ele leve isso pro relacionamento com a Flávia… Vamos ver!
Qual é a melhor lembrança das gravações da novela e o maior aprendizado?
Parece clichê, mas as melhores lembranças são sobre as pessoas. Fiz amigos e amigas que vou levar para a vida nessa novela e trabalhar com eles foi a maior alegria de 2021, um ano que foi muito difícil para todo mundo. Como aprendizado, fica a certeza de que nos cercar de pessoas incríveis e profissionais qualificados faz uma obra dar certo. A equipe era uma coisa simplesmente espetacular, aprendi muito com eles.
Como está sendo assistir à novela agora como espectador?
Olha, não vou mentir. Eu fiquei muito nervoso! Pela primeira vez gravamos uma novela inteira antes de estrear, fizemos uma obra fechada que vai ao ar por meses. Dá um frio na barriga saber que não vamos poder mudar, aceitar os direcionamentos do público. Mas tem sido maravilhoso. Sou suspeito, mas estou amando a novela. Não só o elenco, mas a direção, o figurino, a arte… Está tudo muito lindo.