Os atores Luiz Carlos Vasconcelos e Thainá Duarte vão contracenar com nomes como, por exemplo, Alice Carvalho e Marcélia Cartaxo na série “Cangaço Novo” (de Aly Muritiba e Fábio Mendonça), que vai ser exibida pela plataforma de vídeo por streaming Amazon Prime Video, sob a produção executiva da O2 Filmes.
O elenco teria sido avisado de que o projeto é a maior aposta da Amazon no Brasil até agora. Trata-se de uma coprodução com a O2 Filmes e sua trama gira em torno de um bando de cangaceiros modernos.
A produção será gravada no sertão da Paraíba e do Ceará. E contará a história de um bando. Haverá um casal de protagonistas, na faixa dos 20 anos. Os trabalhos deverão começar ainda este ano.
Responsável pela série documental “O Caso Evandro”, da Globoplay, Muritiba está com filme novo, “Jesus Kid”, no Festival de Gramado que está acontecendo virtualmente no Canal Brasil e vai lançar outro longa, “Deserto Particular”, no Festival de Veneza no mês que vem.
“Deserto Particular” lida com aquilo que o diretor chama de “os afetos masculinos no Brasil contemporâneo” e traz Antonio Saboia (“Bacurau”) como protagonista, no papel de um policial curitibano.
De acordo com a sinopse, ele está afastado do trabalho depois de cometer um erro e com tempo para investigar o desaparecimento de uma moradora do sertão da Bahia com quem se correspondia por aplicativo de celular. A suspeita o leva a cruzar o país em busca de seu amor. E em Sobradinho encontra o personagem de Pedro Fasanaro (“Onde Nascem os Fortes”).
“‘Deserto Particular’ é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta (sic) democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas, e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”, explicou o cineasta em comunicado.