‘Ilha de Ferro’, criada e escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi, com supervisão de texto de Mauro Wilson e direção artística de Afonso Poyart, é uma série de ação, drama e aventura sobre a vida de homens e mulheres que trabalham numa plataforma de petróleo em alto-mar.
A série conta a história de Dante (Cauã Reymond) e Júlia (Maria Casadevall), que assim como os demais petroleiros, vivem pelo menos duas vidas: uma na terra, outra no mar, onde passam duas semanas inteiramente confinados na PLT-137, a ilha de ferro, localizada a uma hora de helicóptero da costa brasileira.
Na plataforma, o perigo é permanente. A PLT-137 mais parece uma panela de pressão prestes a explodir. Os petroleiros enfrentam todo tipo de desafio para manter a produção em dia. Em alto-mar, eles são heróis; no continente, nem tanto. Ao desembarcar, voltam para os conflitos familiares, os casamentos por um fio e as contas a pagar. Em casa ou embarcados, os petroleiros não se sentem inteiros em lugar nenhum.
“É uma história centrada nas pessoas que trabalham nesse universo do petróleo e gás, que vivem uma vida dupla – parte do tempo na terra, parte do tempo no mar”, explica Afonso Poyart, diretor artístico e geral da série.
Na série, Dante é coordenador de produção da PLT-137, que é recordista de acidentes, e vê o sonho de ser promovido a gerente de plataforma ir por água abaixo com a chegada de Júlia, nova ocupante do cargo.
“Dante é um engenheiro altamente qualificado, que conhece cada parafuso, cada válvula e cada poço da PLT-137. Ele é o candidato natural à vaga de gerente aberta na plataforma. Respeitadíssimo pelos colegas e subordinados, Dante tem lá seus defeitos. Por trás do competente petroleiro há um homem sombrio, que parece carregar o peso do mundo nas costas”, explica Adriana Lunardi, autora de ‘Ilha de Ferro’.
No primeiro episódio, ao chegar em terra, o petroleiro tem de lidar com a descoberta de uma dupla traição. Sua mulher, Leona (Sophie Charlotte), com quem mantém um casamento tumultuado, revela ter um caso com Bruno (Klebber Toledo), irmão de Dante.
Bruno é um piloto de helicóptero de caráter muito duvidoso, mas verdadeiramente apaixonado por Leona. “Dante desenvolveu por Bruno um afeto de pai. No casamento, repete essa postura de cuidar e proteger. Tanto para o irmão quanto para a mulher, ele é a autoridade moral, o adulto responsável, o socorro na hora do aperto. O fato é que Dante pensa, ou precisar pensar, que todos dependem dele. Não à toa, Leona e Bruno desenvolvem uma aliança traidora”, conceitua Adriana.
Uma superprodução que mistura ação, drama, aventura e romance em uma história cheia de adrenalina e emoções inflamáveis. ‘Ilha de Ferro’ é criada e escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi, com supervisão de Mauro Wilson, e tem direção artística e geral de Afonso Poyart, e direção de Roberta Richard e Guga Sander. A obra, exibida originalmente no Globoplay, vai ao ar na TV Globo a partir do dia 09 de agosto, às segundas e quartas após ‘Império’; às terças depois de ‘The Masked Singer Brasil’; às quintas na sequência de ‘Sob Pressão’; e às sextas após ‘Globo Repórter’.
O quarteto
Dante é engenheiro de petróleo e coordenador de produção da PLT-137. No primeiro episódio, ele ocupa o mais alto posto hierárquico, já que a equipe se encontra sem gerente de plataforma. Seus colegas já o consideram o grande chefe da ilha de ferro.
Após 14 dias embarcado, Dante volta para casa “de carona” com seu irmão, Bruno, um piloto de helicóptero que leva e traz os petroleiros da plataforma. Foi Dante quem custeou os estudos de Bruno e conseguiu o emprego para ele, repetindo uma influência no destino do irmão mais moço desde que, ainda garotos, os dois se viram sozinhos no mundo. Bruno, contudo, só se sente inferiorizado ante a postura paternal do irmão mais velho.
Quando chega em casa, Dante é recebido pela mulher, Leona, estudante de Direito, cuja personalidade confusa é refletida no estado em que se encontra o apartamento: a pia cheia de louça e a torneira esquecida aberta, a inundar a sala. Não bastasse o caos que Leona é para si mesma, ela joga uma bomba no colo de Dante ao revelar, numa crise de angústia, que está tendo um caso com Bruno.
Incrédulo, Dante vai atrás do irmão. Invade o helicóptero de Bruno, que está pronto para levantar voo. A tensão entre os irmãos é crescente. Bruno sabe o motivo pelo qual Dante foi procurá-lo, mas resiste em admitir o caso com Leona. Uma vez iniciada a discussão, Dante não se segura e agride o irmão, fazendo com que a aeronave perca o controle e caia no mar. Quando enfim os dois emergem, Bruno está desacordado e Dante percebe que foi longe demais em sua fúria.
Bruno entra em coma e os médicos não conseguem prever se ele voltará à consciência. A culpa pesa nos ombros de Dante. Sem saída, resta a ele recorrer à Leona para que cuide do irmão enquanto estiver embarcado. Logo ela, que o traiu, e que, segundo Dante, não consegue cuidar nem de si mesma.
Com a vida de cabeça para baixo, o nosso protagonista sofre outra grande decepção. É surpreendido com a chegada a bordo de Júlia Bravo, nova gerente de plataforma, ocupando o cargo por ele tão almejado. Para Dante, todos os anos de dedicação, operando milagres na ilha de ferro, com recursos e orçamentos limitados de tempos de crise, foram em vão. Júlia, segundo Dante, não conhece nada da PLT-137 e ainda por cima é filha do Ministro de Minas e Energia.
Para Júlia, contudo, trabalhar em uma plataforma condiz com o seu preparo e suas metas profissionais. Embora vá sofrer oposição entre os petroleiros, ninguém conseguirá impedi-la de progredir na carreira.
“Júlia é petroleira por vocação. Mesmo em casa, ela é pressionada a escolher entre o idealismo do avô, João Bravo (Osmar Prado), Presidente do sindicato dos petroleiros, e a política liberal do pai, o Ministro. Na plataforma, é recebida com desconfiança e ceticismo”, comenta Adriana Lunardi.
Júlia não se deixa intimidar. Confiante e capacitada para lidar com uma equipe grande num ambiente hostil, rapidamente dá provas de eficiência. Mostra que sabe pôr a mão na massa, gerenciar e planejar. Sob seu comando, a PLT-137 passa a retirar petróleo do mar com sua capacidade de produção máxima. As adversidades funcionam como um combustível para ela.
“Júlia é esperta. Age mais do que fala. Não se deixa abalar com cara feia e não se ofende com palavrão. Ela enfrenta os problemas profissionais filtrando o que é uma cultura de gênero e o que é tensão natural do cargo de gerente. Resolve problemas de forma criativa, escuta a equipe e apresenta resultados de produção”, pontua a autora.
Para Dante, um heroi trágico, as mudanças estão apenas começando. A traição do irmão e da esposa, somada ao fato de uma mulher tomar o cargo pelo qual batalhava, servem apenas de gatilho para uma série imprevisível de acontecimentos que irão mudar sua vida para sempre.
Os petroleiros
À frente da PLT-137 até a nova gerente chegar e assumir o cargo, Dante e seus frequentes atos heroicos e imprudentes conquistam toda a tripulação — ou quase toda.
Buda (Taumaturgo Ferreira), melhor amigo e braço direito de Dante, é quem pondera e tenta modular as decisões temperamentais do coordenador de produção. Tem um forte traço místico e imaginativo, e entende de imediato as mudanças que estão por vir com a chegada de Júlia. Buda é um dependente químico em recuperação e medita diariamente, o que faz dele um ponto fora da curva no ambiente rude e de forte pressão que é o universo petroleiro.
Fiapo (Jonathan Azevedo) é a pedra no sapato de Júlia. Com uma posição claramente machista, se revolta quando descobre que ela assumiu o cargo que “deveria ser” de Dante e faz questão de mostrar ressentimento sempre que tem a oportunidade. Ele é casado, mas tem um caso com a ajudante de cozinha Suellen (Kizi Vaz).
Suellen está num relacionamento sério com Brandão (Neco Vila-Lobos), que a pede em casamento. Antes de dizer sim, Suellen ainda pede pela última vez que Fiapo se divorcie para que possam ficar juntos, mas ele deixa claro que não pretende abandonar nenhuma das vidas que tem, nem a da terra, nem a do mar.
Fiapo não é o único a ter uma vida paralela. O cozinheiro Norato (André Ramiro) também faz segredo quanto às atividades que exerce fora da cozinha na PLT-137.
Por outro lado, as pessoas sabem do que foge Rocha (Vitória Ferraz) quando vai para a plataforma. Frequentemente, ela chega com o olho roxo e já não consegue disfarçar que está num casamento fisicamente abusivo. Ela só continua com o marido Marcos (Daniel Ribeiro), alega, por causa do filho Lucas (João Bravo). Dante não se conforma em ver Rocha tão forte no mar, tão frágil em terra.
Juntos, os petroleiros enfrentarão muito mais do que tempestades e riscos de vazamento de proporções amedrontadoras.
A criação da PLT-137 e os efeitos especiais
Um dos destaques da história de Max Mallmann e Adriana Lunardi é o trabalho de pós-produção. A criação de uma plataforma em alta resolução; o estudo e a simulação de diversas condições do oceano; a queda de um helicóptero com detalhes do impacto na água; uma série de explosões e acidentes no mar – estes são alguns exemplos que exigiram da equipe de efeitos visuais mais de 30 mil horas de dedicação à produção. A tecnologia está presente do primeiro ao último episódio. “A plataforma é algo que pode explodir a qualquer momento, um tipo de indústria de extrema periculosidade. Além disso, temos uma quantidade de ação bem diferenciada, com diversas sequências”, explica Afonso Poyart, diretor artístico da série. “A PLT-137 é diferente de toda plataforma existente no Brasil. A equipe de efeitos visuais fez um modelo 3D extremamente realista, trabalhou por meses nele criando detalhes incríveis. Tudo que temos de shots, cenas mais abertas, aéreas, é totalmente 3D”, detalha.
Quando o projeto começou, tudo que a equipe possuía eram as referências levadas pelo próprio Poyart. A equipe visitou uma plataforma real, estudou a planta e contou com a consultoria de um engenheiro especializado. Já a cenografia projetou toda a parte habitada. Assim nasceu a PLT-137, a réplica de uma plataforma de exploração de petróleo de quase 3.000m² erguida nos Estúdios Globo, que concentrou quase 60% das cenas da primeira temporada de ‘Ilha de Ferro’.
Para as cenas do interior da embarcação, foi construído um cenário de 315m² em estúdio. No local estavam montados os camarotes da tripulação, as salas de controle, a enfermaria e áreas de lazer dos petroleiros. As equipes conseguiram tornar real a PLT-137 de uma maneira extremamente realista. Com todos os detalhes descritos meticulosamente por Adriana e Max, e com a certeza de que o público não conseguirá identificar quando se trata de computação gráfica e quando se trata de cenário.
Este mesmo trabalho é realizado com o departamento de efeitos especiais, os chamados efeitos físicos. Um dos exemplos é a queda de helicóptero, que será mostrada no primeiro capítulo. Mas não são apenas às cenas de ação e aventura que a computação gráfica se destina. Os efeitos foram utilizados também para ilustrar as cenas de surrealismo que dão aos personagens um background psicológico. “Queria ilustrar esse sentimento de forma visual. Leona, por exemplo, quando se sente sozinha, bebe e dança, e, com a ajuda da tecnologia, a câmera capta esse universo. “Nesse momento, ela é um pouco diva, com uma inspiração retrô, meio anos 60”, diz Afonso. Já Dante tem um trauma: o acidente com o irmão. “Toda hora ele sonha com Bruno e carrega essa culpa de ter deixado o irmão em coma. Vira e mexe ele sonha com água, que está se afogando e que o irmão está afogado. Esses momentos são retratados com a ajuda dos Efeitos”, esclarece Poyart.
Perfil dos personagens
Dante (Cauã Reymond) – Coordenador de produção da PLT-137, é um engenheiro especialista em produção. Tem problemas sérios com protocolos e hierarquias. Profissional experiente, espera assumir o posto de gerente de plataforma, cargo que perde para Júlia (Maria Casadevall). Na terra, seu casamento com Leona (Sophie Charlote) desmorona. Carrega a culpa por causa do mal explicado acidente que deixou Bruno (Klebber Toledo), seu irmão mais novo, em coma. É um tipo melancólico e carrega muita raiva dentro de si. Isso se reflete em suas falas, sempre dotadas de um cinismo triste. É generoso e justo ou, no mínimo, tolerante, com a maior parte das pessoas, embora possa ser incrivelmente violento em algumas ocasiões.
Bruno (Klebber Toledo) – Irmão mais novo de Dante (Cauã Reymond), é piloto de helicóptero da empresa que leva e traz os petroleiros da plataforma. Ele é apaixonado por Leona (Sophie Charlote), mulher do irmão. Da metade da série em diante, conhecemos o aspecto mais perverso de sua personalidade.
Leona (Sophie Charlotte) – Estudante de Direito e mulher de Dante (Cauã Reymond), tem uma personalidade multifacetada. Em poucos minutos, pode ir da euforia ao desespero sem motivo, ou com motivos que só ela entende. Sua carência se explicita na relação com Dante, de quem exige o carinho e a proteção de um pai, ao mesmo tempo em que faz um jogo erótico, explorando a culpa e a personalidade sombria do marido. No início do seriado, está tendo um caso com Bruno (Klebber Toledo), irmão de Dante.
Júlia (Maria Casadevall) – Engenheira de Petróleo, assume a gerência da PLT-137, desencadeando a contrariedade (e a paixão) de Dante (Cauã Reymond), preterido do cargo. Disciplinada e valente, enfrenta o ambiente hostil e misógeno do trabalho em alto-mar, enquanto arrasta uma culpa pela queda fatal do marido durante uma escalada. Vinda de uma família que entende de petróleo, é neta do Presidente do Sindicato dos Petroleiros, João Bravo (Osmar Prado), e filha do Ministro de Minas e Energia, Horácio Bravo (Herbert Richers Jr.).
João Bravo (Osmar Prado) – Avô de Júlia (Maria Casadevall) e Presidente do Sindicato dos Petroleiros, é um nome histórico no movimento que defende a indústria nacional do petróleo. É pai do liberal Horácio, Ministro das Minas e Energia (Herbert Richers Jr.), com quem mantém uma rivalidade ideológica, mas um afeto intacto.
Horácio (Herbert Richers Jr.) – Pai de Júlia (Maria Casadevall), recém-nomeado a Ministro de Minas e Energia, vai de encontro aos pensamentos nacionalistas do pai, João Bravo (Osmar Prado). Político de linha neoliberal, resiste a assinar a transferência de Júlia para a PLT-137, temendo ser acusado de nepotismo, apesar de ela ter sido aprovada antes de ele assumir o cargo.
Isabel (Cássia Kiss) – Mãe de Dante (Cauã Reymond) e Bruno (Klebber Toledo), os abandonou quando ainda eram crianças.
Buda (Taumaturgo Ferreira) – Coordenador de manutenção (Coman) da PLT-137. No mar, é um verdadeiro monge, sereno e eficiente. Na terra, está sempre a um passo de recair no uso de drogas. Seus conselhos de inspiração mística ajudam a equilibrar o temperamento de Dante (Cauã Reymond), seu chefe e amigo.
Fiapo (Jonathan Azevedo) – Petroleiro, é o principal contestador da autoridade de Julia (Maria Casadevall), grande parte pelo fato de a chefe ser uma mulher. Tem um caso com Suelen (Kizi Vaz).
Suelen (Kizi Vaz) – Funcionária terceirizada da PLT-137, trabalha na cozinha ao lado de Norato (André Ramiro). Tem um caso com Fiapo (Jonathan Azevedo), mas está com o casamento marcado com Brandão (Neco Vila-Lobos).
Brandão (Neco Vila-Lobos) – Petroleiro, é apaixonado por Suelen (Kizi Vaz) e a pede em casamento. Tem uma rixa com Fiapo (Jonathan Azevedo) por saber do caso que os dois tiveram.
Rocha (Vitória Ferraz) – Petroleira, uma das únicas mulheres entre os homens, fortalece Júlia (Maria Casadevall) no time feminino entre as funções normalmente ocupadas por homens. Em casa, porém, enfrenta problemas com o marido agressivo. Esposa de Marcos (Daniel Ribeiro) e mãe de Lucas (João Bravo).
Sileno (Júlio Rocha) – Mergulhador, não é funcionário fixo da plataforma, mas conhece todos os funcionários pelos trabalhos constantes que realiza na PLT-137. Galanteador, leva uma disputa velada com Dante (Cauã Reymond) para o posto de macho-alfa da embacarção.
Astério (Milhem Cortaz) – Operador da sala de controle, é invocado e costuma bater de frente com Dante (Cauã Reymond), apontando os defeitos e fraquezas do adversário.
Norato (André Ramiro) – Cozinheiro da PLT-137, é parceiro de Bruno (Klebber Toledo) em negócios ilícitos praticados na plataforma.
Borracha (Johnnas Oliva) – É novato na plataforma, um “borracha”, na gíria dos petroleiros. Cheio de diplomas, mas inexperiente na atividade prática, sua ingenuidade o torna uma vítima frequente de “pegadinhas” dos colegas.
Welber (Bernardo Schlegel) – Operador da sala de controle. É o locutor da “boca de ferro”, o serviço de comunicação interna por alto-falante da PLT-137.
Clarke (Cadu Favero) – Médico da plataforma.
Marcos (Daniel Ribeiro) – Marido de Rocha (Vitória Ferraz), e pai de Lucas (João Bravo). Vive insatisfeito, tendo ideias para investir num novo negócio às custas da mulher, com quem mantém uma relação de dependência e desprezo que chega às vias da agressão.
Lucas (João Bravo) – Filho de Rocha (Vitória Ferraz) e Marcos (Daniel Ribeiro), observa o comportamento violento do pai e sofre um sequestro em que é salvo por Leona (Sophie Charlotte).
Bastos (Fabio Marcoff) – Advogado inescrupuloso, envolve-se nos negócios paralelos de Bruno (Klebber Toledo).
Marca Diablo (Jonathan Haagensen) – Traficante, se envolverá num grande crime com Bruno (Klebber Toledo).
Rivotril (Jefferson Brasil) – Traficante, se envolverá num grande crime com Bruno (Klebber Toledo).
Leviathã (Bruce Gomlevsky) – Traficante, se envolverá num grande crime com Bruno (Klebber Toledo).
Amorim (Moacir Franco) – Empresário sem caráter, investirá financeiramente em um crime elaborado por Bruno (Klebber Toledo).
Artur (Nikolas Antunes) – Marido de Júlia (Maria Casadevall), que morre em um acidente.