Caco Ciocler vai interpretar o psicanalista Gustavo – vivido por José de Abreu – no remake da novela “Pantanal” (de Benedito Ruy Barbosa, Bruno Barbosa Luperi e Edmara Barbosa), que estreia em maio do ano que vem, na sequência de “Império” (de Aguinaldo Silva) e “Um Lugar Ao Sol” (de Lícia Manzo).
A antecessora de “Olho Por Olho” (de João Emanuel Carneiro) conta com direção artística de Rogério Gomes. Por causa da pandemia do coronavírus, a produção não vai mais entrar no ar no dia 4 de outubro desse ano na programação da Rede Globo. Há o risco ainda de ser adiada novamente.
O elenco da novela “Pantanal” é formado até o momento pelos atores Alanis Guillen, Bruna Linzmeyer, Caco Ciocler, Cássia Kis, Débora Bloch, Dira Paes, Enrique Diaz, Gabriel Santana, Gabriel Stauffer, Humberto Martins, Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa, José Loreto, Júlia Dalavia, Juliana Paes, Leopoldo Pacheco, Letícia Spiller, Lília Cabral, Malu Rodrigues, Marcos Caruso, Marcos Palmeira, Murilo Benício, Osmar Prado, Rafael Cardoso, Renato Góes e Selma Egrei.
Sinopse
A saga da família Leôncio, iniciada na década de 1940, quando Joventino chega ao Pantanal do Mato Grosso acompanhado de seu filho José Leôncio, com dez anos na época. Estabelecidos, Zé Leôncio tornou-se um dos principais criadores de gado da região. Certo dia, Zé Leôncio viajou em comitiva com peões enquanto seu pai saiu sozinho para caçar bois no mato. Ao retornar, Zé Leôncio descobriu que Joventino havia desaparecido no Pantanal. Sem sucesso nas buscas pelo pai, Zé Leôncio prometeu que traria um boi no laço todos os dias para a fazenda, só para ter a esperança de encontrar o pai.
Passado algum tempo, Zé Leôncio, de viagem ao Rio de Janeiro para cobrar uma dívida, conheceu e se apaixonou pela fútil e mimada Madeleine, jovem de família abastada. O pai dela, Antero, viciado em jogo, estava à beira da falência. O casamento de Madeleine e Zé Leôncio salvou a família da ruína. Porém, ela foi obrigada a mudar-se para o Pantanal. Moça da cidade grande, Madeleine não se adapta ao mundo rural, à rude vida pantaneira e à rotina de peão do marido. Durante uma das viagens de Zé Leôncio em comitiva, ela foge com o filho de poucos dias nos braços, voltando para o Rio de Janeiro.
Zé Leôncio tenta em vão recuperar o menino, mas acaba concordando em deixá-lo com a mãe na cidade grande. Passa a viver então com Filó (Dira Paes), sua empregada, que já tinha um filho, Tadeu. Ele reconhece Tadeu como seu afilhado, considerando-o seu filho. O legítimo, Jove – que tinha o nome do avô, Joventino -, depois de adulto, decide finalmente ir morar com o pai. Porém, o choque cultural é grande e os dois têm dificuldades para se entender. Sentindo-se rejeitado pelo pai, que acha que o filho é afeminado, e ridicularizado pelos peões por causa de seu jeito de moço da cidade, Jove decide retornar ao Rio.
Porém, Jove leva consigo Juma Marruá, moça criada como selvagem pela mãe até a morte dela, assassinada por vingança na disputa entre posseiros de terras e vítimas de grilagem. Tal como a mãe, comenta-se no Pantanal que Juma se transforma em onça-pintada. Passado um tempo no Rio, onde o choque cultural é agora sofrido por Juma, Jove retorna ao Pantanal para não ter de se separar de sua amada. Desta vez, ele está disposto a se adaptar ao estilo de vida local. Jove começa a se acertar com o pai e com Juma e vai se transformando em um autêntico peão pantaneiro, aos poucos surpreendendo a todos.
No Pantanal, vive também o Velho do Rio, um curandeiro idoso que cuida das pessoas atacadas por cobras venenosas ou que se perdem na floresta e nos rios. Comenta-se que ele se transforma em uma sucuri gigante. Ou que ele é Joventino, o desaparecido pai de Zé Leôncio. Este, por sua vez, descobre a existência de um terceiro filho, na verdade o primeiro dos três: Zé Lucas de Nada (ator não divulgado), fruto de sua primeira relação sexual, com uma prostituta. O sobrenome De Nada é uma alusão ao fato de ele não ter tido um pai que lhe desse um sobrenome. Zé Leôncio o reconhece como filho e ele passa a se chamar José Lucas Leôncio.