A partir do dia 12 de abril, o Canal Viva vai reprisar a novela “O Salvador da Pátria” (de Lauro César Muniz), exibida no ano de 1989, que vai substituir a novela “Sassaricando” (de Sílvio de Abreu). Escrita com Alcides Nogueira e Ana Maria Moretzsohn, a produção é dirigida por Paulo Ubiratan.
Sinopse
O deputado federal conservador Severo Toledo Blanco, o homem mais poderoso da região de Ouro Verde, escolhe o ingênuo, simplório e analfabeto boia-fria Salvador da Silva, o Sassá Mutema, para casar-se com sua amante Marlene, tentando desviar as atenções de seu adultério. O fato chega até Juca Pirama, um radialista inescrupuloso que explora demagogicamente o episódio em seu programa de rádio.
Logo, um duplo homicídio vitima Marlene e Juca Pirama e tem em Sassá Mutema o principal suspeito – o suposto marido traído que lavou a honra com sangue. O matuto boia-fria chega a ser preso, porém, sua inocência é provada com o apoio popular e da bela professora Clotilde, sensibilizada com sua situação. Descobre-se que o moralista Juca Pirama era na realidade corrupto e estava ligado ao narcotráfico.
Sassá ganha popularidade e passa a ser alvo das atenções dos políticos locais, que querem manipulá-lo, transformando-o em prefeito da pequena cidade de Tangará. Apoiado por pessoas influentes, Sassá chega ao poder, mas rebela-se e conquista posição política própria, sonhando com a carreira em Brasília. Em sua trajetória, conta com a amizade de Clotilde, por quem se apaixona e com quem acaba vivendo um romance.
Enquanto isso, segue uma intriga policial e política envolvendo o deputado Severo Blanco, por meio de Gilda, sua personalística esposa, que tudo faz para manter o casamento fracassado; Marina Sintra, uma rica fazendeira, sua opositora política; e Bárbara Souza Telles, neta do maior banqueiro da região, com quem o deputado mantem um romance secreto e que, ao final, descobre-se, comanda a organização ligada ao narcotráfico.
Também a trama do piloto João Matos, que, envolvido pelo irmão Juca Pirama, é injustamente acusado de tráfico de drogas. Na verdade, ele foi usado como bode expiatório. Para fugir da polícia, João assume outra identidade: Miro Ferraz. Com o casamento com Ângela em crise, ele acaba por viver um romance com Marina Sintra, enquanto luta para provar sua inocência e desbancar a organização criminosa da qual foi vítima.