Felipe (Marcos Pitombo) não se conforma com o pedido de demissão de Shirlei (Sabrina Petraglia) e com a possibilidade de ficar longe da moça. Apaixonado pela filha de Francesca (Marisa Orth), ele decide ter uma conversa definitiva com Shirlei e se declara para a ex-funcionária.
Ele explica ainda que Shirlei foi o que motivou o término de seu noivado com Jéssica (Karen Junqueira) e conta que está apaixonado por ela. Shirlei se emociona com as palavras e custa a acreditar que o ‘príncipe’ está pedindo que ela volte para sua vida, desta vez para ser sua ‘Cinderela’. Acontece então o primeiro beijo do casal #Shirlipe. Emocionada, Shirlei se abre com Felipe e fala sobre autoestima e preconceitos que enfrenta em função da sua condição física. Felipe garante que a ama do jeito que é. Ao chegar em casa, Shirlei conta a novidade para mãe e para Tancinha (Mariana Ximenes), que vibram com a notícia.
‘Haja Coração’ é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman.
Entrevista com Marcos Pitombo
O que o Felipe significa na sua trajetória profissional?
O Felipe foi um personagem importante. Talvez um dos mais significativos da minha carreira, mais amado. E acima de tudo ele é um personagem que reafirma valores, ele está sempre exercitando atos positivos, generosos, praticando empatia, tentando de certa forma ser uma pessoa melhor e ser um agente transformador para todos à volta dele. O grande desafio pra mim neste trabalho era que o Felipe entrava um pouco mais à frente na novela, que já era um sucesso. O personagem foi muito bem apresentado. Tendo a oportunidade agora de acompanhar como espectador a reprise, vejo que a introdução dele na história da Shirlei foi muito bem feita pelo Daniel Ortiz (autor) e realizada pelo Fred (Mayrink).
Felipe não era um personagem original de ‘Sassarincado’. Ainda assim teve uma enorme repercussão e torcida para #Shirlipe. A que você atribui o sucesso do personagem?
Teve uma torcida grande pelo casal desde o primeiro momento para o casal #Shirlipe. Mas, na correria das gravações, a gente não conseguia acompanhar, e, no início, não tínhamos a dimensão da proporção de como aquele casal conquistou o público. Acredito que a construção do casal, o mote, e os questionamentos de alguns comportamentos preconceituosos por parte da Jéssica (Karen Junqueira) que são levantados na história contribuíram para que o público tivesse empatia por este casal. E sem falar da Sabrina (Petraglia), que estava num momento muito especial e inspirado para dar vida a Shirlei. Juntos, tocamos muitos corações com essa história de amor.
Que lembranças você tem da época das gravações? Alguma história de bastidor marcante, engraçada?
Lembro de uma sequência de ‘guerra de cupcakes’ com o Beto (João Baldasserini) e a Fedora (Tatá Werneck) que foi hilária. Mas memorável mesmo foi a gravação da sequência da cena da chuva do primeiro encontro do Felipe e Shirlei quando ela perde a bota ortopédica na rua.
Que aprendizados e descobertas você acumulou neste período de quarentena?
Acho que essa pandemia nos obrigou a sair do modo ‘automático’ e descobrir novas formas de produzir e de se relacionar. Tenho certeza que está sendo um período de muita reflexão e autoconhecimento para as pessoas em geral assim como foi pra mim. Precisamos estar sempre em constante evolução, tentando aprimorar e melhorar como pessoa e nas relações pessoais. Esse período tem sido de grande reflexão. O ideal é que todos saíssem ao término desta pandemia com mais empatia pelo outro, compreendendo as dores e os anseios do próximo.
Quais são seus planos para o futuro?
Desejo uma vacina acessível para todos o quanto antes e que a gente possa retomar a nossa vida, correr atrás dos nossos sonhos, e reencontrar pessoas queridas.