Foi só Cassiano (Henri Castelli) e Ester (Grazi Massafera) chegarem à adolescência para as brincadeiras inocentes na Vila dos Ventos virarem um rolar apaixonado pelas dunas. No entanto, a jovem sabe que divide o amor e a atenção de Cassiano com os aviões da Aeronáutica que ele pilota, o que a deixa enciumada e insegura quanto às viagens.
Mas nos capítulos da semana, a vida dos dois se encaminha mansa para o desfecho esperado: o casamento para unir definitivamente essas almas gêmeas. Será preciso ter paciência e tempo para acertarem os detalhes que envolvem a formação de uma família e ver o sonho realizado.
No entanto, com Alberto (Igor Rickli) por perto articulando contra o casal, o caminho pode ser desviado com facilidade. Nos próximos capítulos da trama, mesmo após promover o noivado entre os amigos, Alberto convida Cassiano para fazer uma entrega de cristais no Caribe e omite que seu maior desejo é ver o amigo de infância bem longe das suas vistas, afinal, ele quer Ester como sua esposa e fará de tudo para conseguir isso.
‘Flor do Caribe’ é escrita por Walther Negrão e tem a direção artística de Jayme Monjardim, direção geral de Leonardo Nogueira e direção de Teresa Lampreia e Thiago Teitelroit.
ENTREVISTA COM HENRI CASTELLI
O que você achou de Flor do Caribe ter sido escolhida para ser exibida em edição especial neste momento?
Eu fiquei muito feliz e quando vi nem acreditei. A primeira coisa que fiz foi ligar pro Walther Negrão, que é o autor da novela, e além de tudo é meu amigo. Fiz quatro novelas dele e essa é muito especial. Fizemos muitos amigos. Temos grupos no Whatsapp até hoje.Formamos uma família. Tivemos viagens, 45 dias pro Rio Grande do Norte, e quase 30 dias na Guatemala, e isso uniu muito a gente. A diferença que fez na novela, transpareceu no ar.
Qual a importância de Cassiano na sua carreira?
Fiquei sabendo do Cassiano em um café que fui tomar com o Negrão, e por acaso ele estava fazendo uma reunião da novela com os outros autores. Ele mandou eu entrar e pedi que ele me avisasse quando a reunião terminasse. Ali eu já era o Cassiano. A gente falava que era o Indiana Jones, porque era uma novela de muita aventura, muita parceria minha com os diretores, eu e Léo (Leonardo Nogueira) nos demos as mãos e trabalhamos juntos. Tivemos muitas preparações específicas para o personagem, foi muito rico. Eu gostava de participar de todas as cenas de aventura. Era prazeroso fazer.
Qual cena gostaria de rever?
Tem a cena clássica que ele encontra literalmente a ‘Flor do Caribe’ e quando ele realmente consegue fugir da prisão que ele ficou e começa a ver as pedras com o Duque. Dentre tantas, o casamento… muita cena bacana. Mas essa aí era uma especial, que ele volta, depois de 7 anos para vida dele. E o reencontro com os pais quando ele para em frente à casa e olha para onde ele ficou 7 anos fora dado como morto e só o pai acreditava que ele tava vivo. E a cena quando ele reencontra com o filho também é muito bonita.
Qual a cena mais difícil?
Tinha muita cena difícil, essas cenas dos reencontros todos, eram muito de emoção, mas estávamos tão dentro daquele personagem, tão dentro da história que fluiu muito bem. Mas as cenas de ação eram bem difíceis de serem feitas.
Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Viramos uma família, então, todos os dias eram de reencontros assim. Gostávamos de estar juntos. Fiz muitos amigos, fora as pessoas que eu já conhecia. O Jean Pierre Noher gravou muito comigo, ele falava que era meu par e não a Grazi, de tanto que gravamos juntos. Foram assim as cenas com ele, de muito carinho. Nos divertimos muito.
Tem alguma curiosidade sobre os dias de gravação nas viagens?
Gravamos no Rio Grande do Norte e eu nem conhecia. Lá tinha a maior estátua católica do mundo de Santa Rita. E outra curiosidade foi gravar muito dentro de uma mina em funcionamento, 100 metros para abaixo. Eu dormia nas pedras, para ficar ali dentro do personagem mesmo, não queria sair dali, e conhecer uma mina foi bem interessante. Gravar nos caças da força aérea foi bem interessante também e na Guatemala eles têm a cultura de levar as pessoas quando morrem dentro dos caixões no meio da cidade, passava no meio da gente gravando, na frente de uma igreja e eles fazendo festa, era diferente. E a gente gravava no meio da população, eles não entendiam nada. Íamos de cidade em cidade. Viajamos 11horas uma vez de van, mas nos divertindo.
O que você tem ouvido dos amigos e do público desde que foi anunciada a volta da novela?
Eu tenho ouvido só coisa boa pelas redes sociais. Só elogios e o público falando que a TV Globo acertou. Gostam muito do casal Ester e Cassiano.
Como foi a parceria com Grazi Massafera? E trabalhar com Jayme Monjardim e Walther Negrão?
Grazi é uma baita parceira, topa tudo, é divertida e engraçada. Não tenho o que falar, é nota 1000. Um dia liguei pra ela e falei pra gente ir com tudo, que eu sou pé quente, sempre caio em novelas boas e de alto astral, que vamos fazer sucesso e ia dar tudo certo. A gente se abraçou mesmo e foi. O Walther para mim é um gênio da televisão. E o Jayme era uma parceria que já estávamos esperando há um tempo para trabalharmos juntos. Ele é uma ótima pessoa para trabalhar. Tudo é muito calmo, não tem nada de estresse no set dele, ele é muito cuidadoso com a gente, é maravilhoso.