Diara (Sheron Menezzes), filha de Idalina (Dhu Moraes) e irmã de criação de Matias (Renan Monteiro), era uma escravizada quando conheceu o nobre austríaco Wolfgang (Jonas Bloch). Os dois se apaixonaram, casaram, mas ainda sofrem preconceito por parte da sociedade que não aceita a união de um nobre com uma ex-escravizada. Juntos eles lutam pela igualdade de direitos.
Nos últimos capítulos da trama, Sebastião (Roberto Corodvani) tentou separar o casal, mas a tentativa acabou por aproximar os dois e, para proteger a esposa dos olhares maldosos do povo, Wolfgang comprou títulos de nobreza de Dom Pedro I (Caio Castro) e prometeu uma festa para apresentar Diara ao reino.
Diante de fazendeiros e comerciantes de escravizados, nos próximos capítulos da novela, Dom Pedro I recebe o casal no palácio da Quinta e os apresenta como Barão e Baronesa de Paciência. Na ocasião, Diara aproveita para fazer um discurso em defesa da liberdade dos escravizados contando sua experiência pessoal e tem o apoio do marido, além do príncipe regente e de Joaquim (Chay Suede), presentes no evento. No entanto, o tema levantado pela Baronesa gera revolta nos fazendeiros e Sebastião ameaça tirar seu apoio ao príncipe no governo.
‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
ENTREVISTA COM SHERON MENEZZES
O que achou da volta de ‘Novo Mundo’ para o horário das seis? Como foi esse projeto pra você?
Eu fiquei muito feliz. Foi uma novela muito diferente e especial pra mim. Descobri que estava grávida no início das gravações, mas fiquei na novela até o fim mesmo. Saí de lá faltando 15 dias pra ganhar neném. Foi uma novela cheia de amor, companheirismo e trabalho, tudo muito gostoso. E agora estar como edição especial nesse momento, em que está todo mundo em casa, está muito bom. Estou vendo como espectadora e as pessoas que não viram estão conseguindo ver. Isso é muito bom.
Quais cenas gostaria de rever?
Gostaria de ver a cena que a Diara se redescobre como quase uma rainha africana. Ela está andando pela rua e todos os escravizados começam a cantar pra ela, que começa a dançar no meio de todos. Aquela cena foi muito importante pra mim e muito linda.
Que cenas foram mais difíceis?
As que falam bem da escravidão são sempre difíceis. A dela no mercado de escravizados e depois na fazenda também. Essas últimas já foram ao ar, mas é sempre difícil pra mim quando tem esse tipo de cena.
Que lembranças você tem da época das gravações?
Lembro de todos os momentos com carinho porque foi uma novela muito especial. Fui bem cuidada, estava feliz, plena, gostando de estar ali com aquela barriga gigante. Foi a novela num todo. Eu amei esse trabalho. E muita gente ficou. Foi uma novela de muito carinho mesmo. E ainda fiz outra novela com o Jonas Bloch e outra com o Romulo Estrela. Teve muito carinho, foi muito gostoso e temos um grupo se que se fala até hoje. Foi maravilhoso.
Como tem percebido a repercussão do público?
Está maravilhosa. As pessoas não tinham assistido e agora estão em casa de quarentena. Muita gente está de home office, como alguns amigos meus, a maioria já pais, estão assistindo porque dá pra ficar com as crianças. Estão adorando e assistindo. Estou muito feliz.
Em ‘Novo Mundo’ você engravidou do seu primeiro filho. O que mudou com a maternidade?
Tudo mudou. Porque agora penso em tudo por ele. Quero fazer tudo por ele, pelo bem dele. Não posso mais sair de casa e não saber que horas eu volto. Tudo tem que estar planejado. Se eu tiver que viajar ou trabalhar a comida tem que estar pronta, a roupa tem que estar organizada. Não sou só eu. Tenho um ser que depende de mim e eu amo isso.
Como tem passado esses dias em isolamento social?
Tenho me exercitado todos os dias. Isso é uma coisa que não mudou. Um pouco menos porque as coisas têm que ser mais rápidas, mas o Benji participa comigo na maioria das vezes. Todos os dias temos ficado muito juntos, está gostoso estar junto, está sendo muito prazeroso. Mas também sinto muita saudade das pessoas porque sempre gostei da minha casa cheia, de estar com todo mundo, meus amigos, minha família. Acho que a primeira coisa que vou fazer depois, quando tudo isso passar e for permitido, será juntar todos na minha casa, fazer comida pra todo mundo e passar a noite acordados contando as histórias sobre o isolamento. Mas acho que ainda vai demorar um pouco pra gente poder fazer festas.