O general Avilez (Paulo Rocha), oficial português a serviço da corte portuguesa, faz de tudo para que Dom Pedro I (Caio Castro) não tenha sucesso como substituto do pai Dom João VI (Léo Jaime). O desejo dele, ao lado de Thomas (Gabriel Braga Nunes) e Sebastião (Roberto Cordovani), é que o Brasil volte a ser uma colônia.
Nos capítulos recentes de ‘Novo Mundo’, Avilez precisou mandar a esposa Dulcina (Joana Solnado) de volta para Portugal após o envolvimento dela com o príncipe. E esse se tornou mais um motivo para ter ódio de Dom Pedro. Nos próximos capítulos, o general informa que Dom Pedro está sem apoio no Brasil e precisará voltar com a família para Portugal, mas ressalta que a Corte concorda com a permanência deles na Quinta até que Leopoldina (Letícia Colin) tenha o filho que espera.
Certa de que essa solução não será a melhor para o país, a arquiduquesa austríaca questiona Avilez, enquanto Joaquim (Chay Suede) planeja uma forma de garantir a permanência de Dom Pedro no trono. Ele pede o apoio do povo para coletar assinaturas a favor do príncipe e, quando Avilez chega com o documento para Pedro assinar abrindo mão do Brasil, o príncipe anuncia, para a surpresa do oficial: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que fico”.
‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
ENTREVISTA COM PAULO ROCHA
O que achou do fato de a novela ser exibida em edição especial?
Fazer uma novela de época é muito legal. Apesar das condicionantes que levaram a novela ser exibida agora, o momento não poderia ser melhor. Essa sequência de ‘Novo Mundo’ e a continuação de ‘Nos Tempos do Imperador’, que vai ser bem legal. Espero que todo mundo se divirta e goste tanto quanto nós gostamos de fazer.
De que forma acha que a novela pode contribuir nesse momento?
Naquela época da novela, o povo enfrentava um novo mundo, como estamos enfrentando hoje. Um mundo que nos deixa inseguros, assustados, mas onde nem tudo é ruim. É hora de cuidarmos e estarmos com quem nos faz feliz e com quem amamos. E a melhor forma é nos cuidarmos e respeitarmos as indicações dos profissionais de saúde, ficar em casa, nos cuidarmos e assistirmos.
Como foi fazer o general Avilez?
Fazer esse personagem foi voltar a fazer um personagem português no Brasil, depois de tantos anos fazendo personagens brasileiros. Me deu a oportunidade de fazer um personagem histórico, envolvido num tema tão importante.
O que o personagem acrescentou na sua carreira?
O prazer de descobrir novos colegas e novos diretores. Todo o trabalho de pesquisa, de conexão com os colegas foi um processo incrível.