Depois de ser dado como morto, Joaquim (Chay Suede) volta ao Rio de Janeiro, batizado como o guerreiro Tinga, já com a missão de salvar os índios do extermínio autorizado por Dom João (Leo Jaime). Quando chega à cidade, Joaquim se depara com um atentado a Dom Pedro (Caio Castro) e só depois de salvar a vida dele descobre que se tratava do príncipe regente do Brasil. Tinga fica surpreso com a forma como o príncipe é tratado pelo povo e é convidado por Dom Pedro a conhecer o Palácio da Quinta, onde é anunciado para Leopoldina (Letícia Colin) como o homem que a salvou do ataque dos piratas na Nau.
Ao ficar só, Joaquim se vê no reflexo do espelho pela primeira vez como índio e fica atordoado com a imagem. Logo decide ir embora pela passagem secreta de Dom Pedro, mas não a encontra. Neste momento, Anna é conduzida pelo voo de uma borboleta até Joaquim. Vê a imagem dele pelo espelho, mas estranha. Joaquim então aparece e diz que voltou.
Anna (Isabelle Drummond) tinha certeza que Joaquim (Chay Suede) estava vivo e, assim como o jovem, sentia que um dia iriam se reencontrar. Após 4 anos separados, muitas mudanças ocorreram na vida dos dois. O casal que se conheceu na nau não era mais o mesmo. Joaquim virou o guerreiro Tinga na aldeia e Anna ficou noiva de Thomas (Gabriel Braga Nunes), após trocar cartas com o oficial durante a viagem dele para a Cisplatina. Mas o reencontro entre eles confirma que o amor que nutriam era forte e capaz de superar tudo isso.
Joaquim vê a oportunidade de levar Anna para conhecer a aldeia e mostrar seu novo mundo para ela, sem o consentimento de Thomas. Já nos primeiros dias, envolvidos, os dois se amam em uma oca. E a primeira atitude da professora quando voltar para a cidade será terminar o noivado com Thomas. Enquanto isso não acontece, uma cerimônia de casamento é organizada na aldeia para celebrar a união do casal. Os dois se casam e Thomas, no Rio, prepara uma aproximação de Elvira (Ingrid Guimarães) para destruir a felicidade deles com a revelação de que Joaquim é casado com ela.
O casal volta para o Rio de Janeiro animado para dar a notícia de que estão juntos a Dom Pedro (Caio Castro) e Leopoldina (Letícia Colin). Preocupada com Thomas, Anna termina o noivado com o oficial e, logo depois, ele envia uma carta para Elvira com a ajuda de Nívea (Viétia Zangrandi) e comemora, deixando a empregada sem entender nada. Enquanto isso, no Palácio da Quinta da Boa Vista, Dom Pedro, Leopoldina, Anna e Joaquim celebram a união do casal e o lançamento do livro que a professora escreveu, uma promessa de Dom Pedro. Mas a comemoração dura pouco. Com tudo planejado, Elvira surpreende a todos com Quinzinho (Theo de Almeida) nos braços e se apresenta como esposa de Joaquim, para desespero do rapaz e espanto de Anna.
As cenas estão previstas para irem ao ar a partir de quarta-feira, dia 15 de abril. ‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
ENTREVISTA COM INGRID GUIMARÃES
Como recebeu a notícia sobre a volta da novela?
Fiquei muito feliz com essa edição especial da novela. Tenho muita saudade de ‘Novo Mundo’, desse trabalho, dessa convivência. E acho muito oportuno exibir novamente em um momento como esse do Brasil.
Fale um pouco sobre a personagem.
Considero Elvira meu melhor papel em novelas. Passei por cenas engraçadas, trágicas, dramáticas, estudei sotaque, fiz teatro e ainda interpretei mais três personagens dentro da novela. Morri, ressuscitei…(risos).
Comente sobre uma cena que gostou de fazer e gostaria de rever.
No primeiro capítulo teve uma perseguição envolvendo Elvira e o Joaquim (Chay Suede) que considero um primor. Foi muito bem dirigida, cheia de humor e ação. Fiquei louca pra rever!
Teve alguma cena difícil de fazer?
As cenas de emoção com o filho da personagem, o Quinzinho (Theo de Almeida). Ele era mudo no início da novela e eu falava três páginas sozinha com aquele sotaque português com um criança pequena.
Que memórias carrega desse trabalho?
Minha parceria com o Chay. Fizemos cenas lindas. E o trio Germana (Vivianne Pasmanter), Licurgo (Guilherme Piva) e Quinzinho (Theo de Almeida). Fizemos uma verdadeira trupe. Foi uma alegria nosso núcleo.
Como tem percebido a reação do público?
Novela boa é boa em qualquer época. Sucesso de novo! E a nossa história será sempre atual!
Que característica da personagem levou com você?
Carrego meu sotaque português pra sempre. Arrisquei uma interpretação mais tragicômica que tinha medo e deu certo. Levo a vontade de arriscar de novo.
Mantém contato com alguém da equipe?
Com o Chay Suede e o Guilherme Piva. Ficamos amigos para sempre, para além da novela. Depois desse trabalho, eu e Chay fizemos um filme juntos, “ O Sofá”, dirigido por Bruno Safadi que também dirigia a novela. Um fruto de ‘Novo Mundo’.