A morte da filha Sofia (Priscila Steinman) é um trauma não superado por Lili (Vivianne Pasmanter) e teve impacto direto em seu casamento com Germano (Humberto Martins). Aliás, em toda família. O caçula, Fabinho (Daniel Blanco), depois do acidente de carro que levou a vida de sua irmã passou a bater de frente com os pais, principalmente, com Germano. Estudante de Ciências Sociais e integrante de um grupo de ativistas, ele agora luta para que a Bastille assuma sua responsabilidade na poluição que causa nos rios.
Germano não tolera o que considera ingratidão do próprio herdeiro, e o enfrenta, aumentando o mal-estar na família. Mas Lili coloca panos quentes e faz de tudo para ajudar Fabinho. Afinal já perdeu Sofia, e não suporta a ideia de ver seu outro filho distante.
Nesta semana, o rapaz cria um projeto para interromper a poluição da Bastille no Rio Tamanduá e pressiona o pai. Mesmo a contragosto ao tomar conhecimento da proposta, Germano avisa a Fabinho que precisa saber o valor do projeto de despoluição do rio para avaliar se pode executá-lo.
‘Totalmente Demais’ é criada e escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção-geral de Luiz Henrique Rios e direção de Marcus Figueiredo, Noa Bressane, Luis Felipe Sá, Thiago Teitelroit.
Entrevista com Humberto Martins
1) Qual foi a sua reação ao ver que a novela voltaria à grade no cenário atual? Como será reviver aqueles momentos?
Fiquei surpreso, mas entendi que a volta de uma reprise em edição especial trata-se de uma medida preventiva. Feliz por estar de volta com uma novela que foi sucesso, mas sentido pelos colegas que tiveram que interromper seus trabalhos.
2) O que significou ‘Totalmente Demais’ em sua carreira? Como a encaixa em seu hall de bons trabalhos?
‘Totalmente Demais’ significou mais um dos desafios que qualquer personagem nos coloca diante da profissão. Não há personagem fácil. Eu encaixo Germano dentro do hall de meus bons personagens como um acerto. Tínhamos a colaboração de uma direção precisa e dedicada exclusivamente a nós no set de gravação. E a dedicação e parceria entre nós atores. Espírito de equipe é tudo!
3) Fale um pouco sobre o perfil do seu personagem e com quem se envolvia.
O Germano é um grande empresário que herdou o posto de presidente da empresa da família da esposa, por mérito. Tem um grande segredo do passado escondido que virá à tona no final. Tem muito amor por sua família, mas sofre com a depressão de sua esposa por causa da possível morte precoce de sua filha. Isto o faz carente, e ele começa a nutrir uma atração pela dona da agência de publicidade que trabalha para sua empresa, a Bastile. A partir daí as coisas começam a acontecer.
4) Tem alguma lembrança marcante/divertida daquela época?
Sim! Foram tantos momentos agradáveis e felizes. Me lembro na Austrália de várias situações, entre elas quando reunimos as duas equipes, a nossa do Brasil e a da Austrália, quando gravamos o início da novela. Foi uma confraternização pelo fim das gravações por lá, e foi muito legal e muito divertido aquela comunhão entre nós todos em uma grande mesa. Foi fantástico!
5) O que o público pode esperar ao rever essa história?
O público pode esperar muitas emoções. Romances, conflitos, ação, aventura, comédia e muitas, muitas surpresas e descobertas impactantes sobre as personagens.
6) Você está morando nos EUA há quanto tempo? Como está a sua rotina em tempos de quarentena e se você está com projetos em vista.
Sim, estou morando em Orlando desde o término de Verão 90, em julho de 2019. Minha rotina em tempos de quarentena é ficar em casa. Tenho muitos projetos, e atualmente estou trabalhando em dois deles em casa: um para teatro no Brasil e outro para o cinema com uma produtora de Los Angeles em parceria com Brasil. Mas nada que coloque em conflito uma possível escalação para novelas ou séries na Globo. Procuro ter uma logística bem programada.
Entrevista com Vivianne Pasmanter
1) Qual foi a sua reação ao ver que a novela voltaria à grade no cenário atual? Como será reviver aqueles momentos?
Fiquei muito feliz. Achei bem legal. Foi uma novela muito boa de fazer. É uma fábula, com humor, leveza. Acho que nesse momento atual é muito propício para dar um “up” nas pessoas que puderem acompanhar essa edição especial. Eu, inclusive.
2) O que significou ‘Totalmente Demais’ em sua carreira? Como a encaixa em seu hall de bons trabalhos?
‘Totalmente Demais’ foi uma novela muito bacana e ainda teve a coincidência de voltar também ‘Novo Mundo’, no horário das seis. Reviver personagens tão diferentes em histórias completamente distintas é uma experiência bem interessante. A Lili é uma personagem aristocrata e eu trabalhei numa composição minimalista. Ela é introspectiva e “segurava” muita coisa, não externalizava seus sentimentos. Ela é o oposto da Germana, que é quase um bufão, uma caricatura. Foi legal trabalhar esse minimalismo. Na novela anterior que fiz, a Shirlei, de ‘Em Família’ era muito verborrágica, expansiva, também bem diferente da Lili, que foi se desenvolvendo mais ao longo da novela.
3) Fale um pouco sobre o perfil do seu personagem e com quem se envolvia.
É uma mulher que perde uma filha e então ela não consegue superar esse luto tão difícil. O casamento em crise com um marido que a trai e ela aceita no começo. Uma mulher tentando superar essa grande perda com muita emoção. Ela se transforma muito e várias vezes no decorrer da história.
4) O que o público pode esperar ao rever essa história?
O público pode esperar assistir a uma novela divertida, com emoção, um texto maravilhoso, personagens bem construídos. Essa novela foi um acerto em todos os sentidos. Espero que as pessoas possam se divertir novamente.
5) Tem alguma lembrança marcante/divertida daquela época?
São muitas lembranças. Fizemos uma viagem logo no início para a Austrália, que foi incrível. Trabalhar num outro país, com uma equipe local também foi bem bacana. Reunir uma equipe entrosada e alto astral com colegas de trabalho queridos como o Fábio (Assunção) e o Humberto, com os quais eu já havia trabalhado anteriormente foi maravilhoso. É sempre muito bom reencontrá-los em cena. Com o Humberto, inclusive, foi a nossa terceira parceria na TV. Anteriormente, atuamos juntos no remake de ‘Mulheres de Areia’, em que a mimada Malu Assunção se apaixonava pelo cowboy Alaor e, em “Uga Uga”, como a mecânica Maria João que fazia par com Baldochi, vivido por Humberto. Todas muito marcantes.