No ano de 1817, Leopoldina (Leticia Colin) se despede da Europa e segue para o Brasil, onde encontrará seu príncipe Dom Pedro I (Caio Castro), com quem se casou por procuração. Em sua despedida, no baile oferecido por Dom João VI (Leo Jaime), os destinos de Anna (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede) se cruzaram durante a apresentação dele com sua companhia de teatro de Commedia dell’arte. A partir desse encontro, uma longa travessia pelo Atlântico, da Europa para o Brasil, os aguarda proporcionando muitos encontros e mudanças na vida dos novos habitantes do ‘Novo Mundo’.
Anna foi criada pelo pai, Sir Edward, um oficial da marinha inglesa já falecido. Dotada de uma inteligência ímpar, é uma mulher forte, domina várias línguas e ainda sabe lutar. Foi criada por uma babá portuguesa e era fascinada pela língua lusitana, muito em função das poesias. Com o pai, conheceu vários países do mundo e teve uma criação bem diferente das mulheres de sua época. Quando chega ao Brasil se depara com um país em construção, mas vem aberta a tudo. Sua visão do mundo influenciará as pessoas que a encontrarão nesta trajetória, o que será fundamental para a construção do Brasil como nação.
Joaquim é brasileiro, foi criado em um mosteiro na Bahia, mas morou muitos anos na Europa após entrar para o circo, o que lhe proporcionou conhecer o mundo. Vive sem destino, como um farrista inveterado. Conhece Elvira (Ingrid Guimarães) na companhia de teatro e, em meio a tantas confusões, ela se casa com o rapaz à revelia dele. Mas, como para ele nada importa muito, não vê motivos para se separar de Elvira, mesmo que não a ame. Dormem e acordam juntos, passam por situações inusitadas e ela sempre o coloca em apuros.
Em uma dessas situações, após a apresentação no baile, acabam dentro do navio que leva Leopoldina e sua comitiva para o Brasil. É nesse momento que Anna e Joaquim se reencontram, depois da primeira troca de olhares no evento, e vivem uma paixão durante a viagem. Ele a ganha com o humor, sempre a desarma e ela percebe que ali está um homem diferente dos que conhecia. Até esse momento, o jovem ator brasileiro vivia um dia após o outro, só pensava no agora, não tinha muita projeção de futuro, muito menos responsabilidades.
Para desespero de Anna, após uma armação do vilão Thomas (Gabriel Braga Nunes) e uma invasão de piratas ao navio, Joaquim será dado como morto, depois de salvar a vida da princesa Leopoldina.
‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
ENTREVISTA COM CHAY SUEDE
O que achou da notícia sobre a volta de ‘Novo Mundo’?
Fiquei feliz quando soube que ‘Novo Mundo’ voltaria ao horário das seis. Sem sombra de dúvidas foi um dos trabalhos mais lindos que integrei. A novela marcou um momento muito importante na minha vida e trouxe consigo coisas novas que chegaram e não saíram mais.
Como foi interpretar Joaquim, o herói dessa história?
Tive que me preparar e estudar assuntos muito diferentes pra interpretar Joaquim. A trajetória do personagem permeia temas completamente diferentes, como teatro de Commedia dell’arte, luta de espada com piratas, passar anos vivendo entre indígenas e integrar verdadeiramente uma aldeia, ser um guarda real, um dos melhores amigos do imperador Dom Pedro I (Caio Castro), viver um grande amor, correr a cavalo, ser pai, e tantas outras coisas, que pude experimentar através desse personagem.
Levou algo desse trabalho para a sua vida?
Inaugurei a prática de atividade física durante esse processo, pra dar conta de tudo isso. Hoje faço exercícios físicos todos os dias, me sinto cada vez mais feliz e mais disposto, obrigado Joaquim!
E como foi trabalhar com essa equipe? Guarda bons momentos desse período?
Convivi com pessoas maravilhosas, diretores e atores extraordinários como Bruno Safadi e Daniel Dantas, fiz amizades que levarei pra sempre. Hoje, uma das minhas melhores amigas, com quem converso praticamente todos os dias, é a Ingrid Guimarães. Nossa parceria como Elvira e Joaquim rendeu frutos, inclusive fizemos um filme juntos, ‘O Sofá’, logo após o fim da novela, filme esse que escrevemos e produzimos durante o período de gravação, juntamente com um de nossos diretores, Bruno Safadi. Enfim, foi um momento feliz, que me traz as melhores recordações e sensações possíveis, além de uma das novelas mais lindas já feitas.