A casa de Lola (Gloria Pires) em Éramos Seis sempre foi muito mais do que um lar. Ele representa um sonho realizado após anos de muita luta e trabalho. Mas a vida tem sido impiedosa com a matriarca da família Lemos. Nos próximos capítulos da novela das 6, ela venderá a casa para que Julinho (André Luiz Frambach) se torne sócio de Assad (Werner Schunemann).
Segura o spoiler!
A reviravolta na vida de Lola começa quando Julinho, no Rio de Janeiro, recebe a mesma proposta que Júlio (Antonio Calloni) teve no passado: se tornar sócio da loja de tecidos, mediante o pagamento de uma boa quantia. Assim, o rapaz irá para São Paulo, a fim de convencer a mãe a vender a casa para usar o dinheiro no fechamento do negócio:
“Carlos (Danilo Mesquita) morreu sem fazer o que queria. Alfredo (Nicolas Prattes) fugiu do país. Deixe seu filho aqui ter um futuro melhor. Uma história com um final diferente do meu pai. Um final de sucesso, um final feliz”, argumentará Julinho.
A princípio, Lola não aceitará a ideia, mas a obstinação de Julinho o impedirá de desistir. Para contornar a solidão da mãe, ele dirá que ela pode morar com ele e Soraia (Rayssa Bratillieri) no Rio de Janeiro. Decidido, o rapaz irá arrumar o comprador e fechará o negócio.
Momentos antes da mudança para o Rio, Lola irá se despedir de Genu (Kelzy Ecard) e Durvalina (Virgínia Rosa), e demonstrará sua tristeza ao ter que abandonar o casarão que abrigou sua família por tantos anos:
“Tantas lembranças… Uma vida inteira vivida aqui com meus filhos. As últimas memórias que tenho do Carlos. Essa casa nunca passou por uma pintura, um reparo, nada. Agora está tão castigada… Mas cada vidro quebrado, cada maçaneta estragada tem uma história pra contar. Cada mancha na parede é um pedaço do meu passado, um momento da minha vida que agora deixo pra trás.”
A cena irá ao ar nesta semana. Não perca Éramos Seis e confira o resumo da novela.
Éramos Seis é escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, livremente inspirada no livro de Maria José Dupré. A direção artística é de Carlos Araújo.