Josiane (Agatha Moreira) continua a mesma cobra de sempre, interesseira e calculista, querendo limpar sua barra a qualquer custo, em A Dona do Pedaço. Quando Maria da Paz (Juliana Paes) vai visitá-la na delegacia, a aspirante a digital influencer usa todo o seu poder falsiane e faz teatro pra mãe atenuar seu depoimento. O primeiro passo é chamá-la de ‘mãezinha’.
“Não me chama de mãezinha que eu lembro dos velhos tempos, antes de você me dar o golpe, me tomar a fábrica. Eu sinto um arrepio quando você fala assim. Parece a Josiane, minha filha, em quem eu botava tantas esperanças”, rebate a boleira, que parece já ter consciência de como a filha realmente é.
Jô diz que cometeu erros e que sente saudade dos velhos tempos, porém, Maria não se comove:
“Errou? Dizer que errou é pouco. Você foi muito além de um simples erro. Você tá acusada de assassinato. Eu soube também que tentou matar o Téo. O Amadeu me disse. Seu pai falou comigo sim. Eu preciso de uma explicação, Josiane. Onde foi que eu errei. Onde foi que eu errei?”
Josiane afirma que é inocente e pede à mãe que a ajude a encontrar álibis.
“Josiane, quando o Régis foi preso, eu… achei que ele não era culpado. Sabe em quem eu pensei e não queria pensar? Em você, Josiane. Em você. Mas eu fui mãe… preferi achar que podia ser o Régis, ou que tinha acontecido alguma coisa que eu não sabia explicar… porque eu não queria ver… que era você. Eu não vou inventar história nenhuma no tribunal, Josiane. Você é minha filha, fez tanta coisa horrível, dolorosa, mas continua sendo minha filha. Só que eu não sou mais cega. Tá mentindo. Tá mentindo porque tem um fiapo de esperança… que eu posso te ajudar”, nega Maria.
Ciente de que Maria não vai lhe ajudar, Josiane mostra quem realmente é, confirma a autoria dos crimes e de tudo o que fez para prejudicar a mãe.
“O Jardel descobriu meu caso com o Régis e se ele falasse, eu não ia conseguir pegar a fábrica, a mansão… Eu fiz o que tinha que fazer. Não me arrependo. A única coisa que me arrependo é de não ter dado um jeito de pegar seu dinheiro antes. Pra mim você não passa de uma boleira. Se não vai me ajudar, se não vai mentir por mim… me deixa.”
Jô pede ajuda a Téo
A próxima tentativa de Josiane se livrar da pena é pedir ajuda a Téo (Rainer Cadete), a quem tentou matar. Novamente acionado o modo falsiane, ela diz que o ama e lhe pede perdão.
“Não está em mim perdoar. Mas em Deus. Você fez muita coisa ruim, Jô. Da minha parte, eu te perdoo. Seria tão bom se a gente pudesse arrancar o sentimento como quem arranca uma árvore… mas não é assim… eu ainda preciso superar tudo que aconteceu. Só que não me engano mais com você”, diz Téo, que pressente que a ex-namorada vai lhe fazer um pedido.
É hora de Josiane dar a cartada:
“Você vai ser chamado pra testemunhar contra mim. Pode amenizar o que aconteceu. Pode dizer que foi ao motel com outra pessoa. Pode dizer que desmaiou… e que eu fui embora… e que não sabe quem te atacou. Se você não apontar o dedo contra mim, o processo por tentativa de homicídio não vai adiante. Sabe disso. Só depende do que você disser.”
Mas, assim como Maria, Téo já sabe com quem está lidando e nega veementemente o pedido.
“Jô, você me magoou demais. Quase me matou. E quer que eu seja tão idiota a ponto de te inocentar? Eu podia nem estar vivo agora. Tenha só uma certeza, Jô. Eu vou sentar naquele tribunal. E vou dizer, em alto e bom som. Ela tentou me matar. Tentou me matar.”
A máscara da garota cai e ela fala o que realmente pensa.
“Eu te odeio, Téo.”
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