Aos 31 anos, Julia Stockler fará sua estreia em novelas contracenando com Susana Vieira em Éramos Seis. Na trama assinada por Angela Chaves e com direção artística de Carlos Araújo, a atriz será Justina, filha de Emília – papel de Susana – e prima de Lola (Gloria Pires), Olga (Maria Eduarda de Carvalho) e Clotilde (Simone Spoladore):
“Conheci a Susana nesta novela e está sendo um presente conviver com ela. Uma atriz intuitiva e generosa que me acolheu com o coração aberto. Com sua seriedade profissional, tenho certeza que trilharemos juntas uma linda jornada”.
“Estrear em novelas fazendo parte de um elenco tão incrível e potente, podendo contribuir para contar a história de ‘Éramos Seis’ é uma alegria”.
Justina sofre de um distúrbio mental que provoca uma dificuldade no convívio social. Isolada de todos pela mãe, a jovem terá sua rotina movimentada quando Olga se oferecer para passear com a prima ao lado de Zeca (Eduardo Sterblich) – com o intuito de conquistar a confiança da tia.
Para compor a personagem, Julia – que rodou as primeiras cenas da produção em externas em São Paulo – participou de encontros com um grupo que se enquadra dentro do espectro autista:
“A Justina é um personagem que está me ensinando novos ângulos para olhar o mundo. Através de um universo particular e extremamente sensível, transita no seu imaginário construindo maneiras próprias de se comunicar com as pessoas”.
Sucesso no cinema
Elogiada no Festival de Cinema de Cannes por seu trabalho no filme “A Vida Invisível”, Julia interpreta uma das protagonistas do longa dirigido por Karim Aïnouz. A produção narra a trajetória de duas irmãs cariocas nos anos 1950, Eurídice e Guida, que tem seus sonhos soterrados pelo peso de uma sociedade machista.
Vencedor da mostra Um Certo Olhar na premiação francesa, o projeto – que tem estreia prevista para novembro no Brasil, foi escolhido para representar nosso país para tentar uma vaga no Oscar 2020:
“Ganhar a indicação para concorrer a seleção de filme internacional no Oscar foi uma emoção indescritível”.
“Defender um filme que aborda o patriarcalismo e suas estruturas de opressão contra as mulheres é de extrema importância para o momento que estamos vivendo”.
“Acredito que é através do amor e da tolerância às diferenças que podemos vislumbrar uma sociedade mais justa”.
Com estreia prevista para este semestre, Éramos Seis é escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, livremente inspirada no livro de Maria José Dupré. A direção artística é de Carlos Araújo.