Caroline Abras (“O Mecanismo”), Letícia Colin (“Segundo Sol”), Luísa Arraes (“Segundo Sol”), Mariana Ximenes (“Ilha de Ferro”), Mayana Moura (“Jesus”), Mel Lisboa (“Pacto de Sangue”) e Nathalia Dill (“Orgulho e Paixão”) estão disputando o papel da cantora paulista Rita Lee Jones no filme de longa-metragem “Rita Lee – Uma Autobiografia”.
Através de um processo de “arqueologia pessoal” o filme vai espiar pelas frestas da vida de Rita Lee para mostrar o que todo mundo vê de uma forma que ninguém nunca viu: A Rita poeta, música, escritora, ermitã, musa e jabuti. Vasculhando material de arquivo pessoal, memórias pouco acessadas, músicas nunca lançadas, letras nunca gravadas, o filme investigará o Lado B da Rita. Tendo a literatura como canal de comunicação atual, textos como Jabuti, do “FavoRita”, último livro de Rita, serão usados como fio condutor para entender quem é a Rita hoje, quais as suas reflexões sobre a vida e sobre envelhecer. Em um ambiente onde um longa ficção e uma série doc para a televisão também estão sendo produzidos, o longa documental vai focar na parte submersa do iceberg. Não visitaremos os eventos conhecidos, os fatos famosos, as músicas que fizeram sucesso? isso as outras obras farão lindamente. Nesse filme vamos buscar as questões que permeiam a vida de Rita hoje – o amor pelos animais, a literatura, a ermitã, a vida familiar. Além disso vamos investigar o seu processo criativo, como compõe, as suas parcerias, como driblava a censura, como se transformava no palco e as imagens cotidianas dos bastidores e camarins, a versão do “Mania de Você” gravada em um ensaio? Seremos uma espécie de mosquitinho que passeia pela vida e não-obra da Rita revelando o alicerce prosaico por trás da maior roqueira do Brasil. Num primeiro passo, os diretores vão assistir o material de arquivo (fitas VHS, filmes super 8 da Rita, Roberto e de alguns fãs) e fazer uma seleção dos melhores momentos. Nesse estágio teremos uma ideia melhor dos “assuntos” que o filme irá abordar pra falar da vida da Rita. Em um segundo momento vamos projetar esse material para Rita assistir e iremos captar o áudio dela comentando em tempo real suas memórias audiovisuais. Vamos privilegiar imagens inéditas para o público, inclusive para a própria Rita. Ao invés de videografismos, as fotografias serão manipuladas pelas mãos da Rita . A ideia é fazer um filme intimista e revelador que consiga fazer o público se emocionar.