Cássia Kis (“Segundo Sol”) será mãe de Renato Góes (“Os Dias Eram Assim”) mais uma vez no filme de longa-metragem “O Riso de Ariano”, baseado nas aulas-espetáculo do dramaturgo, ensaísta, escritor, poeta, professor e romancista paraíbano Ariano Vilar Suassuna, que conta com a direção artístca de José Eduardo Belmonte.
O filme de longa-metragem “O Riso de Ariano” é formado por cinco histórias diferentes, livremente inspiradas em diversos casos que o escritor Ariano Suassuna contava sobre a sua vida e sua forma de pensar, recolhidos a partir do registro de aulas-espetáculos, documentários e entrevistas. É uma biografia inventada, onde episódios reais da vida de Ariano Suassuna, suas histórias e mesmo seus personagens se misturam numa obra que pode não ser sempre fiel aos fatos, mas é fiel a verdade maior de seu protagonista.
Cada uma das histórias é protagonizada por um Ariano em uma idade diversa: o menino, o jovem, o adulto e o velho. Em comum a todos os Arianos, o fato de descobrirem no riso uma forma de vencer as adversidades da vida e da morte. Os títulos de cada história remetem aos utilizados na literatura de cordel. Todas são narradas pelo Ariano, velho, o da última história. O texto da narração é recriado a partir das tiradas e da maneira de contar histórias que Ariano empregava nas suas aulas-espetáculo.
A primeira história é o Menino que Perdeu o Riso onde Ariano então com doze anos relata uma passagem do cotidiano de sua família, a inspiração da leitura de Shakespeare, em Hamlet, sua cabritinha de estimação Macbeth, a insistência em saber sobre a morte do pai e a autoridade de Cabo Trinta, que motiva Ariano a criar uma peça de Mamulengos inspirada em sua anedótica figura a qual o menino sempre presta continência.
A segunda história, Casamento do Mentiroso, Ariano já com 22 anos, conta como conheceu e viu pela primeira vez ZÉLIA sua esposa, então com 17 anos. Sua desolação ao vê-la e outras garotas na companhia de rapazes atléticos. Com ajuda de CHICO, que observa a cena em troca de auxílio judicial, ARIANO parte para conquistar a garota. Sucessivas mentiras e anedotas envolvem os dois personagens na epopeia de conquistar ZÉLIA. A partir dessas duas primeiras histórias, as demais também são inspiradas no talento de ARIANO SUASSUNA em compartilhar de forma singular e carismática, por meio dessas históricas, sua trajetória de vida e de profissão.